domingo, 8 de março de 2015

APOMETRIA - O QUE É E SUAS LEIS


O que é Apometria? - YouTube

A prática vai além do conhecimento teórico. Aprenda mais: Apometria Prática - Para uso pessoal

HISTÓRIA
O Dr. José Lacerda de Azevedo, médico da turma de 1950, em Porto Alegre, foi carinhosamente qualificado por seus pares, como o “Preceptor da Medicina Espiritual”. 
Durante o ano de 1965, esteve em Porto Alegre, um psiquista porto-riquenho chamado Luiz Rodrigues que realizou uma palestra no Hospital Espírita de Porto Alegre, demonstrando uma técnica que vinha empregando nos enfermos em geral, obtendo resultados satisfatórios. 
Denominada Hipnometria, essa técnica foi defendida no VI Congresso Espírita Pan-americano, em 1963, na cidade de Buenos Aires. Essa técnica consistia na aplicação de pulsos magnéticos concentrados e progressivos no corpo astral do paciente, ao mesmo tempo em que, por sugestão, comandava o seu afastamento. 
O Sr. Luiz Rodrigues era um investigador, não era espírita e tampouco médico, mas trouxe possibilidades novas e um imenso campo para experimentação se conduzidas com métodos objetivos e sistemáticos. 
Imediatamente, o Dr. José Lacerda testou a metodologia com Dona Yolanda, sua esposa e médium de grande sensibilidade. Utilizando a sua criteriosa metodologia, a sua sólida formação doutrinária, a observação constante dos fenômenos, aprimorou solidamente a técnica inicial (Hipnometria), designando-a por “Apometria”. Identificou-se na época, um grande complexo hospitalar na dimensão espiritual, denominado Hospital Amor e Caridade, de onde partiam o auxílio e a cobertura aos trabalhos assistenciais dirigidos por ele, para sanar os “distúrbios espirituais”. 
O termo Apometria vem do grego Apó - preposição que significa além de, fora de, e Metron - relativo à medida. Representa o clássico desdobramento entre o corpo físico e os corpos espirituais do ser humano. Não é propriamente mediunismo, é apenas uma técnica de separação desses componentes. 
Os distúrbios espirituais são classificados como: 
-Indução Espiritual; 
-Obsessão Espiritual; 
-Pseudo-Obsessão; 
-Simbiose; 
-Parasitismo; 
-Vampirismo; 
-Estigmas Cármicos não Obsessivos: 
-Físicos e Psíquicos; 
-Síndrome dos Aparelhos Parasitas no Corpo Astral; 
-Síndrome da Mediunidade Reprimida; 
-Arquepadias (magia originada em passado remoto); 
-Goécia (magia negra); 
-Síndrome da Ressonância Vibratória com o Passado; 
-Correntes Mentais Parasitas Auto-induzidas. 

O êxito da Apometria reside na utilização da faculdade mediúnica para entrarmos em contato com o mundo espiritual da maneira mais fácil e objetiva, sempre que quisermos. Embora não sendo propriamente uma técnica mediúnica, pode ser aplicada como tal, toda vez que desejarmos entrar em contato com o mundo espiritual. 
A Apometria é uma técnica de desdobramento que pode ser aplicada em todas as criaturas, não importando a saúde, a idade, o estado de sanidade mental e a resistência oferecida. É um método geral, fácil de ser utilizado por pessoas devidamente habilitadas e dirigentes capazes. 
O dirigente capaz, não é aquele que memoriza toda a sistemática de um trabalho de apometria, mas sim aquele que, entende o que, como e porque o trabalho deve ser realizado de uma determinada maneira, assim como pesquisa sempre junto a sua equipe, as informações e acontecimentos inerentes ao trabalho. 
Para tal, o dirigente deve se valer das treze leis da apometria, assim como das técnicas apométricas desenvolvidas para facilitar e orientar os trabalhos. 
O trabalho de apometria é sempre realizado por uma equipe, constituída por: Dirigente titular; Dirigente substituto; Médiuns de incorporação; Médiuns videntes; Doador de energia, e Notário ou "Escriba.". 


As 13 leis da apometria: 

PRIMEIRA LEI: - LEI DO DESDOBRAMENTO ESPIRITUAL 

-Técnica: Nesta Lei geral se baseia a Apometria. No campo dos fenômenos anímicos a técnica de sua aplicação representa uma verdadeira descoberta. Ela possibilita explorar e investigar o plano astral, com bastante facilidade. Não dá condições, é evidente, de nos aprofundarmos até abismos trevosos do interior do planeta, nem nos permite a ascensão a píncaros espirituais, mas com ela podemos assistir os desencarnados na erraticidade, com vantagens inestimáveis tanto para eles como para os encarnados que lhes sofrem as obsessões. A técnica é simples. Com o comando, emitem-se impulsos energéticos através de contagem em voz alta - (tantos e tantos números) quantos forem necessários. De um modo geral, bastam sete - ou seja, contagem de 1 a 7 ". 
Toda vez que, em situação experimental ou normal, dermos uma ordem de comando a qualquer criatura humana, visando à separação de seu corpo espiritual - corpo astral - de seu corpo físico, e, ao mesmo tempo, projetarmos sobre ela pulsos energéticos através de uma contagem lenta, dar-se-á o desdobramento completo dessa criatura, conservando ela sua consciência. 
A aplicação desta técnica possibilita explorar e investigar com facilidade o plano astral. O comando é dado enquanto emitem-se impulsos energéticos através de contagens em voz alta. Nos manuais de apometria, principalmente nas obras do Dr. Lacerda, esclarece-se que a contagem de 1 até 7 geralmente é suficiente, porém se for preciso deve-se contar quantos números forem necessários. 
Uma das muitas críticas que a Apometria recebe daqueles que ainda não têm sequer um certo conhecimento é sobre a necessidade de realizar contagens e ou estalar os dedos quando se pronuncia os números. De fato, as contagens e comandos, não podem ser confundidos com atos ritualísticos, o que muitos espíritas ortodoxos alegam sobre a metodologia da Apometria. Todavia, o próprio Dr. Lacerda explicou que as contagens não são usadas como rituais, mas uma forma prática de verbalizar a emissão de energia mental. O trabalho é mental, portanto as contagens são uma forma de apoio e de organização, pois qualquer palavra poderia ser dita, ou até mesmo não dita, já que a energia é emitida pela mente. 
O desdobramento é produzido pela emissão da energia da mente que, direcionada pelo comando, cria o fluxo energético formado pelas forças cósmicas e mental/física. Logo, é justamente um fenômeno anímico do médium/operador (emissão de energia própria) que permite o desdobramento. Este é um dos diferenciais das técnicas da Apometria: a passividade dos médiuns é substituída por atividade e participação direta nos planos astrais. 

SEGUNDA LEI: - LEI DO ACOPLAMENTO FÍSICO 

Toda vez que se der um comando para que se reintegre no corpo físico o espírito de uma pessoa desdobrada, (comando se acompanhado de contagem progressiva, dar-se-á imediato e completo acoplamento no corpo físico) ". - A Lei do Acoplamento físico tem sua aplicação ao inverso do desdobramento, ou seja, aplica-se a mesma técnica para reverter o desdobramento ou reacoplar. 
-Técnica: Se o espírito da pessoa desdobrada estiver longe do corpo, comanda-se primeiro a sua volta para junto do corpo físico. Em seguida, projetam-se impulsos (ou pulsos) energéticos através de contagem, ao mesmo tempo que se comanda a reintegração no corpo físico. Caso não seja completa a reintegração a pessoa sente tonturas, mal-estar, sensação de vazio que pode durar até algumas horas. Via de regra há reintegração espontânea, instantaneamente ou em poucos minutos (mesmo sem comando); não existe o perigo de alguém permanecer desdobrado, pois o corpo físico exerce atração automática sobre o corpo astral. 
Apesar, não se deve deixar uma pessoa desdobrada, ou, mesmo, mal acoplada, para evitar ocorrência de indisposições de qualquer natureza, ainda que passageiras. Assim, ao menor sintoma de que o acoplamento não tenha sido perfeito, ou mesmo que. se suspeite disso, convém repetir o comando de acoplamento e fazer nova contagem. 
No atendimento dos pacientes, temos encontrado pessoas com corpos desdobrados e afastados do Corpo Físico, em grande desarmonia, formando verdadeiras linhas de perturbação. 


TERCEIRA LEI: LEI DA AÇÃO À DISTÂNCIA, PELO ESPIRITO DESDOBRADO. 
(Lei das Viagens Astrais comandadas por agente encarnado)

Toda vez que se ordenar ao espírito desdobrado do médium uma visita a lugar distante, fazendo com que esse comando se acompanhe de pulsos energéticos através de contagem pausada, o espírito desdobrado obedecerá à ordem, conservando sua consciência e tendo percepção clara e completa do ambiente (espiritual ou não) para onde foi enviado. 
-Técnica: Ordena-se ao médium desdobrado a visita a determinado lugar, ao mesmo tempo que se emite energia com contagem lenta. Ele se desloca seguindo os pulsos da contagem, até atingir o local estabelecido. Como permanece com a visão psíquica, transmite, de lá, descrições fiéis de ambientes físicos ou espirituais, nestes últimos se incluindo a eventual ação de espíritos sobre encarnados. 
Este tipo de desdobramento exige certos cuidados com o corpo físico do médium, que deve ficar em repouso - evitando-se até mesmo que seja tocado. O conhecimento desta lei é muito útil nos trabalhos mediúnicos, pois possibilita ao médium treinado visitar locais no astral ou no mundo físico, localizar e examinar pacientes, informando ao dirigente dos trabalhos a sua situação ou mesmo atuar auxiliando espíritos socorristas ou socorrendo necessitados. 
Os pacientes desdobrados, geralmente tem condições de informar qual a sua real situação, revelando se o seu problema é obsessão ou simples ressonância com o passado, a causa de suas aflições. Nesse caso, podem auxiliar o dirigente que pode aproveitar essas informações para o diagnóstico e uma boa orientação do tratamento. Já os médiuns desdobrados, quando acompanham o paciente em viagem ao passado, podem localizar vítimas e socorrê-las, transportando esses infelizes em campos magnéticos comandados pela mente do dirigente dos trabalhos. 
Em caso de ressonância com o passado, pode-se levar o paciente a reviver e rever situações desagradáveis e não resolvidas, dando um melhor direcionamento e solução a esses recalques, geralmente conseguindo libertá-lo das fontes desarmonizadoras. Aliás, essa é a técnica de cura utilizada nas terapias de vida passada. 

QUARTA LEI: - LEI DA FORMAÇÃO DOS CAMPOS-DE-FORÇA. 
(Campo Vibracional Amoroso) 

Toda vez que mentalizarmos a formação de uma barreira magnética, por meio de impulsos energéticos através de contagem, formar-se-ão campos-de-força de natureza magnética, circunscrevendo a região espacial visada na forma que o operador mentalizou ou imaginou. 
Hoje, quando precisamos transportar espíritos violentos para outras dimensões espaciais ou contê-los, não usamos mais esta lei. Mentalizamos um campo vibracional amoroso que podem ser piramidais, esféricos, cúbicos, cônicos ou qualquer outra forma que se desejar, o que facilita sobremaneira o trabalho desobsessivo. Podem ser também utilizados na proteção dos ambientes de trabalhos mediúnicos. 
Outras vezes, ao nos defrontarmos com barreiras ou construções destinadas ao mal no astral inferior, aí sim, podemos nos utilizar dessa lei mentalizando instrumentos visando a demolição desses campos e a libertação dos espíritos que normalmente aí se encontram aprisionados, bem como destruir aparelhos e laboratórios destinados a tortura de encarnados e desencarnados. 
-Técnica: Mentalizamos fortemente uma barreira magnética e projetamos energias para sua concretização, através de contagem até sete. Há de se formar um campo-de-força simples, duplo ou triplo, e com frequências diferentes conforme desejarmos. A densidade desses campos é proporcional à força mental que os gerou. Os antigos egípcios eram peritos nessa técnica, pois seus campos-de-força duram até hoje, conforme temos verificado. Usavam-no para a proteção de túmulos, imantação de múmias e outros fins. 
Exemplo de um Campo Magnético (Pirâmide - Cruz luminosa - Mesa) mentalizado pelo dirigente do trabalho mediúnico com Apometria, destinado a auxiliar a segurança organizada e mantida pelos mentores espirituais. 


QUINTA LEI: - LEI DA REVITALIZAÇÃO DOS MÉDIUNS 

Toda vez que tocarmos o corpo de um médium (cabeça ou mãos) mentalizando a transferência de nossa força vital, acompanhando-a de contagem de pulsos, essa energia será transferida. O médium começará a recebê-la, sentindo-se revitalizado. 
-Técnica: Pensamos fortemente na transferência de energia vital de nosso corpo físico para o organismo físico do médium. Em seguida, tomamos as mãos do médium ou colocamos nossas mãos sobre sua cabeça, fazendo uma contagem lenta. 
A cada número pronunciado, massa de energia vital - oriunda de nosso próprio metabolismo - é transferida de nosso corpo para o médium. A técnica é simples, como diz o enunciado, é a mesma técnica de passe ou imposição de mãos, aplicada com conhecimento das leis da física e força da mente. 
Existem grupos de médiuns que trabalham em média de três a quatro horas sem nenhum cansaço pois, na atualidade treinamos os médiuns para que entreguem à passividade só 50% de suas possibilidades mediúnicas mantendo o máximo de consciência. Com essa providência, ao invés do fenômeno de incorporação, teremos somente a sintonia com o espírito. Como resultado temos melhor rendimento, baixo gasto energético e o médium pode interferir na comunicação, a qualquer momento, e informar detalhes sobre a vida do espírito. 


SEXTA LEI: - LEI DA CONDUÇÃO DO ESPÍRITO DESDOBRADO, DE PACIENTE ENCARNADO, PARA OS PLANOS MAIS ALTOS, EM HOSPITAIS DO ASTRAL 

Espíritos desdobrados de pacientes encarnados somente poderão subir a planos superiores do astral, se tiverem livres de teias magnéticas. 
-Técnica: É comum ao desdobrar-se um paciente a fim de conduzi-lo ao plano astral superior (para tratamento em hospitais) e encontrá-lo, já fora do corpo, completamente envolvido em sudários aderidos ao seu corpo astral, laços, amarras e toda a sorte de teias de natureza magnética, colocadas por obsessores interessados em prejudicá-lo. 
Nesses casos, é necessária uma limpeza perfeita do corpo astral do paciente, o qual pode ser feito, e de modo muito rápido, pelos espíritos dos médiuns desdobrados. Se estes não puderem desfazer os nós ou não conseguirem retirar esses incômodos obstáculos, o trabalho será feito pelos socorristas que nos assistem. 
Note-se que os passes habitualmente ministrados em casas espíritas são ineficazes nesses casos, pois o passe age apenas sobre a aura do paciente, e mais no campo vibratório. 
Com frequência fornecemos energias aos médiuns desdobrados, para que possam retirar do paciente essas teias e o material mais pesado. Lembramos que é sempre através de contagem que se transfere qualquer forma de energia. Insistimos: a contagem até sete (ou mais) nada tem de místico nem constitui ato mágico. Acontece que, em geral, 7 ou 10 impulsos energéticos são suficientes. 
Essas "amarras" são muitas vezes em forma de algemas, cordas, microprocessadores, rádio emissores, metais que liberam partículas no organismo humano, parafusos (rosca contrária) embutidos nas articulações das pessoas, etc., operações realizadas nos corpos sutis, mas que provocam dores, desarmonias e problemas em nível físico, muitas vezes inutilizando a pessoa. 
Temos notado que esses instrumentos ou aparelhos são muitas vezes de alta tecnologia, onde inteligências privilegiadas atuam a serviço do mal utilizando-se dos modernos conhecimentos da cibernética, eletrônica, mecânica, física, química, biologia, etc. 
Os mesmos são colocados também em órgãos vitais provocando reações de difícil diagnóstico médico. Como forma de removê-los procedemos a uma limpeza através da cromoterapia mental, após incorporá-la num médium experiente. O próprio médium sentindo as dificuldades do paciente e onde mais os bloqueios atuam, pode mais facilmente remove-los. 
Instruindo o paciente, através do desdobramento, ele mesmo atua na limpeza e liberação das amarras, recuperando suas possibilidades energéticas. (As cores que mais usamos são, por ordem: verde-suave, violeta-forte, amarelo-limão-cintilante, azul-celeste e rosa). Após isso nos parece então que entra a maior colaboração e atendimento dos espíritos socorristas (companheiros de trabalho desencarnados) que atuam junto aos encarnados nas mesas mediúnicas, ficando o paciente liberado para encaminhamento a hospitais no astral ou ao retorno imediato a seu corpo físico. 


SÉTIMA LEI: -LEI DA AÇÃO DOS DESENCARNADOS SOCORRISTAS SOBRE PACIENTES DESDOBRADOS 

Espíritos socorristas agem com muito mais facilidade sobre enfermos se estes estiverem desdobrados, pois que uns e outros, desta forma, se encontram na mesma dimensão espacial. 
-Técnica: Estando os pacientes no mesmo universo dimensional dos espíritos protetores (médiuns, técnicos, enfermeiros e outros trabalhadores), estes agem com muito mais profundidade e rapidez. Os diagnósticos tendem a ser mais precisos e as operações ou cirurgias astrais também são facilitadas, pois quase sempre o espírito do paciente é conduzido a hospitais do astral que dispõem de abundantes equipamentos, recursos altamente especializados, com emprego de técnicas médicas muito avançadas e aperfeiçoadas. 
A Apometria, desdobrando os pacientes para serem tratados, concorre decisivamente para o êxito de seu tratamento espiritual - e poderá se constituir em importante esteio no tratamento dos espíritos. Não está longe o dia, acreditamos, em que a Medicina será integral: enquanto médicos encarnados tratarem das mazelas físicas, seus colegas desencarnados se encarregarão das enfermidades do espírito, encarnados e desencarnados trabalhando juntos. 
Como a maioria das doenças, talvez 80% delas, começam no corpo astral, bem se pode imaginar a extensão das aplicações da Apometria, especialmente no campo das doenças mentais. Nessas, a terapêutica é grandemente facilitada, pois é viabilizado o tratamento e afastamento de obsessores, causa mais frequente das psicopatias". 

OITAVA LEI: - LEI DE AJUSTAMENTO DE SINTONIA VIBRATÓRIA DOS 
ESPÍRITOS DESENCARNADOS COM O MÉDIUM OU COM OUTROS ESPÍRITOS DESENCARNADOS, OU DE AJUSTAMENTO DE SINTONIA DESTES COM AMBIENTE PARA ONDE, MOMENTANEAMENTE, FOREM ENVIADOS 

Pode-se fazer a ligação vibratória de espíritos desencarnados com médiuns ou entre espíritos desencarnados, bem como sintonizar esses espíritos com o meio onde forem colocados, para que percebam e sintam nitidamente a situação vibratória desses ambientes. 
-Técnica: Quando se quiser entrar em contato com desencarnado de nível vibratório compatível com nosso estado evolutivo, presente no ambiente, projeta-se energia em forma de pulsos rítmicos, ao mesmo tempo que se comanda a ligação psíquica. Por esta técnica se estabelece a sintonia vibratória entre o sensitivo e o desencarnado, facilitando grandemente a comunicação. Ela abre um canal sintônico entre a frequência fundamental do médium e a do espírito: ao comandar esta técnica, os pulsos energéticos fazem variar a frequência do sensitivo do mesmo modo como acontece nos receptores de rádios, quando giramos o dial. 
Se o espírito visitante tiver padrão vibratório baixo ou se estiver sofrendo muito, o médium abaixa sua tônica vibratória ao nível da entidade, e fica nessa situação até que ela se retire. Tão logo acontece a desincorporação, devemos elevar o padrão vibratório do médium. Se isso não for feito, o sensitivo ficará ainda por algum tempo sofrendo as limitações que o espírito tinha, manifestando sensações de angústia, opressão, mal-estar etc. 
Quando, nos atendimentos esses irmãos reagem violentamente nos ameaçando, - na maioria das vezes apenas porque se consideram vítimas inocentes, e negam-se a reconhecer que a Lei Divina apenas lhes fez experimentar a colheita da semeadura imprudente do passado buscamos sintonizá-los com seus familiares, geralmente esquecidos, pois, pela fixação no ódio e na vingança perderam o contato com laços afetivos. Fazê-los ver que têm chances de reencarnar e ter uma vida bastante harmoniosa e que nós mesmos, que no mais das vezes saímos dos mesmos lugares no astral inferior, somos o exemplo desta possibilidade. A visão panorâmica (passado, presente e futuro) do encadeamento cármico implica iluminação instantânea do espírito, pois aí ele percebe que não era nenhuma vítima inocente, e no mais das vezes foi mais cruel do que sua atual vítima. 
Muitas vezes também os médiuns novatos são assediados por obsessores ligados ao seu passado e que vendo seus desafetos encaminharem-se para a vivência evangélica e sentindo que lhes fica mais difícil alcançá-los, agem rapidamente vibrando seu ódio e tentando fazer com que desistam do caminho do bem. Devemos estar precavidos para essas investidas, pois muitos médiuns promissores abandonam a mediunidade nessa fase e mais tarde amargam pesadas obsessões, pois em muitos casos a mediunidade se manifesta motivada por resgate Cármico ou compromisso que o médium assumiu no astral antes de sua encarnação. 

NONA LEI: - LEI DO DESLOCAMENTO DE UM ESPÍRITO NO ESPAÇO E NO TEMPO. 

Se ordenarmos a um espírito incorporado a volta a determinada época do passado, acompanhando-a da emissão de pulsos energéticos através de contagem, o espírito retorna no tempo à época do passado que lhe foi determinada. 
- Técnica: Costumamos fazer o espírito regressar no passado para mostrar-lhe suas vivências, suas vítimas, sua conduta cruel e outros eventos anteriores a existência atual, no objetivo de esclarecê-lo sobre as Leis da Vida. Também usamos essa técnica, e com grande proveito para conduzir magos negros ao Passado, a fim de anular os campos energéticos que receberam em cerimônias de iniciações em templos. 
A mesma técnica temos aplicado com ótimos resultados nos tratamentos de pacientes encarnados, rebeldes, perturbados, viciados etc., que na maioria das vezes, adotam diante da vida uma postura de fuga e, desencorajados, negam-se a enfrentar as realidades que suas provas lhe impõem, julgam-se vítima inocentes que "não pediram para nascer", debitando a culpa de suas mazelas aos pais, aos outros, à sua condição, ou a Deus. Esqueceram que no mais das vezes imploraram à Bondade Divina uma oportunidade de obter um corpo físico que lhes aliviasse a consciência incendiada de remorsos. Então uma conscientização bem orientada para esse tipo de paciente encarnado produzirá resultados "milagrosos". Principalmente quando trabalhamos com o processo de Desdobramento Múltiplo e Dissociação de Níveis, pois nos dá a possibilidade de trabalhar com cada uma das partes do agregado homem-espírito, dando uma melhor condição de sincronia dos fluxos que fluem das estruturas superiores do espírito para o nível de consciente e deste para as mesmas, melhorando o discernimento e diminuindo as desarmonias comportamentais. 

DÉCIMA LEI: -LEI DA DISSOCIAÇÃO DO ESPAÇO-TEMPO 

Se por aceleração do fator Tempo, colocarmos no futuro um espírito incorporado, sob comando de pulsos energéticos, ele sofre um salto quântico, caindo em região astral compatível com seu campo vibratório e peso especifico cármico Km negativo ficando imediatamente sob a ação de toda a energia Km de que é portador. 
-Técnica: Chamamos de Km o peso específico do Carma do indivíduo, isto é, a energia cármica negativa de que está carregado. Constitui a massa cármica a resgatar de uma determinada pessoa; por ser assim individual, consideramo-la específica. O fator m indica a massa maléfica desarmônica. Esta Lei é importante porque nela se baseia uma técnica para tratamento de obsessores simples, mas renitentes. Observamos que um espírito, ao ser dissociado do espaço em que se encontra, através da aceleração do fator tempo, dá um verdadeiro salto quântico (à semelhança dos elétrons, nos átomos). Consegue instalar-se num espaço do futuro hostil (espaço frequentemente ocupado por seres horrendos, compatíveis com a frequência vibratória do recém-chegado viajante). 
Nesses casos de dissociação do Espaço-Tempo ocorre fenômeno sobremaneira interessante. Ao acelerar-se o Tempo, a carga cármica a resgatar que normalmente seria distribuída ao longo do tempo, 300 anos, por exemplo - fica acumulada, toda de uma só vez, sobre o espírito. Essa é a causa da sensação de terrível opressão, de que começa a se queixar. Desse incômodo, mas momentâneo mal-estar, podemos nos servir, apresentando-as como provas das consequências de seus atos e de sua repercussão negativa na harmonia cósmica. 
A técnica é muito simples: Projetamos energias magnéticas por pulsos rítmicos e através de contagem, sobre o espírito incorporado, ao mesmo tempo em que se lhe dá a ordem de saltar para o futuro. O salto quântico acontece imediatamente, e o espírito passa a se ver no novo ambiente, sentindo a profunda hostilidade. Dá se o abrupto encontro com toda a massa cármica negativa, com grande incômodo para o culpado. Devemos ter muito cuidado com o espírito durante este encontro. Se o desligarmos do médium de repente, sem preparação, será literalmente esmagado pelo campo energético acumulado, transformando-se em "ovóide". Para desligar o espírito do médium, devemos fazê-lo, antes, retornar para a época presente. 
Este processo é fácil de ser entendido. Ao ser projetado para o futuro, o espírito passa a viver em uma nova equação de Tempo, de vez que o futuro ainda não foi vivido por ele, mas seu carma negativo (Km) continua a sobrecarregá-lo. Como este Km ainda não foi resgatado, também não foi distribuído ao longo do tempo: fica condensado e acumulado sobre seu Corpo Astral, comprimindo-o e se, de repente, o desligarmos do médium, toda a massa negativa (ainda não espalhada em outras reencarnações) precipita-se sobre ele de uma vez só. E ei-lo reduzido a "ovóide". 
Explicamos melhor. É como se esse espírito possuísse um caminhão de tijolos a ser descarregado ao longo de sucessivos amanhãs, mas que tivesse atirada essa carga de uma só vez, sobre sua cabeça - por acidente. O esmagamento seria inevitável. 
Esta Lei nos tem sido muito útil no trato com encarnados rebeldes, viciosos e inconsequentes; projetamo-los no futuro e o fazemos ver as consequências dos atuais comportamentos desregrados. A criatura costuma levar um choque, no mais das vezes, ilumina-se e percebe que está construindo sofrimentos para si próprio, resolvendo-se pela mudança de atitude diante da vida, dos outros e de si mesmo. 


DÉCIMA PRIMEIRA LEI: - LEI DA AÇÃO TELÚRICA SOBRE OS ESPÍRITOS DESENCARNADOS QUE EVITAM A REENCARNAÇÃO. 

Toda vez que um espírito desencarnado, possuidor de mente e inteligência bastante fortes consegue resistir À Lei de Reencarnação, sustando a aplicação dela nele próprio, por largos períodos de tempo, começa a sofrer a atração da massa magnética planetária, sintonizando-se em processo lento, mas progressivo, com o Planeta. O Planeta exerce sobre ele uma ação destrutiva, deformante, que deteriora a forma do espírito e de tudo o que o cerca, em degradação lenta e inexorável. O corpo astral se corrói e desgasta e o espírito perde a aparência e a estética normais e vai se transformando num ser repelente. Este processo tem semelhança com o envelhecimento de uma casa em que a ação do tempo vai produzindo sinais de progressiva ruína, como o deslocamento de paredes, rachaduras, perda de reboco, etc. Tão lenta é a degradação que nem mesmo o espírito que a padece costuma percebê-la. 
- Técnica: A adaptação ao meio é da dinâmica da Vida. Dela, de seus vários níveis de complexidade e degraus evolutivos se ocupam as ciências biológicas. Mas a fonte da Vida é o Espírito. E o meio do Espírito é a Eternidade. Cada vez que reencarna - mergulhando num determinado Tempo do Planeta, de um certo país, de uma comunidade, família e humanos com quem irá conviver - a cada nova germinação na Matéria o Espírito tem um reencontro com cósmicas e eternas opções. 
Ou evolui, aumentando a Luz de si mesmo, que conquistou através de anteriores experiências na noite dos tempos, ou "involui" (a forma do perispírito), fabricando suas próprias sombras e as dores e horrores que terá de suportar para reajustar-se à Harmonia Cósmica, que perturbou. De tempos em tempos, de ciclo em ciclo, passos grandes ou pequenos vão sendo dados e, tais fenômenos de deterioração da forma, também são passageiros. Vistos da Eternidade, têm a duração de uma moléstia curável. O espírito, mais tempo ou menos tempo, reintegra-se ao fluxo reencarnatório e assim vivendo e morrendo, reconquista o caminho perdido. 


DÉCIMA SEGUNDA LEI: - LEI DO CHOQUE DO TEMPO 

Toda vez que levarmos ao passado um espírito desencarnado e incorporado em um médium, fica ele sujeito a outra equação de Tempo. Nessa situação, cessa o desenrolar da sequência do tempo tal como o conhecemos ficando o fenômeno temporal atual (presente) sobreposto ao passado. 
O deslocamento cria tensão de energia potencial entre a situação presente e os deslocamentos para o passado. Enquanto o espírito permanecer incorporado no médium, nada lhe acontece; apenas passa a viver e vislumbrar a nova situação ambiental que lhe foi imposta. No entanto, se for bruscamente desligado do médium, sai do campo de proteção do mediador e fica como que solto na outra dimensão espaço-temporal. Recebe em cheio então, a energia potencial criada pelo deslocamento. Essa energia é suficientemente forte para destruir sua estrutura astral através do choque que se produz. Ele se reduz a ovóide, vestido apenas com suas estruturas espirituais superiores: corpos átmico, búdico e mental superior. Para que um espírito não sofra tal agressão quando submetido a tratamento no passado, é necessário trazê-lo lentamente de volta ao presente, através de contagem. 
- Técnica: É a mesma descrita nas leis anteriores: emprego de pulsos energéticos através de contagem. 

DÉCIMA TERCEIRA LEI: - LEI DA INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS EM SOFRIMENTO, VIVENDO AINDA NO PASSADO, SOBRE O PRESENTE DOS DOENTES OBSEDADOS. 

Enquanto houver espíritos em sofrimento no passado de um obsedado, tratamentos de desobsessão não alcançarão pleno êxito, continuando o enfermo encarnado com períodos de melhora, seguidos por outros de profunda depressão ou de agitação psicomotora. 
-Técnica: Em primeiro lugar, procede-se ao atendimento dos obsessores que se encontram em volta do paciente, retirando-os para estâncias do astral especializadas no tratamento de tais casos. 
Nunca deve esquecer que obsessor, ou qualquer sofredor, só se atende uma única vez. Se bem feito o tratamento, com assistência espiritual devida, todos os espíritos malfazejos são retirados definitivamente - num único contato, deixar o obsessor solto após breve esclarecimento evangélico (como se faz tradicionalmente) é um erro. Não é com simples diálogo de alguns minutos que se demovem perseguidores renitentes (ou magos negros). Reafirmamos: esse procedimento clássico torna o trabalho inócuo e até prejudicial. 
A remoção de todos esses seres pode ser feita em algumas sessões. Se o doente depois, não apresentar melhoras definitivas, devemos dar início ao estudo de suas encarnações anteriores. Para tanto, abrimos as frequências dessas encarnações, para atendimento aos espíritos que estacionaram no tempo. Todos eles, quase sempre, são profundo sofredores. Alguns ainda se encontram acorrentados em masmorras, outros vivem em cavernas ou se escondem em bosques, temerosos, famintos, esfarrapados. Eles maldizem quem os prejudicou, formando campos magnéticos de ódio, desespero e dor, profundamente prejudiciais. 
Quando o enfermo encarnado recebe o alívio que se segue, o afastamento dos espíritos mais próximos - os que estão na atual encarnação, esse alívio não se consolida porque as faixas vibratórias de várias frequências, oriundas do passado, refluem e se tornam presentes, por ressonância vibratória. O enfermo encarnado, partícipe ou causante daqueles passados de barbarismos, continua a receber as emanações dessas faixas de dor e ódio. Sente também ele, íntima e indefinida angústia, sofrimento e desespero. Somente terá paz se o passado for passado a limpo. 
De encarnação em encarnação, vai-se limpando essas faixas do passado. Espíritos enfermos, dementados e atormentados, são recolhidos para o tempo presente e internados em Casas de Caridade do Astral, para tratamento eficiente. É ao final, quando o enfermo encarnado manifesta sinal de melhora, que sua cura se consolida e, o persistente trabalho de desobsessão, aprofundando-se no passado, terá conduzido à regeneração e à luz centenas, quando não milhares de irmãos desencarnados. 
Dr. Lacerda recomenda atender obsessores que estejam no presente, em volta do paciente, perturbando-o. Procede-se em seguida atendimento das faixas de passado, liberando espíritos que possam ainda estar aprisionado em masmorras ou perdidos, fixados e vivenciando as desgraças causadas pelo antigo algoz, hoje transformado em vítima, buscando socorro. 
No caso de o paciente não apresentar melhoras é preciso proceder uma revisão cuidadosa, verificar comprometimentos em existências passadas tais, como iniciações, acordos, juramentos, excomunhões, maldições etc. Muitas vezes o problema não é de obsessão e sim de auto obsessão movida pelo medo desses antigos comprometimentos e suas implicações. 
Por outro lado, muito embora atendido, obsessores afastados e vítimas socorridas, o paciente ainda sofrerá a influenciação negativa por um certo tempo, pois os laços estabelecidos e vivenciados por longo tempo com seus antigos comparsas numa permanente troca energética entre obsessores e obsedados, estabeleceram uma interdependência difícil de ser rompida. Criou-se por adaptação, como que um casamento entre ambos e uma brusca separação pode gerar grandes transtornos ao encarnado que, de um momento para outro, sente-se profundamente vazio e mutilado. 
Os laços mentais são mais demorados no seu desfazimento, e o que é pior, tem ação à distância. Pensamento é sintonia, como todos nós sabemos, e o paciente precisa buscar opção física e mental imediata, de natureza superior, buscando desligar-se de suas angústias e dores, colaborando conscientemente na própria recuperação. Na medida em que o pretérito for revisto e passado a limpo, a criatura vai se harmonizando. Se estiver empenhado na busca da correção dos próprios erros, pode ficar definitivamente curada e junto à sua cura, centenas e até milhares de espíritos terão sido também conduzidos à regeneração. 
Uma outra aplicação da Apometria é a Despolarização dos estímulos de memória: Tudo o que o espírito vivencia, e tudo o que acontece ao seu redor ao longo do tempo e do espaço, é gravado nos bancos de memória do seu psiquismo e jamais se apagará. Quando esses fatos, experiências ou clichês são negativos, podem gerar desarmonias que se refletirão no corpo físico, na forma de doenças e distorções comportamentais. Mas esses estímulos podem ser minimizados (apagados por tempo indeterminado ou determinado), deixando o ser mais livre para novas aquisições. 

(As 13 Leis da Apometria retirado da ASSOCIAÇÃO E NÚCLEO ESPÍRITA RAMATÍS)

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