quinta-feira, 23 de novembro de 2017

ENERGIAS NEGATIVAS - PARTE 2

Pibid - Física - UEM: Perguntas e Respostas sobre Raios

Como eu disse na parte 1, as energias ruins ou boas começam em você. As invasões são comuns em qualquer tipo de gente, boa ou má, a diferença entre ser atacado ou invadido e não deixar que isso permaneça, é uma questão de observação e atitude.
O seu eu é o princípio de tudo. Depois a sua casa, a sua rua, o seu bairro, a sua cidade, o seu Estado, o seu país e o mundo.
Fica todo mundo falando de paz, mas a paz começa no eu. Se eu estou em paz e procuro dar paz aos outros, é o que leva o princípio da paz. Não adianta eu gritar que quero paz se a agitação começa em mim. Não é viver zen, de boa, deixando tudo rolar sem falar nada. É o equilíbrio. É saber o que dizer, como dizer e porque dizer. É entender o que realmente vale à pena brigar ou apenas conversar. É perceber se você está nervoso e está descarregando nos outros.
É importante perceber se você faz as pessoas de lata de lixo ou está sendo uma lata de lixo, se dando ao deleite de ouvir ou de fazer reclamações incessantemente.
Tem umas coisas muito simples a se fazer como o agradecer a Deus, ao Universo ou a qualquer um, por qualquer coisa que lhe façam de bom. Isso é um detalhe pequeno mas que funciona bem.
No começo fazemos com interesse já que eu estou dizendo que funciona mas deixe isso ser um hábito. Agradeça até pelo cachorro ter saído da sua frente. Agradeça por ter comido, por ter dinheiro, por ter trabalho, por ter uma família, ou pelo que você quiser e gostar, como agradecer por ter um video game.
Simples assim.
Você fica se incomodando com a vida da vizinha se esquecendo da sua. Isso gera inveja, olho grande e raiva, fofoca, miséria. Se não tem nada pra fazer e sua vida tá uma bosta, apenas vai dar uma volta rezando, orando, tentando perceber que a sua bosta de vida é vc mesmo quem causa.
Tudo o que acontece com você, a culpa é exclusivamente sua. Ninguém tem absolutamente nada a ver com isso. Ninguém te joga no buraco a menos que você permita.
Aí você diz: - quero ver estar com a vida toda ferra, doente, com parentes doentes, desempregado, passando fome e ficar falando isso.
Eu te digo que você está nessa porque você só juntou isso pra sua vida.
Eu acredito em reencarnação e não é só dessa vida que trazemos as porcarias. De outras vidas também.
Como você vai ressignificar tudo e mudar de vida, é um passo de cada vez sem desistir.
O nosso cofrinho está no inconsciente e não sabemos o que realmente está dentro dele. Se você trabalha e não consegue se dar bem, observe o que acontece com os seus parentes próximos. Verifique se todos são ferrados porque foi isso que você aprendeu a ser. Está no seu registro.
Se você é namorador e gostaria de não ser, está gravado no seu inconsciente isso pra vc ser. Igualzinho aos nossos pais, tios, avós, bisavós e tataravós.
Como mudar isso a seu favor?
Vai ter que ler mais.

IR AO CENTRO ESPÍRITA PARA QUÊ?

Centro Espírita: espaço de paz, estudo e solidariedade | Ary Ramos

Existem maus profissionais e maus chefes religiosos em todos os lugares e religiões. 
Entender o espiritismo ou a macumba, a feitiçaria e a magia é uma questão de estudo. 
Muitas pessoas me perguntam coisas, mas no geral elas acham que eu sou macumbeira o que não é verdade porque macumba é uma espécie de tambor. Tem também quem fale que se macumba fosse bom seria bemcumba. 
O caso é que o homem tem uma natureza boa ou má. Tudo o que temos de referência do bem, vem de Jesus e assim mesmo não há provas de que ele sequer existiu na Terra. 
Em todo caso é melhor seguir os dez mandamentos e o que Jesus ensinou, o resto é consequência. 
As pessoas querem as coisas e querem a qualquer preço e não medem consequências. Temos também um sem número de médiuns sem escrúpulos que se dispõem a trabalhar com o que há de pior, dando trela ao egoísmo humano. 
Quando as pessoas vão a um centro de Umbanda, candomblé ou catimbó ou qualquer nome que se dê, em geral vão em busca de soluções para os problemas. Falta emprego, tudo bem, falta dinheiro, está doente, até aí está ótimo, mas a maioria vai para pedir o marido alheio, ou manipular situações a seu favor sem pensar muito bem nas consequências de tudo. 
Tudo parte do ser individual. Se alguma coisa me irrita, sou eu o culpado porque existe alguma coisa em mim que faz com eu me irrite com a situação e não é culpa do outro. Sou eu que atraio as situações. 
Ter raiva é tomar veneno esperando que o outro morra e geralmente estamos nos envenenando direto. 
Queria ver alguém ir ao centro para se curar. Não curar uma doença do corpo, mas curar seu próprio eu, seu próprio ego. 
Os pretos-velhos e caboclos são o maior patrimônio do espiritismo porque são os conselheiros mais sábios e pacientes que conheço. Mas, se esse ou aquele não faz o que eu quero e do jeito que eu quero, ele não presta e vou para outro e para outro até conseguir o mal de alguém. 
No outro lado está a vítima. A vítima de uma feitiçaria também é uma pessoa que está fraca, que não ora e vigia, como disse Jesus e se deixa levar pelas energias enviadas a ela. 
A perda de marido, a perda de emprego e outras coisas que nos acontece por inveja, por macumba alheia, é um aviso de que estamos com a porta aberta, com a mente aberta a sugestões e isso é só para justificar o fracasso. 
Se o casamento deu errado, vai embora e começa de novo. Peça ajuda para isso. Não pare para se vingar e aumentar a bola de neve. Se perdeu o emprego, tenha fé que você consegue se pedir ajuda, mas procurar uma casa espírita para se vingar é levar a sua sujeira para se sujar mais ainda e sujar a casa alheia também. 
O espiritismo é do bem, a macumba pode ser do bem, mas o encontro de pessoas do mal quando se dá, a produção é a pior possível. Ninguém gosta de perder o marido, por exemplo, por causa do orgulho, porque imagina que perdeu, mas no fim pode estar é ganhando. 
Ninguém perde nada do que não é seu ou apenas o tempo de ter ou estar em uma situação, acabou. Quanto mais se força, mais se perde. 
Nem tudo o que parece ruim hoje é ruim de fato. Acredito que ruim é permanecer insistindo em coisas que acabaram ou que está na hora de deixar ir. 
Quando um bom espírito te der um conselho, pense bem nele. 
Não é fácil pensar que somos nós o causador dos nossos problemas, mas o bom é saber que temos muitos bons espíritos para nos ajudar, nos aconselhar e nos curar. 
Faça bom uso da amizade daqui da Terra e do espaço e agradeça sempre por isso. 

Um abraço!
Regina

ENERGIAS NEGATIVAS - PARTE 1


QUE TODA ENERGIA NEGATIVA SEJA TRANSFORMADA EM LUZ PRA MIM PRA VOO ...

Quando você está cozinhando e queima a comida, o cheiro vai primeiro para a casa do vizinho e depois  enfesta a sua casa.
Assim são as energias negativas. Digo negativas porque as positivas que são os bons cheiros, dificilmente dura muito tempo.
Parece que estamos sempre queimando a comida ou papel, por exemplo, assim como os nossos vizinhos. Bem como, quando o mato queima, ou pneus, o cheiro invade terrivelmente o nosso ambiente, o nosso nariz e geralmente até dá dor de cabeça, aborrecimento, você começa a xingar, a se sentir mal.
Uma coisa leva a outra.A cada inconveniente que você passa, você gera outros tantos inconvenientes pra si e para os demais, ou seja, mais cheiro ruim, mais energia ruim vc gera e os demais também.
Eu costumo estudar as energias e leio de tudo para aprender a lidar com elas e aliviar meu nariz, meu cérebro e meu espírito delas.
Temos vários tipos de energias circulando em todos os lugares. Uma delas são as pessoais.
Uma forma de vc evitar trocar energia com alguém, principalmente quando você está se sentindo bem, é evitar tocar e ser tocado pelas pessoas. Não abrace qualquer um ou beije, ou até mesmo aperte as mãos de qualquer pessoa. Isso gera troca de energia. Costumo usar um dente de alho no bolso para evitar essa troca ou pelo menos diminuir a absorção da sujeira alheia.
Você leva um tempão para limpar a casa mas basta um pé sujo de lama para sujar tudo. 
Uma coisa que ainda não consigo fazer, é tirar o calçado para entrar em casa. Não devemos levar a sujeira da rua para dentro de casa através dos pés. Por isso que os orientais tiram os calçados ao entrar em qualquer ambiente (menos os corporativos).
Ir a cemitério e hospital também são lugares impregnados de energias negativas, também os bares, festas com bebidas alcoolicas, delegacias, enfim, locais de aglomeração, de lamentação e reclamação.
Cidades grandes onde as pessoas sofrem, transitam em conduções lotadas, trabalham muito e ganham pouco. Locais com diferenças sociais muito grandes gera muita inveja, tristeza, intrigas, mesquinharia e fia difícil não fazer comparações e gerar mais energia baixa.
Aí você diz: - então eu não vou sair de casa!
Você pode sair e ir onde quiser e fazer o que bem quiser, basta vigiar o que você diz, pensa e principalmente, o que sente e o que fala.
Sentar ao lado de alguém em qualquer lugar e essa pessoa fica só reclamando, contando histórias tristes de morte e doenças, é melhor ficar em pé bem longe dela.
Esse tipo de pessoa está sobrecarregado de energia baixa e quer distribuir isso com os demais porque ela tem de sobra.
Quando você se sentou ao lado de um estranho em qualquer lugar e essa pessoa ficou só contando coisas boas?
Coisas boas ninguém quer dar, quer só guardar.
Então, por experiência eu te digo, existem várias formas de você trabalhar para evitar essas energias de maneira excessiva. Ao menor sinal de desequilíbrio você deve procurar um meio de voltar à boa. 
Dependendo da religião, cada um tem seus métodos como orar, ler salmos bíblicos, tomar banhos com ervas, fazer defumador, usar patuás, ter uma casa com harmonia feng shui, isso tudo é muito válido mas, o fundamental é perceber que tipo de pessoa você é, e que energia você carrega e passa para as pessoas.
Uma coisa é certa, você só atrai o semelhante. Se você conhece um monte de gente que só reclama da vida é porque você tem algo em comum com elas. 
Um abraço
Regina

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

TIRAR CARTEIRA DE MOTORISTA depois dos 50 anos – FÁCIL OU DIFÍCIL?



Às vezes passamos por situações que pensamos ser exclusivas, mas por isso eu gosto de compartilhar a minha experiência porque pode servir para alguém.
Comecei o processo da CNH no sul do país em junho de 2017. Aqui tem um problema de condução porque não se tem ônibus na hora que se quer ou precisa e nem para qualquer lugar.
Então, paguei 2.400 reais em outra cidade sendo que o Detran ainda é em outra, só para carro. Comecei pagando táxi para outra cidade para ir ao Detran para tirar foto e em outro dia para o psicotécnico, exame de vista e entrevista com o psicólogo. Isso toma o dia todo.
Obs.: Se vc não passar tem que pagar a taxa e ir outro dia fazer de novo.
Depois de aprovada, comecei as aulas teóricas. Três meses de teórica estudando muito até chegar o dia em que vc tem que fazer pelo menos 25 pontos de simulado na auto escola por três vezes para eles marcarem a prova.
Consegui passar por isso pegando carona, mudando de horário pra adaptar ao ônibus, fiquei mais de hora esperando o ônibus sair, enfim, uma canseira danada.
Daí, marcaram a bendita prova que, de tanto estudar, passei com 27 pontos sendo que precisava apenas de 21.
Depois disso começamos a prática. São 14 aulas em uma cidade e 6 onde vc vai fazer a prova do Detran para aprender o percurso.
Mais táxi pra lá e pra cá, isso já somou uns 600 ou 700 reais.
Ainda vou fazer a última aula e depois eu conto se passei ou não. Preciso passar porque se não vou pagar mais 300 reais para fazer outra.
O aprendizado teórico é bem chato, extenso e uma tonelada de jeitos de ser multado que nem sempre conseguimos decorar.
A prática cansa mais ainda porque vc faz umas 5 aulas e percebe que está inseguro porque tem que aprender sobre o tamanho do carro e um monte de coisas que, pra quem nunca dirigiu, ainda não está no automático.
Na hora da baliza, apesar de falarem mal, pra mim foi mais fácil porque tem umas regras certas e pronto mas, dirigir na rua é osso.
Tem que ver as placas de pare e preferência ao contrário, esteja onde estiver. Parar duas vezes nas faixas, fazer curvas em “L”, perceber que vem um pedestre, um ciclista, e um monte de coisas além de controlar os pedais.
Na auto escola é fácil porque o instrutor tem pedais e pode parar se for preciso mas sozinho, é bem diferente.
Depois das aulas teóricas você fica com um milhão de leis e regras na cabeça inclusive sobre preferenciais sem sinalização e começa a dar medo de pegar o carro e sair sozinha.
Depois de 10 aulas eu comprei um carro e aí foi outro capítulo porque tudo no meu carro era diferente e o carro morria em cada esquina que eu parava e isso foi até me acostumar com o sistema do carro. Você vira o volante todo e depois não sabe pra onde virou. O carro tem muitos pontos cegos, tem que aprender a reduzir as marchas por causa de quebra molas sem sacudir o carro todo.
Isso tudo fica até engraçado falando assim mas na hora dá um frio enorme na barriga mas fui encarando. Procurando sempre ruas vazias pra estacionar pra não ficar presa entre carros e isso porque a minha cidade é bem pequena.
Um dia peguei a estrada com meu irmão e ele mandou eu acelerar a 80 e ainda tinha que desviar de buracos e me manter em linha reta. Não deu e baixei pra 60 e ele teve que ter paciência e fazer o dobro do tempo do percurso.
A gente começa a ouvir histórias de pessoas que tiraram a carteira e não dirigem porque ficaram com medo e eu não quero que você seja mais um.
Antes de pensar em tirar a carteira, pensa se você tem mesmo coragem. Veja se arranja alguém pra te ensinar um tiquinho ou pelo menos sentar no banco do motorista e mexer nos pedais com o carro parado.
Andar no lado do carona é totalmente diferente então, se tiver essa oportunidade aproveite porque isso vai te dar uma noção do que vc vai ter que fazer.
Ainda enfrento o problema de ter as pernas curtas e ter que colocar almofada no banco pra alcançar os pedais de forma correta.
Enfim, pense bem antes porque é tudo caro, estressante e já estou nessa, sem ter sido reprovada em nada, há 5 meses, ou seja, estamos iniciando novembro.
Ainda nem dirigi à noite.
Esqueci de falar do simulador da auto escola. Vc tem que ir lá 2 dias para passar em um simulador que parece um vídeo game mas que pelo menos não reprova e isso substituiu as aulas noturnas.
Nem de longe aquilo se parece com dirigir de verdade mas o Detran colocou essa regra.
Pra quem tem problemas de lateralidade (esquerda e direita) também tem que trabalhar isso porque você tem que ligar a seta e obedecer os comandos do instrutor ou depois, de alguém que te ensine o caminho ou até mesmo do GPS.
Eu entrei por necessidade porque morava em cidade grande e não precisava de carro mas aqui, se você não tem carro não sai de casa. Eu nem imaginava que iria passar  por tanto sufoco e cansaço.
Ainda tem o sapato. Não dá pra dirigir com qualquer sapato ou sandália. Comprei uma sapatilha que se prende bem no pé e tem a sola bem fina pra sentir bem os pedais.
37 Melhores Ideias de Mulher no volante | Aulas de direção, Auto ...
Concluindo a história, passei uns 7 meses entre as aulas teórica, prática, simulador, exame de vista, psicotécnico e finalmente cheguei na prova prática.
Nesse meio tempo comprei um carro e fiquei dirigindo na cidade para pegar mais prática e seguindo todas as regras aprendidas. Dirigia a 30, parava em todos os cruzamentos, enfim, para não criar vícios, eu fiz tudo conforme ensinaram e meu irmão foi andando comigo em algumas estradas para eu aprender.
No fim, chegou o bendito dia da prova prática ou melhor dizendo, o pesadelo da prova prática.
Na cidade em que fui fazer sempre disseram que os examinadores, que é um casal que trabalha no Detran, eram "carne de pescoço"e eu tinha que ficar muito atenta a tudo.
Fui calma mas, quando a mulher chamou meu nome para entrar no carro, eu tremia tudo, até o cabelo. 
Eu aprendi a dirigir em uma cidade tranquila, sem sinais de trânsito e com pouco movimento só que, na hora da prova, tive que fazer duas horas de aula antes para aprender o percurso de outra cidade porque era onde tinha o Detran e o lugar fatídico da prova.
A cidade é confusa, cheia de macetes porque estava sem algumas placas, sem sinalização no chão, canteiros muito estreitos e um monte de motoristas mal educados e péssimos no entorno.
Fiz a baliza e fomos pra rua. Eu fui a terceira a dirigir e, quando chegou em uma esquina para pegar uma preferencial, por não ter visão, cheguei o carro mais pra frente para avançar mas eu ia parar. Nesse eu "ia" parar, a examinadora pisou fundo no pedal e disse que eu estava invadindo a preferencial. Eu falei que ia parar porque inclusive minha perna estava no ar pra isso. Desculpe a expressão, "a vaca" pisou um segundo antes de mim e me reprovou. No Detran eu bati boca com ela mas de nada adiantou.
Na segunda vez eu fiz a prova com o marido dela e eu pensei que seria diferente porque estava mascando chiclete para me acalmar mas não deu outra. Entrei no carro tremendo até a alma e esqueci de puxar o freio de mão na baliza. O examinador não avisa e espera passar os 5 minutos da prova para dizer que você ficou reprovada. Ele poderia me mandar fazer de novo mas não, ele simplesmente deixa o tempo passar e dá ok e quando voce pensa que vai sair com o carro, ele manda você sair e ir embora. Achei isso uma sacanagem mas se é a regra, vamos nessa.
Resolvi dar um tempo porque cada prova custava 300 reais.
Isso foi em novembro de 2018. Eu fiquei com tanta raiva e me sentindo injustiçada que resolvi fazer tudo de novo só em janeiro porque também, conversando com os candidatos, descobri que as pessoas estavam fazendo a prova pela quarta ou quinta vez e comecei a fazer contas.
Conversei muito com outras pessoas que e aconselharam transferir o processo para outra cidade e assim eu fiz.
Fui em março e transferi o processo em outra auto escola e a minha surpresa foi no preço. Custava apenas 150 reais a transferência e a prova pagos ao Detran e paguei mais 100 reais por duas horas de aula para aprender o percurso e treinar a baliza.
Fiz tudo muito bem e os instrutores sempre me elogiando e me dando força até que chegou o bendito dia da prova.
Como sempre eu estava calma, a cidade era ótima, fiz as balizas de teste muito bem e rápido só que, na hora, quando foi a minha vez eu comecei a tremer.
Lutei comigo mesmo porque o incentivo que os instrutores me deram valeram muito nessa hora, bem diferente da outra auto escola que anunciava os examinadores como os capetas do inferno.
Tremia mas fiz a baliza e ficou afastado e fiz outra e consegui isso dentro dos 5 minutos do tempo.
Na rua, o examinador me chamou a atenção porque eu estava devagar em uma via preferencial e eu falei que o sinal estava fechado e não vi a necessidade de correr já que ia parar. Na hora de encerrar, porque fui a última, estacionei onde ele mandou só que afastado demais do meio fio mas ele não levou em conta.
Finalmente, em 3 de abril eu consegui passar e agradeço a auto escola que me estimulou e me deu força.
Para você ver que a figura do instrutor é importante. Por vezes o primeiro instrutor só ficava apontando meus erros e um dia eu falei pra ele me elogiar também quando fizesse certo. Voce fica se sentindo uma criança que não consegue fazer nada certo e fica levando bronca o tempo todo. Ele não levou em conta a idade, a coragem e nem o que isso significava um desafio, diferente de ter 20 anos.
Foi um processo bem difícil por causa da falta de sensibilidade do instrutor que era uma pessoa comum que aprendeu apenas técnicas de ensinar a dirigir. Não deve estar incluído no curso o aspecto psicológico do aluno.
Penso que isso é o maior causador do medo em pessoas que aprendem a dirigir, tiram a carteira e depois não dirigem.
A auto escola não anda com você em estrada ou em lugares com mais movimento. Tudo o que você sai sabendo sobre a vida real no trânsito está nas aulas teóricas. Na hora de você pegar o carro sozinha, a coisa muda de figura.
Eu levei um tempo para conseguir andar a 80 porque andar a 60 já me parecia demais porque na auto escola você mal consegue chegar a 40.
Essa de passar no quebra mola em segunda é outro problema. Meu carro é 1.0 ou seja, não tem potência e só passo nos quebra molas de ladeira em primeira e isso tive que aprender na marra depois que o carro perdia total velocidade depois do quebra mola. Considerando que no Paraná o que mais tem é sobe e desce de ladeiras, isso deveria fazer parte do aprendizado. Outra coisa é a ultrapassagem que só ensina na teoria ena real é complicado.
Você fica olhando placa, retrovisor, analisando as marchas, vendo pedestre, sinalização do chão e um monte de coisas ao mesmo tempo e o cara me reprova porque não puxei o freio de mão na baliza por nervosismo.
Ah! esqueci de dizer que também reprova o falo de não ligar a seta e por isso eu escrevi no pulso, a caneta, as palavras "seta e freio de mão" para não esquecer disso.
Você é obrigado a aprender sobre multas, primeiros socorros, mecânica e uma infinidade de coisas. Aprende a dirigir e só consegue dar no máximo 40 por hora e o governo fica fazendo campanha para você dirigir bem. Como?
Você sai da auto escola sabendo mexer no carro, para quem vai realmente aprender, e se depara com um trânsito agitado ou estradas sem qualquer experiência e nem todo mundo tem alguém para andar junto e dar uma ajuda e segurança.
Penso que o Detran devia rever esse conceito de aprendizado porque ele não dá ao futuro motorista que não sabia nada, uma real dimensão do que é dirigir. O que se aprende é controlar o carro mais ou menos e fazer o "diabo da baliza", ou seja, você pode dirigir até mal mas se não estacionar direito não passa. Como dirigir bem se você não tem experiência no trânsito? 
E tem mais. Você pensa que acabou?
Você recebe a carteira provisória por um ano e, se você tiver a mais insignificante multa, você perde a carteira e tem que voltar pra auto escola e pagar e passar por tudo de novo pelo tempo integral.
Gostou?
Só tenho carro porque aqui é um mal necessário mas é bem melhor andar de táxi, de Uber ou de carona porque o carro também dá uma despesa enorme que nem sempre compensa ter.
Se você mora em cidade grande, o seguro é caro, o estacionamento é caro, o mecânico é caro,além dos carros custarem uma fortuna e você ainda ter que dirigir por você e pelos outros. 
Eu fiz a sugestão da matéria em uma TV pra ver se o Detran admite pedagogos para reelaborar esse ensino porque eles gastam milhões em campanhas contra acidentes mas não ensinam as pessoas direito, na origem que é na auto escola.
Tem até auto escolas especializadas em pessoas que não conseguem dirigir depois da carteira porque ficaram com medo e isso é mais dinheiro que vai. Para mim, tudo isso está errado e, por ser educadora, percebo que o objetivo não está sendo alcançado no aprendizado e nem no resultado.

Depois de tirar a CNH e faltando ainda 5 meses para a definitiva:
Gente, quanto mais você dirige, mais você aprende sobre o carro, as estradas e ruas e começa a agir melhor. 
Eu tenho duas situações que são estradas viscinais (estradas vazias) que vão de uma cidade a outra e uma Rodovia que vai para a cidade maior. 
Talvez por ser mulher, meu senso de direção é péssimo e estou sempre precisando de uma pessoa ao lado para me ensinar o caminho. Às vezes até sei, mas fico insegura ainda quando vou para a cidade maior.
O trânsito em si não assusta porque já consigo dominar bem o carro para parar e andar devagar. Já vejo as placas bem mas fico ainda pensando que deixei de ver alguma coisa. Ter que entrar à direita no trânsito é chato porque não tenho segurança de estar vendo direito pelo retrovisor por causa da distância real do carro que vem atrás.
Fixar todas as regras é um caso sério como a história das rotatórias (nesse lugar tem um monte). 
Na dúvida, eu ando certinho de acordo com as velocidades estipuladas nas estradas e demorei muito para passar a 5a. marcha e ainda não estou muito boa nisso porque ultrapassa os 100km. 
O fato de andar no trânsito é chato porque tem muitas coisas para ver mas se você já passou da provisória e tem seguro, dá pra ir. 
Estacionar é outro problema que estou enfrentando. Aos poucos estou treinando em cidades menores mas com a ajuda de alguém. Tem horas que eu paro uns 50cm do meio fio e se tem espaço tento encostar mais.
Fazer baliza não dá a idéia real de estacionar de ré em espaço pequeno porque fazemos isso para passar na prova.
Eu só estou relatando a minha experiência e com a idade de 57 anos porque para os jovens essa problemática é quase nula.
Quando fui a primeira vez para a Rodovia para chegar na cidade maior, procurei me manter à direita (pista dos lerdos) e com a atenção na faixa do meio e olhando para a frente. Quem quisesse ultrapassar que se vire. Tem que evitar mudar de pista para que o de trás passe de boa.
Se tivessem mais aulas na auto escola que nos levasse a essas experiências de Rodovia, cidade maior e dirigir à noite, com certeza eu estaria mais segura mais isso não existe então, o melhor a fazer é arranjar uma pessoa para ir junto, com paciência.
Não tenha vergonha de dizer que tem medo, que está insegura e ria das suas besteiras. Peça ajuda mesmo porque só assim a gente vai conseguindo pegar experiência.
Dirigir à noite para longe nem pensar. Parece que não enxergo o suficiente, quem vem ou quem vai está sempre com farol alto e isso nos cega. A menos que alguém vá dirigindo na frente e você vai seguindo atrás, para mim ainda não dá.
O bom é sempre você dirigir no mesmo carro para aprender bem sobre ele. Eu tive problemas para passar em um quebra molas alto na ladeira acima em segunda marcha, aí eu tentei de primeira (porque é marcha de força) e deu certo.
É um saco quando alguém pára atrás bem junto principalmente caminhão e temos que ter controle da partida sem deixar o carro voltar. Eu vou acelerando antes de tirar o pé da embreagem porque acho mais difícil puxar o freio de mão e acelerar. Por isso eu sempre dou uma boa distância do carro da frente quando vou parar pensando em facilitar o da frente e esperando que Deus me recompense por isso.
Me falaram do ponto cego do carro e acabei descobrindo na prática com uma moto. Se ela estiver a um metro de distância na lateral esquerda ou direita (no meu carro) você não vê pelo retrovisor.
No fim, dirigir não é uma coisa que eu faço de boa ainda. Nessa cidade maior eu só vou em um lugar porque ainda não sei o caminho de outros lugares. Motoristas mais experientes disseram que o bom é saber o caminho e, a menos que você tenha alguém que ensine e que saiba dirigir para entender as regras de trânsito e guiar certo, ou alguém que ande à sua frente, é meio chato encarar porque os que vem atrás, principalmente em ruas estreitas, não tem paciência de esperar a gente parar para procurar placas para saber se podemos entrar nas ruas ou não.
No meu caso, essa cidade maior não é um lugar que eu ando a pé com frequência e nem vou tanto lá por isso não sei os caminhos. Quando você mora na cidade e conhece e ainda assim tem receio, ande a pé na mão dos carros e observe as placas com calma.
Prefiro andar com gente silenciosa para não me distrair. Não atendo o celular e fico querendo que meus olhos sejam de gato para ter certeza que vi tudo.
O senso de responsabilidade e o medo são as maiores travas e por isso estou usando até florais para ficar melhor mas dirigir, para mim, é uma necessidade e não um prazer.
Um abraço e até a próxima.
Continuando......
Hoje é fevereiro de 2021 e o processo de dirigir não mudou muito.
Aprendi bastante mas a coragem de ir longe, pegar rodovia não apareceu.
Faço o necessário mas prefiro andar de carona.
É importante sim ter tirado a carteira porque me ajuda em vários aspectos mas na hora de ir mais longe eu prefiro que alguém dirija.
Cuide bem do carro para ele não te deixar na mão e vai fazendo o que der. Não se envergonhe de não conseguir dirigir em trânsito intenso ou em rodovias. Faça tudo dentro do seu limite. 
Um abraço.
Regina


quarta-feira, 29 de março de 2017

PARA QUE SERVEM AS COMIDAS DE SANTO?

Muitas pessoas me perguntam por que arriar comidas se “santo não come”? 
Esta pergunta já de cara identifica que a pessoa desconhece ou ainda não se conectou com o mais importante e fundamental da nossa Religião: as energias. 


Tudo se move dentro das Energias Sagradas e os Orixás não são diferentes daquilo que conhecemos como Energias de Deus, Olorum, Zambi Oiapongue… enfim, seja qual for a nação ou fundamento. 

Estamos a todo momento utilizando Energia Cósmica e em muitas das vezes, desequilibramos as nossas forças por vários motivos e podemos acioná-la através da comida de santo, manifestação da natureza (Orixás) que necessitamos para nos fortalecer novamente. 
Imaginemos que somos um emaranhado de fios de energias com várias tomadas. Em alguns momentos da vida estamos ligados na tomada da emoção e desconectados das outras. Esta energia nos invade e como onda vai e vem e não conseguimos encontrar saída. Porém, temos outros fios que podem ser “ligados” e até diminuir a carga de energia emocional que causou desequilíbrio. 
Como fazer isso? Neste contexto entram as oferendas de Comidas de Santo. Elas servem para nos “ligar” a fios por que não conseguimos absorver a energia e também para equilibrar a energia em excesso que nos invade naquele momento. 
Toda oferenda é uma reposição de Forças do Universo que utilizamos ou desgastamos em nós mesmos em razão dos nossos desajustes, desacertos e dificuldades na vida. 
Um bom médium precisa conhecer bem as Forças da Natureza que são os Orixás e em que áreas eles atuam para ter a percepção correta de qual “tomada” precisa ser mexida neste emaranhado de fios. 
Além disso, precisa conhecer e saber que todo o Universo foi criado e é equilibrado em cima dos 4 elementos: Terra, Fogo, Ar e Água. 
Quais elementos de Axé representam estes compartimentos? 

TERRA – consumimos este elemento quando estamos cuidando de problemas de sobrevivência no mundo: se temos o pão na mesa, o dinheiro para pagar as contas, como está o corpo físico. O elemento que trabalha Terra é o MEL. Ele traz poder de concretização. Muito mel pode paralisar. As comidas regadas com mel possuem um objetivo concreto e físico. 



FOGO – estamos consumindo quando estamos sendo chamados a ter muita iniciativa, tomar decisões, tiver enfrentamentos, coragem. O elemento que trabalha Fogo são os azeites. Eles trazem os “rebuliços” necessários para o avanço. Muitas vezes precisamos transgredir, quebrar regras para abrir espaço para o novo e estamos apegados e paralisados. As comidas com os azeites trazem movimento. 



AR – consumimos Ar quando estamos planejando, pensando muito, sonhando acordados, nos relacionando com os outros, interagindo e comunicando. O elemento que trabalha Ar é o Oti (bebidas: cachaça, vinho branco…). Muito ar tira os pés do chão e a pessoa sabe de todas as coisas, mas não consegue concretizar nada. Vive no mundo da imaginação, mas se analisamos a vida dela, é só teoria. Nada de concreto. As oferendas com Oti impulsionam os sonhos, as ideias, o planejamento, e pessoas com dificuldade de relacionamento precisam deste elemento para interagir. 



ÁGUA – consumimos Água quando estamos lidando com as nossas emoções de amor ou ódio. Com todo tipo de emoção positiva ou negativa. Questões familiares, conjugais, afetivas, sofrimentos, quando estamos nos sacrificando por alguém, enfim, vamos nos inundando ou ficando escassos deste compartimento. É a própria Água que se representa nos 4 elementos. 

A LUZ gera Água e a Água gera Vida. Não podemos viver sem amor, sem nos envolver com o outro, sem compartilhar o que temos, sem compaixão. As oferendas com Água trabalham emoções. 




Precisamos repor para a Natureza a parte de Deus que utilizamos mal, que desequilibramos. 
A energia existe em abundância no Universo e como fonte inesgotável TUDO vem da combinação destes 4 compartimentos ou elementos, inclusive nós. 
Por isso precisamos conhecer bem o que receitar para as pessoas que buscam a sua cura e até para nós mesmos, por que o tempo todo temos nossos altos e baixos na vida. 
Para isso entram as Comidas de Santo. 
Não estamos falando de “comida para comer”, mas de reposição de Energia Cósmica. 



Somente o homem é capaz de danificar, esgotar e desequilibrar a Natureza, de consumir de forma irresponsável e ignorante. 
Realmente “Santo não come” na concepção física da expressão. Mas estamos numa religião ritualística e o ato de preparar uma Comida, conhecendo os elementos utilizados, é um ato de magia, de amor para o desprendimento de uma energia necessária e sua volta à natureza ou para a conexão de uma energia que irá curar o indivíduo. 
E quando não despachamos estas comidas? Você “apodrece” o seu pedido inicial. Tudo tem seus ciclos. A Natureza é assim: início, meio e fim. Uma comida de Santo só pode ser considerada que foi ritualisticamente bem feita quando preparamos, arriamos e despachamos. Isso é ser responsável pela energia que manipulou. 
Sejamos médiuns conscientes, estudiosos e responsáveis por nossa jornada espiritual e principalmente precisamos compreender que a boa fé de quem busca o nosso Axé precisa ser respeitada e cuidada.
Axé!