quinta-feira, 23 de novembro de 2017

IR AO CENTRO ESPÍRITA PARA QUÊ?

Centro Espírita: espaço de paz, estudo e solidariedade | Ary Ramos

Existem maus profissionais e maus chefes religiosos em todos os lugares e religiões. 
Entender o espiritismo ou a macumba, a feitiçaria e a magia é uma questão de estudo. 
Muitas pessoas me perguntam coisas, mas no geral elas acham que eu sou macumbeira o que não é verdade porque macumba é uma espécie de tambor. Tem também quem fale que se macumba fosse bom seria bemcumba. 
O caso é que o homem tem uma natureza boa ou má. Tudo o que temos de referência do bem, vem de Jesus e assim mesmo não há provas de que ele sequer existiu na Terra. 
Em todo caso é melhor seguir os dez mandamentos e o que Jesus ensinou, o resto é consequência. 
As pessoas querem as coisas e querem a qualquer preço e não medem consequências. Temos também um sem número de médiuns sem escrúpulos que se dispõem a trabalhar com o que há de pior, dando trela ao egoísmo humano. 
Quando as pessoas vão a um centro de Umbanda, candomblé ou catimbó ou qualquer nome que se dê, em geral vão em busca de soluções para os problemas. Falta emprego, tudo bem, falta dinheiro, está doente, até aí está ótimo, mas a maioria vai para pedir o marido alheio, ou manipular situações a seu favor sem pensar muito bem nas consequências de tudo. 
Tudo parte do ser individual. Se alguma coisa me irrita, sou eu o culpado porque existe alguma coisa em mim que faz com eu me irrite com a situação e não é culpa do outro. Sou eu que atraio as situações. 
Ter raiva é tomar veneno esperando que o outro morra e geralmente estamos nos envenenando direto. 
Queria ver alguém ir ao centro para se curar. Não curar uma doença do corpo, mas curar seu próprio eu, seu próprio ego. 
Os pretos-velhos e caboclos são o maior patrimônio do espiritismo porque são os conselheiros mais sábios e pacientes que conheço. Mas, se esse ou aquele não faz o que eu quero e do jeito que eu quero, ele não presta e vou para outro e para outro até conseguir o mal de alguém. 
No outro lado está a vítima. A vítima de uma feitiçaria também é uma pessoa que está fraca, que não ora e vigia, como disse Jesus e se deixa levar pelas energias enviadas a ela. 
A perda de marido, a perda de emprego e outras coisas que nos acontece por inveja, por macumba alheia, é um aviso de que estamos com a porta aberta, com a mente aberta a sugestões e isso é só para justificar o fracasso. 
Se o casamento deu errado, vai embora e começa de novo. Peça ajuda para isso. Não pare para se vingar e aumentar a bola de neve. Se perdeu o emprego, tenha fé que você consegue se pedir ajuda, mas procurar uma casa espírita para se vingar é levar a sua sujeira para se sujar mais ainda e sujar a casa alheia também. 
O espiritismo é do bem, a macumba pode ser do bem, mas o encontro de pessoas do mal quando se dá, a produção é a pior possível. Ninguém gosta de perder o marido, por exemplo, por causa do orgulho, porque imagina que perdeu, mas no fim pode estar é ganhando. 
Ninguém perde nada do que não é seu ou apenas o tempo de ter ou estar em uma situação, acabou. Quanto mais se força, mais se perde. 
Nem tudo o que parece ruim hoje é ruim de fato. Acredito que ruim é permanecer insistindo em coisas que acabaram ou que está na hora de deixar ir. 
Quando um bom espírito te der um conselho, pense bem nele. 
Não é fácil pensar que somos nós o causador dos nossos problemas, mas o bom é saber que temos muitos bons espíritos para nos ajudar, nos aconselhar e nos curar. 
Faça bom uso da amizade daqui da Terra e do espaço e agradeça sempre por isso. 

Um abraço!
Regina

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