quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

OS ESPÍRITOS FALAM CONOSCO


Não há porque ter medo de espíritos, por Marcos Villas Boas - GGN

Para quem quer entender e estudar o espiritismo e o espiritualismo é só me seguir. 
Segundo estudos espíritas, os espíritos que desejam falar para o mundo material passam a exercitar-se com a máscara e o seu mais breve ou demorado êxito fica dependendo do treino e da habilidade com que a utilizam para vibrar, e assim transmitirem suas palavras aos terrícolas. 

Nem todos os espíritos se submetem aos treinos exaustivos com a máscara ectoplásmica, alegando alguns que nem sempre são compensados pelos esforços heroicos que efetuam para conversar com seus parentes e amigos encarnados. 

O BOM RESULTADO EXIGE MUITO ESFORÇO DA EQUIPE ESPIRITUAL 

O bom resultado entre os planos físico e etéreo-espiritual exige muito esforço dos desencarnados. Por isso, do grupo de trabalho espiritual também faz parte um coordenador, cuja tarefa principal é a de ensinar os espíritos comunicantes a “falarem” para a assistência, ensinando-os a manejarem as cordas vocais dos médiuns pela condensação de ectoplasmas, ou então a moverem a máscara com o aparelho de fonação estruturado na substância etéreo-espiritual. 

Outros cooperadores orientam os comunicantes para se ajustarem, em tempo certo, ao círculo de operações atingível pelo ectoplasma do médium; ou então movem a “trombetas”, ligam o tubo espiritual de ampliação das vozes e fabricam as “varetas” para levitação de objetos, produção de ruídos ou pancadas nos móveis. 

A VOZ DIRETA EXIGE MUITA TÉCNICA POR PARTE DO ESPÍRITO 

Ante essas dificuldades, que exigem muita disciplina e perseverança, nem todos os espíritos desencarnados se submetem aos cursos e exercícios fatigantes que a técnica sideral exige a fim de se produzir a voz direta, pois o treino pode levar dias, meses e até anos, mobilizando intensos 

esforços e recursos por parte dos desencarnados para lograrem êxito integral nesse tipo de comunicação mediúnica. 

Daí os motivos por que nem sempre os frequentadores que comparecem assiduamente aos trabalhos de fenômenos físicos conseguem satisfazer o desejo ardente de “ouvir” a voz ou mesmo de “ver” o parente ou amigo desencarnado materializado, o que poderia lhes fortificar a convicção na sobrevivência do espírito, por cujo motivo passam a alimentar dúvidas capciosas sobre a procedência das demais vozes ou materializações que observam, uma vez que não se manifesta aquele que lhe mobiliza toda a ansiedade espiritual. 

No entanto, as sessões de fenômenos físicos são convincentes e maravilhosas para os frequentadores que logram a sorte de ver e trocar ideias com o familiar desencarnado e que se preste docilmente a todas as provas e sutilezas indagativas. 

Mas, infelizmente, há assistentes que por impaciência desistem de frequentar determinados trabalhos de efeitos físicos, justamente às vésperas de confabularem com o seu familiar querido, o qual há muito tempo treinava com a máscara ectoplásmica, afinando a laringe etérica, a fim de conseguir comunicar-se. 

LIVRO “MISSIONÁRIOS DA LUZ” - ANDRÉ LUIZ 
Vejamos agora no livro “Missionários da Luz”, o que André Luiz, descreve de uma sessão de voz direta que presenciou durante seu aprendizado no espaço. 

“Notando a perturbação vibratória do ambiente, em vista da atitude desaconselhável dos companheiros encarnados, disse Calimério ao controlador mediúnico: - Alencar, é necessário extinguir o conflito de vibrações. Nossos amigos ignoram ainda como auxiliar-nos harmonicamente, através das emissões mentais. É razoável se abstenham da concentração por agora. Diga-lhes que cantem ou façam música de outra natureza. Procure distrair-lhes a atenção deseducada”. “– André Luiz, falou o meu orientador em tom grave, improvisemos a garganta ectoplasmática. Não podemos perder tempo....” “É identificando-me a experiência, acrescentou: - Não precisa inquietar-se. Bastará ajudar-me na mentalização das minúcias anatômicas do aparelho vocal. A força nervosa do médium é matéria plástica e profundamente sensível às nossas criações mentais”. “Logo após, Alexandre tomou pequena quantidade daqueles eflúvios leitosos, que se exteriorizavam, particularmente através da boca, narinas e ouvidos do aparelho mediúnico, e como se guardasse nas mãos reduzida quantidade de gesso fluido, começou a manipulá-lo, dando-me a impressão de estar completamente alheio ao ambiente, pensando com absoluto domínio de si mesmo, sobre a criação do momento”. 

“Aos poucos, vi formar-se sobre meus olhos atônitos, um delicado aparelho de fonação. No íntimo do esqueleto cartilaginoso, esculturado com perfeição na matéria ectoplasmática, organizavam-se os fios tenuíssimos das cordas vocais, elásticas e completas, na fenda glótica e, em seguida, Alexandre experimenta emitir alguns sons, movimentando as cartilagens aritenóides (cartilagens da laringe)”. “Formara-se, ao influxo mental e sob a ação técnica de meu orientador, uma garganta 

irrepreensível”. “Com assombro, verifiquei que, através do pequeno aparelho improvisado e com a cooperação do som de vozes humanas guardadas na sala, nossa voz era integralmente percebida por todos os encarnados presentes”. 
Quem frequenta um centro espírita e assiste palestra pode ter percebido que nem todos os palestrantes falam por si. 
Eles estudam a matéria a qual vão falar, mas a maioria é interrompida por espíritos que querem falar sobre o mesmo assunto e acrescentar coisas que vão ilustrar melhor o tema. 
Muitos casos estão fora do ambiente de centro e é quando você pode estar conversando com alguém que pode até nem conhecer, em uma fila por exemplo, e na troca de palavras, essa pessoa falar para você coisas que podem te servir de alguma forma. Essa pessoa pode estar sendo uma transmissora de mensagem e, se depois de um dia você falar com ela de novo, é capaz dela nem se lembrar de nada do que te falou, ou lembrar só de partes. Há casos em que a pessoa se quer se lembra de tê-lo visto. 
Então, quando você estiver diante desses casos apenas agradeça a Deus e aos bons 
espíritos, pela mensagem. 


Um abraço!

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