SOLIDÃO
Quando pensei em escrever sobre isso, logo me veio a frase de uma música que diz: “a solidão é pretensão de quem fica fazendo fita”.
Conceito: Do latim solĭtas, a solidão é a falta de companhia. Essa falta (ou carência) pode ser voluntária (quando a pessoa decide estar sozinha) ou involuntária (quando o sujeito se encontra sozinho por circunstâncias diversas da vida).
A solidão, por conseguinte, implica a falta de contato com outras pessoas. Trata-se de um sentimento ou estado subjetivo, tendo em conta que existem diferentes graus ou matizes de solidão podendo ser encarados de diferentes formas dependendo da pessoa.
Sob o meu ponto de vista e baseada na minha própria vida, a solidão é o resultado de más convivências, ou melhor, todos os relacionamentos que tive resultaram em separação e mágoas. Até mesmo a relação familiar eu tive e tenho ainda, uma dificuldade de conviver muito de perto com alguém muito tempo.
É como se eu tivesse uma solidão latente, mas isso não é nada bom. Ficamos sonhando com a bendita “alma gêmea” para ser feliz e até tentamos encontrar uma nos arriscando em relacionamentos porque não temos a paciência de esperar ou de corrigir primeiro o que há de errado em nós. Se eu não consigo conviver bem com as pessoas, automaticamente vou atrair um semelhante.
Depois de tantos fracassos, nós começamos a ficar com medo de relacionamento e se já éramos solitários e problemáticos, ficamos ainda pior.
Tem os filhos que nos fazem companhia mas, um dia eles procuram seus caminhos e ficamos só de novo. Com relação a isso, ainda ficamos com a sensação de que perdemos a utilidade.
Nós também procuramos fazer coisas para mostrar nosso valor. Somos bons na profissão, bons conselheiros enfim, estamos sempre em uma busca sem fim de nos mantermos no topo da visibilidade para atrair aplausos e afastar a solidão.
Mesmos os tímidos, adorariam não ser, porque a timidez é um caminho certo para a solidão.
Como sair dessa? Como podemos equilibrar a balança? Estamos só quando queremos? Como fazer para não sentir a solidão?
Uma coisa é estar sozinho sabendo que vai chegar alguém, outra é estar sozinho sabendo que ninguém vai chegar.
A solidão também pode ser atribuída a fatores internos, como a baixa autoestima. As pessoas que não têm confiança em si mesmas, muitas vezes acreditam que não são dignos da atenção ou respeito de outras pessoas, podendo levar ao isolamento e à solidão crónica. Algumas vezes as pessoas se submetem a relacionamentos ruins apenas para não ficarem sozinhos e se sujeitam a muitas coisas por causa disso, ou seja, ficamos nesse campo da auto estima.
A psicologia nos dá algumas sugestões como:
– Permita-se aceitar que a solidão é um sinal de que algo precisa mudar;
– Compreenda os efeitos que a solidão tem na sua vida, tanto física como mentalmente;
– Considere fazer serviço comunitário ou outra atividade que goste. Estes contextos oferecem oportunidades para conhecer pessoas novas e cultivar novas amizades e interações sociais;
– Foque-se no desenvolvimento de relacionamentos com pessoas que partilham atitudes, interesses e valores semelhantes aos seus;
– Espere o melhor. Pessoas solitárias muitas vezes esperam rejeição, por isso, concentre-se em pensamentos e atitudes positivos nos seus relacionamentos sociais.
Tem ainda o fator genético. A psicologia nos diz que isso pode ter sido herdado, então devemos dispensar esse presente e mudar.
Eu particularmente vou usar o hoponopono para isso porque a solidão é algo que está presente na vida dos meus familiares. Nem meu pai e nem minha mãe conseguiram parceiros e vivem na solidão. O mais chato é que, por serem idosos, ficam buscando desculpas para se manterem vivos porque os filhos foram embora e as forças físicas também vão se esvaindo, ou seja, nem dá pra ficar andando por aí atrás de fazer alguma coisa em grupo.
Ficar velho nem sempre é um caminho solitário. Podemos ser tão agradáveis que todos vão querer estar à nossa volta. Tem homens que trabalham demais e não tem tempo para a família e, no fim, acabam solitários porque não construiu sentimentos com os demais. Tem mães que se acham tão necessárias na vida dos filhos que acabam com sentimento de terem sido dispensadas e trocadas pelas esposas e/ou maridos dos filhos e automaticamente acabam odiando suas noras e genros e se apoiando nos netos e, fica parecendo um náufrago, se apoiando em uma tábua.
O caso todo é um desequilíbrio. Cada um tem o seu caso em particular e já que eu detectei esse problema vou ataca-lo com força.
A minha maneira de fazer isso é ir buscar as razões que me levaram à solidão porque percebo claramente que é uma coisa familiar, ou seja, eu aprendi a solidão e, consequentemente estou ensinando isso ao meu filho.
Eu vou buscar no inconsciente esses registros e ressignificá-los de uma vez por todas através do Hoponopono que é o que tem surtido um bom efeito para eu consertar muitas coisas que me desequilibram e nos florais.
Pense sempre que o problema não está do lado de fora, e sim, dentro de nós!
Um abraço
Regina
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