quinta-feira, 23 de novembro de 2017

ENERGIAS NEGATIVAS - PARTE 1


QUE TODA ENERGIA NEGATIVA SEJA TRANSFORMADA EM LUZ PRA MIM PRA VOO ...

Quando você está cozinhando e queima a comida, o cheiro vai primeiro para a casa do vizinho e depois  enfesta a sua casa.
Assim são as energias negativas. Digo negativas porque as positivas que são os bons cheiros, dificilmente dura muito tempo.
Parece que estamos sempre queimando a comida ou papel, por exemplo, assim como os nossos vizinhos. Bem como, quando o mato queima, ou pneus, o cheiro invade terrivelmente o nosso ambiente, o nosso nariz e geralmente até dá dor de cabeça, aborrecimento, você começa a xingar, a se sentir mal.
Uma coisa leva a outra.A cada inconveniente que você passa, você gera outros tantos inconvenientes pra si e para os demais, ou seja, mais cheiro ruim, mais energia ruim vc gera e os demais também.
Eu costumo estudar as energias e leio de tudo para aprender a lidar com elas e aliviar meu nariz, meu cérebro e meu espírito delas.
Temos vários tipos de energias circulando em todos os lugares. Uma delas são as pessoais.
Uma forma de vc evitar trocar energia com alguém, principalmente quando você está se sentindo bem, é evitar tocar e ser tocado pelas pessoas. Não abrace qualquer um ou beije, ou até mesmo aperte as mãos de qualquer pessoa. Isso gera troca de energia. Costumo usar um dente de alho no bolso para evitar essa troca ou pelo menos diminuir a absorção da sujeira alheia.
Você leva um tempão para limpar a casa mas basta um pé sujo de lama para sujar tudo. 
Uma coisa que ainda não consigo fazer, é tirar o calçado para entrar em casa. Não devemos levar a sujeira da rua para dentro de casa através dos pés. Por isso que os orientais tiram os calçados ao entrar em qualquer ambiente (menos os corporativos).
Ir a cemitério e hospital também são lugares impregnados de energias negativas, também os bares, festas com bebidas alcoolicas, delegacias, enfim, locais de aglomeração, de lamentação e reclamação.
Cidades grandes onde as pessoas sofrem, transitam em conduções lotadas, trabalham muito e ganham pouco. Locais com diferenças sociais muito grandes gera muita inveja, tristeza, intrigas, mesquinharia e fia difícil não fazer comparações e gerar mais energia baixa.
Aí você diz: - então eu não vou sair de casa!
Você pode sair e ir onde quiser e fazer o que bem quiser, basta vigiar o que você diz, pensa e principalmente, o que sente e o que fala.
Sentar ao lado de alguém em qualquer lugar e essa pessoa fica só reclamando, contando histórias tristes de morte e doenças, é melhor ficar em pé bem longe dela.
Esse tipo de pessoa está sobrecarregado de energia baixa e quer distribuir isso com os demais porque ela tem de sobra.
Quando você se sentou ao lado de um estranho em qualquer lugar e essa pessoa ficou só contando coisas boas?
Coisas boas ninguém quer dar, quer só guardar.
Então, por experiência eu te digo, existem várias formas de você trabalhar para evitar essas energias de maneira excessiva. Ao menor sinal de desequilíbrio você deve procurar um meio de voltar à boa. 
Dependendo da religião, cada um tem seus métodos como orar, ler salmos bíblicos, tomar banhos com ervas, fazer defumador, usar patuás, ter uma casa com harmonia feng shui, isso tudo é muito válido mas, o fundamental é perceber que tipo de pessoa você é, e que energia você carrega e passa para as pessoas.
Uma coisa é certa, você só atrai o semelhante. Se você conhece um monte de gente que só reclama da vida é porque você tem algo em comum com elas. 
Um abraço
Regina

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

TIRAR CARTEIRA DE MOTORISTA depois dos 50 anos – FÁCIL OU DIFÍCIL?



Às vezes passamos por situações que pensamos ser exclusivas, mas por isso eu gosto de compartilhar a minha experiência porque pode servir para alguém.
Comecei o processo da CNH no sul do país em junho de 2017. Aqui tem um problema de condução porque não se tem ônibus na hora que se quer ou precisa e nem para qualquer lugar.
Então, paguei 2.400 reais em outra cidade sendo que o Detran ainda é em outra, só para carro. Comecei pagando táxi para outra cidade para ir ao Detran para tirar foto e em outro dia para o psicotécnico, exame de vista e entrevista com o psicólogo. Isso toma o dia todo.
Obs.: Se vc não passar tem que pagar a taxa e ir outro dia fazer de novo.
Depois de aprovada, comecei as aulas teóricas. Três meses de teórica estudando muito até chegar o dia em que vc tem que fazer pelo menos 25 pontos de simulado na auto escola por três vezes para eles marcarem a prova.
Consegui passar por isso pegando carona, mudando de horário pra adaptar ao ônibus, fiquei mais de hora esperando o ônibus sair, enfim, uma canseira danada.
Daí, marcaram a bendita prova que, de tanto estudar, passei com 27 pontos sendo que precisava apenas de 21.
Depois disso começamos a prática. São 14 aulas em uma cidade e 6 onde vc vai fazer a prova do Detran para aprender o percurso.
Mais táxi pra lá e pra cá, isso já somou uns 600 ou 700 reais.
Ainda vou fazer a última aula e depois eu conto se passei ou não. Preciso passar porque se não vou pagar mais 300 reais para fazer outra.
O aprendizado teórico é bem chato, extenso e uma tonelada de jeitos de ser multado que nem sempre conseguimos decorar.
A prática cansa mais ainda porque vc faz umas 5 aulas e percebe que está inseguro porque tem que aprender sobre o tamanho do carro e um monte de coisas que, pra quem nunca dirigiu, ainda não está no automático.
Na hora da baliza, apesar de falarem mal, pra mim foi mais fácil porque tem umas regras certas e pronto mas, dirigir na rua é osso.
Tem que ver as placas de pare e preferência ao contrário, esteja onde estiver. Parar duas vezes nas faixas, fazer curvas em “L”, perceber que vem um pedestre, um ciclista, e um monte de coisas além de controlar os pedais.
Na auto escola é fácil porque o instrutor tem pedais e pode parar se for preciso mas sozinho, é bem diferente.
Depois das aulas teóricas você fica com um milhão de leis e regras na cabeça inclusive sobre preferenciais sem sinalização e começa a dar medo de pegar o carro e sair sozinha.
Depois de 10 aulas eu comprei um carro e aí foi outro capítulo porque tudo no meu carro era diferente e o carro morria em cada esquina que eu parava e isso foi até me acostumar com o sistema do carro. Você vira o volante todo e depois não sabe pra onde virou. O carro tem muitos pontos cegos, tem que aprender a reduzir as marchas por causa de quebra molas sem sacudir o carro todo.
Isso tudo fica até engraçado falando assim mas na hora dá um frio enorme na barriga mas fui encarando. Procurando sempre ruas vazias pra estacionar pra não ficar presa entre carros e isso porque a minha cidade é bem pequena.
Um dia peguei a estrada com meu irmão e ele mandou eu acelerar a 80 e ainda tinha que desviar de buracos e me manter em linha reta. Não deu e baixei pra 60 e ele teve que ter paciência e fazer o dobro do tempo do percurso.
A gente começa a ouvir histórias de pessoas que tiraram a carteira e não dirigem porque ficaram com medo e eu não quero que você seja mais um.
Antes de pensar em tirar a carteira, pensa se você tem mesmo coragem. Veja se arranja alguém pra te ensinar um tiquinho ou pelo menos sentar no banco do motorista e mexer nos pedais com o carro parado.
Andar no lado do carona é totalmente diferente então, se tiver essa oportunidade aproveite porque isso vai te dar uma noção do que vc vai ter que fazer.
Ainda enfrento o problema de ter as pernas curtas e ter que colocar almofada no banco pra alcançar os pedais de forma correta.
Enfim, pense bem antes porque é tudo caro, estressante e já estou nessa, sem ter sido reprovada em nada, há 5 meses, ou seja, estamos iniciando novembro.
Ainda nem dirigi à noite.
Esqueci de falar do simulador da auto escola. Vc tem que ir lá 2 dias para passar em um simulador que parece um vídeo game mas que pelo menos não reprova e isso substituiu as aulas noturnas.
Nem de longe aquilo se parece com dirigir de verdade mas o Detran colocou essa regra.
Pra quem tem problemas de lateralidade (esquerda e direita) também tem que trabalhar isso porque você tem que ligar a seta e obedecer os comandos do instrutor ou depois, de alguém que te ensine o caminho ou até mesmo do GPS.
Eu entrei por necessidade porque morava em cidade grande e não precisava de carro mas aqui, se você não tem carro não sai de casa. Eu nem imaginava que iria passar  por tanto sufoco e cansaço.
Ainda tem o sapato. Não dá pra dirigir com qualquer sapato ou sandália. Comprei uma sapatilha que se prende bem no pé e tem a sola bem fina pra sentir bem os pedais.
37 Melhores Ideias de Mulher no volante | Aulas de direção, Auto ...
Concluindo a história, passei uns 7 meses entre as aulas teórica, prática, simulador, exame de vista, psicotécnico e finalmente cheguei na prova prática.
Nesse meio tempo comprei um carro e fiquei dirigindo na cidade para pegar mais prática e seguindo todas as regras aprendidas. Dirigia a 30, parava em todos os cruzamentos, enfim, para não criar vícios, eu fiz tudo conforme ensinaram e meu irmão foi andando comigo em algumas estradas para eu aprender.
No fim, chegou o bendito dia da prova prática ou melhor dizendo, o pesadelo da prova prática.
Na cidade em que fui fazer sempre disseram que os examinadores, que é um casal que trabalha no Detran, eram "carne de pescoço"e eu tinha que ficar muito atenta a tudo.
Fui calma mas, quando a mulher chamou meu nome para entrar no carro, eu tremia tudo, até o cabelo. 
Eu aprendi a dirigir em uma cidade tranquila, sem sinais de trânsito e com pouco movimento só que, na hora da prova, tive que fazer duas horas de aula antes para aprender o percurso de outra cidade porque era onde tinha o Detran e o lugar fatídico da prova.
A cidade é confusa, cheia de macetes porque estava sem algumas placas, sem sinalização no chão, canteiros muito estreitos e um monte de motoristas mal educados e péssimos no entorno.
Fiz a baliza e fomos pra rua. Eu fui a terceira a dirigir e, quando chegou em uma esquina para pegar uma preferencial, por não ter visão, cheguei o carro mais pra frente para avançar mas eu ia parar. Nesse eu "ia" parar, a examinadora pisou fundo no pedal e disse que eu estava invadindo a preferencial. Eu falei que ia parar porque inclusive minha perna estava no ar pra isso. Desculpe a expressão, "a vaca" pisou um segundo antes de mim e me reprovou. No Detran eu bati boca com ela mas de nada adiantou.
Na segunda vez eu fiz a prova com o marido dela e eu pensei que seria diferente porque estava mascando chiclete para me acalmar mas não deu outra. Entrei no carro tremendo até a alma e esqueci de puxar o freio de mão na baliza. O examinador não avisa e espera passar os 5 minutos da prova para dizer que você ficou reprovada. Ele poderia me mandar fazer de novo mas não, ele simplesmente deixa o tempo passar e dá ok e quando voce pensa que vai sair com o carro, ele manda você sair e ir embora. Achei isso uma sacanagem mas se é a regra, vamos nessa.
Resolvi dar um tempo porque cada prova custava 300 reais.
Isso foi em novembro de 2018. Eu fiquei com tanta raiva e me sentindo injustiçada que resolvi fazer tudo de novo só em janeiro porque também, conversando com os candidatos, descobri que as pessoas estavam fazendo a prova pela quarta ou quinta vez e comecei a fazer contas.
Conversei muito com outras pessoas que e aconselharam transferir o processo para outra cidade e assim eu fiz.
Fui em março e transferi o processo em outra auto escola e a minha surpresa foi no preço. Custava apenas 150 reais a transferência e a prova pagos ao Detran e paguei mais 100 reais por duas horas de aula para aprender o percurso e treinar a baliza.
Fiz tudo muito bem e os instrutores sempre me elogiando e me dando força até que chegou o bendito dia da prova.
Como sempre eu estava calma, a cidade era ótima, fiz as balizas de teste muito bem e rápido só que, na hora, quando foi a minha vez eu comecei a tremer.
Lutei comigo mesmo porque o incentivo que os instrutores me deram valeram muito nessa hora, bem diferente da outra auto escola que anunciava os examinadores como os capetas do inferno.
Tremia mas fiz a baliza e ficou afastado e fiz outra e consegui isso dentro dos 5 minutos do tempo.
Na rua, o examinador me chamou a atenção porque eu estava devagar em uma via preferencial e eu falei que o sinal estava fechado e não vi a necessidade de correr já que ia parar. Na hora de encerrar, porque fui a última, estacionei onde ele mandou só que afastado demais do meio fio mas ele não levou em conta.
Finalmente, em 3 de abril eu consegui passar e agradeço a auto escola que me estimulou e me deu força.
Para você ver que a figura do instrutor é importante. Por vezes o primeiro instrutor só ficava apontando meus erros e um dia eu falei pra ele me elogiar também quando fizesse certo. Voce fica se sentindo uma criança que não consegue fazer nada certo e fica levando bronca o tempo todo. Ele não levou em conta a idade, a coragem e nem o que isso significava um desafio, diferente de ter 20 anos.
Foi um processo bem difícil por causa da falta de sensibilidade do instrutor que era uma pessoa comum que aprendeu apenas técnicas de ensinar a dirigir. Não deve estar incluído no curso o aspecto psicológico do aluno.
Penso que isso é o maior causador do medo em pessoas que aprendem a dirigir, tiram a carteira e depois não dirigem.
A auto escola não anda com você em estrada ou em lugares com mais movimento. Tudo o que você sai sabendo sobre a vida real no trânsito está nas aulas teóricas. Na hora de você pegar o carro sozinha, a coisa muda de figura.
Eu levei um tempo para conseguir andar a 80 porque andar a 60 já me parecia demais porque na auto escola você mal consegue chegar a 40.
Essa de passar no quebra mola em segunda é outro problema. Meu carro é 1.0 ou seja, não tem potência e só passo nos quebra molas de ladeira em primeira e isso tive que aprender na marra depois que o carro perdia total velocidade depois do quebra mola. Considerando que no Paraná o que mais tem é sobe e desce de ladeiras, isso deveria fazer parte do aprendizado. Outra coisa é a ultrapassagem que só ensina na teoria ena real é complicado.
Você fica olhando placa, retrovisor, analisando as marchas, vendo pedestre, sinalização do chão e um monte de coisas ao mesmo tempo e o cara me reprova porque não puxei o freio de mão na baliza por nervosismo.
Ah! esqueci de dizer que também reprova o falo de não ligar a seta e por isso eu escrevi no pulso, a caneta, as palavras "seta e freio de mão" para não esquecer disso.
Você é obrigado a aprender sobre multas, primeiros socorros, mecânica e uma infinidade de coisas. Aprende a dirigir e só consegue dar no máximo 40 por hora e o governo fica fazendo campanha para você dirigir bem. Como?
Você sai da auto escola sabendo mexer no carro, para quem vai realmente aprender, e se depara com um trânsito agitado ou estradas sem qualquer experiência e nem todo mundo tem alguém para andar junto e dar uma ajuda e segurança.
Penso que o Detran devia rever esse conceito de aprendizado porque ele não dá ao futuro motorista que não sabia nada, uma real dimensão do que é dirigir. O que se aprende é controlar o carro mais ou menos e fazer o "diabo da baliza", ou seja, você pode dirigir até mal mas se não estacionar direito não passa. Como dirigir bem se você não tem experiência no trânsito? 
E tem mais. Você pensa que acabou?
Você recebe a carteira provisória por um ano e, se você tiver a mais insignificante multa, você perde a carteira e tem que voltar pra auto escola e pagar e passar por tudo de novo pelo tempo integral.
Gostou?
Só tenho carro porque aqui é um mal necessário mas é bem melhor andar de táxi, de Uber ou de carona porque o carro também dá uma despesa enorme que nem sempre compensa ter.
Se você mora em cidade grande, o seguro é caro, o estacionamento é caro, o mecânico é caro,além dos carros custarem uma fortuna e você ainda ter que dirigir por você e pelos outros. 
Eu fiz a sugestão da matéria em uma TV pra ver se o Detran admite pedagogos para reelaborar esse ensino porque eles gastam milhões em campanhas contra acidentes mas não ensinam as pessoas direito, na origem que é na auto escola.
Tem até auto escolas especializadas em pessoas que não conseguem dirigir depois da carteira porque ficaram com medo e isso é mais dinheiro que vai. Para mim, tudo isso está errado e, por ser educadora, percebo que o objetivo não está sendo alcançado no aprendizado e nem no resultado.

Depois de tirar a CNH e faltando ainda 5 meses para a definitiva:
Gente, quanto mais você dirige, mais você aprende sobre o carro, as estradas e ruas e começa a agir melhor. 
Eu tenho duas situações que são estradas viscinais (estradas vazias) que vão de uma cidade a outra e uma Rodovia que vai para a cidade maior. 
Talvez por ser mulher, meu senso de direção é péssimo e estou sempre precisando de uma pessoa ao lado para me ensinar o caminho. Às vezes até sei, mas fico insegura ainda quando vou para a cidade maior.
O trânsito em si não assusta porque já consigo dominar bem o carro para parar e andar devagar. Já vejo as placas bem mas fico ainda pensando que deixei de ver alguma coisa. Ter que entrar à direita no trânsito é chato porque não tenho segurança de estar vendo direito pelo retrovisor por causa da distância real do carro que vem atrás.
Fixar todas as regras é um caso sério como a história das rotatórias (nesse lugar tem um monte). 
Na dúvida, eu ando certinho de acordo com as velocidades estipuladas nas estradas e demorei muito para passar a 5a. marcha e ainda não estou muito boa nisso porque ultrapassa os 100km. 
O fato de andar no trânsito é chato porque tem muitas coisas para ver mas se você já passou da provisória e tem seguro, dá pra ir. 
Estacionar é outro problema que estou enfrentando. Aos poucos estou treinando em cidades menores mas com a ajuda de alguém. Tem horas que eu paro uns 50cm do meio fio e se tem espaço tento encostar mais.
Fazer baliza não dá a idéia real de estacionar de ré em espaço pequeno porque fazemos isso para passar na prova.
Eu só estou relatando a minha experiência e com a idade de 57 anos porque para os jovens essa problemática é quase nula.
Quando fui a primeira vez para a Rodovia para chegar na cidade maior, procurei me manter à direita (pista dos lerdos) e com a atenção na faixa do meio e olhando para a frente. Quem quisesse ultrapassar que se vire. Tem que evitar mudar de pista para que o de trás passe de boa.
Se tivessem mais aulas na auto escola que nos levasse a essas experiências de Rodovia, cidade maior e dirigir à noite, com certeza eu estaria mais segura mais isso não existe então, o melhor a fazer é arranjar uma pessoa para ir junto, com paciência.
Não tenha vergonha de dizer que tem medo, que está insegura e ria das suas besteiras. Peça ajuda mesmo porque só assim a gente vai conseguindo pegar experiência.
Dirigir à noite para longe nem pensar. Parece que não enxergo o suficiente, quem vem ou quem vai está sempre com farol alto e isso nos cega. A menos que alguém vá dirigindo na frente e você vai seguindo atrás, para mim ainda não dá.
O bom é sempre você dirigir no mesmo carro para aprender bem sobre ele. Eu tive problemas para passar em um quebra molas alto na ladeira acima em segunda marcha, aí eu tentei de primeira (porque é marcha de força) e deu certo.
É um saco quando alguém pára atrás bem junto principalmente caminhão e temos que ter controle da partida sem deixar o carro voltar. Eu vou acelerando antes de tirar o pé da embreagem porque acho mais difícil puxar o freio de mão e acelerar. Por isso eu sempre dou uma boa distância do carro da frente quando vou parar pensando em facilitar o da frente e esperando que Deus me recompense por isso.
Me falaram do ponto cego do carro e acabei descobrindo na prática com uma moto. Se ela estiver a um metro de distância na lateral esquerda ou direita (no meu carro) você não vê pelo retrovisor.
No fim, dirigir não é uma coisa que eu faço de boa ainda. Nessa cidade maior eu só vou em um lugar porque ainda não sei o caminho de outros lugares. Motoristas mais experientes disseram que o bom é saber o caminho e, a menos que você tenha alguém que ensine e que saiba dirigir para entender as regras de trânsito e guiar certo, ou alguém que ande à sua frente, é meio chato encarar porque os que vem atrás, principalmente em ruas estreitas, não tem paciência de esperar a gente parar para procurar placas para saber se podemos entrar nas ruas ou não.
No meu caso, essa cidade maior não é um lugar que eu ando a pé com frequência e nem vou tanto lá por isso não sei os caminhos. Quando você mora na cidade e conhece e ainda assim tem receio, ande a pé na mão dos carros e observe as placas com calma.
Prefiro andar com gente silenciosa para não me distrair. Não atendo o celular e fico querendo que meus olhos sejam de gato para ter certeza que vi tudo.
O senso de responsabilidade e o medo são as maiores travas e por isso estou usando até florais para ficar melhor mas dirigir, para mim, é uma necessidade e não um prazer.
Um abraço e até a próxima.
Continuando......
Hoje é fevereiro de 2021 e o processo de dirigir não mudou muito.
Aprendi bastante mas a coragem de ir longe, pegar rodovia não apareceu.
Faço o necessário mas prefiro andar de carona.
É importante sim ter tirado a carteira porque me ajuda em vários aspectos mas na hora de ir mais longe eu prefiro que alguém dirija.
Cuide bem do carro para ele não te deixar na mão e vai fazendo o que der. Não se envergonhe de não conseguir dirigir em trânsito intenso ou em rodovias. Faça tudo dentro do seu limite. 
Um abraço.
Regina


quarta-feira, 29 de março de 2017

PARA QUE SERVEM AS COMIDAS DE SANTO?

Muitas pessoas me perguntam por que arriar comidas se “santo não come”? 
Esta pergunta já de cara identifica que a pessoa desconhece ou ainda não se conectou com o mais importante e fundamental da nossa Religião: as energias. 


Tudo se move dentro das Energias Sagradas e os Orixás não são diferentes daquilo que conhecemos como Energias de Deus, Olorum, Zambi Oiapongue… enfim, seja qual for a nação ou fundamento. 

Estamos a todo momento utilizando Energia Cósmica e em muitas das vezes, desequilibramos as nossas forças por vários motivos e podemos acioná-la através da comida de santo, manifestação da natureza (Orixás) que necessitamos para nos fortalecer novamente. 
Imaginemos que somos um emaranhado de fios de energias com várias tomadas. Em alguns momentos da vida estamos ligados na tomada da emoção e desconectados das outras. Esta energia nos invade e como onda vai e vem e não conseguimos encontrar saída. Porém, temos outros fios que podem ser “ligados” e até diminuir a carga de energia emocional que causou desequilíbrio. 
Como fazer isso? Neste contexto entram as oferendas de Comidas de Santo. Elas servem para nos “ligar” a fios por que não conseguimos absorver a energia e também para equilibrar a energia em excesso que nos invade naquele momento. 
Toda oferenda é uma reposição de Forças do Universo que utilizamos ou desgastamos em nós mesmos em razão dos nossos desajustes, desacertos e dificuldades na vida. 
Um bom médium precisa conhecer bem as Forças da Natureza que são os Orixás e em que áreas eles atuam para ter a percepção correta de qual “tomada” precisa ser mexida neste emaranhado de fios. 
Além disso, precisa conhecer e saber que todo o Universo foi criado e é equilibrado em cima dos 4 elementos: Terra, Fogo, Ar e Água. 
Quais elementos de Axé representam estes compartimentos? 

TERRA – consumimos este elemento quando estamos cuidando de problemas de sobrevivência no mundo: se temos o pão na mesa, o dinheiro para pagar as contas, como está o corpo físico. O elemento que trabalha Terra é o MEL. Ele traz poder de concretização. Muito mel pode paralisar. As comidas regadas com mel possuem um objetivo concreto e físico. 



FOGO – estamos consumindo quando estamos sendo chamados a ter muita iniciativa, tomar decisões, tiver enfrentamentos, coragem. O elemento que trabalha Fogo são os azeites. Eles trazem os “rebuliços” necessários para o avanço. Muitas vezes precisamos transgredir, quebrar regras para abrir espaço para o novo e estamos apegados e paralisados. As comidas com os azeites trazem movimento. 



AR – consumimos Ar quando estamos planejando, pensando muito, sonhando acordados, nos relacionando com os outros, interagindo e comunicando. O elemento que trabalha Ar é o Oti (bebidas: cachaça, vinho branco…). Muito ar tira os pés do chão e a pessoa sabe de todas as coisas, mas não consegue concretizar nada. Vive no mundo da imaginação, mas se analisamos a vida dela, é só teoria. Nada de concreto. As oferendas com Oti impulsionam os sonhos, as ideias, o planejamento, e pessoas com dificuldade de relacionamento precisam deste elemento para interagir. 



ÁGUA – consumimos Água quando estamos lidando com as nossas emoções de amor ou ódio. Com todo tipo de emoção positiva ou negativa. Questões familiares, conjugais, afetivas, sofrimentos, quando estamos nos sacrificando por alguém, enfim, vamos nos inundando ou ficando escassos deste compartimento. É a própria Água que se representa nos 4 elementos. 

A LUZ gera Água e a Água gera Vida. Não podemos viver sem amor, sem nos envolver com o outro, sem compartilhar o que temos, sem compaixão. As oferendas com Água trabalham emoções. 




Precisamos repor para a Natureza a parte de Deus que utilizamos mal, que desequilibramos. 
A energia existe em abundância no Universo e como fonte inesgotável TUDO vem da combinação destes 4 compartimentos ou elementos, inclusive nós. 
Por isso precisamos conhecer bem o que receitar para as pessoas que buscam a sua cura e até para nós mesmos, por que o tempo todo temos nossos altos e baixos na vida. 
Para isso entram as Comidas de Santo. 
Não estamos falando de “comida para comer”, mas de reposição de Energia Cósmica. 



Somente o homem é capaz de danificar, esgotar e desequilibrar a Natureza, de consumir de forma irresponsável e ignorante. 
Realmente “Santo não come” na concepção física da expressão. Mas estamos numa religião ritualística e o ato de preparar uma Comida, conhecendo os elementos utilizados, é um ato de magia, de amor para o desprendimento de uma energia necessária e sua volta à natureza ou para a conexão de uma energia que irá curar o indivíduo. 
E quando não despachamos estas comidas? Você “apodrece” o seu pedido inicial. Tudo tem seus ciclos. A Natureza é assim: início, meio e fim. Uma comida de Santo só pode ser considerada que foi ritualisticamente bem feita quando preparamos, arriamos e despachamos. Isso é ser responsável pela energia que manipulou. 
Sejamos médiuns conscientes, estudiosos e responsáveis por nossa jornada espiritual e principalmente precisamos compreender que a boa fé de quem busca o nosso Axé precisa ser respeitada e cuidada.
Axé!


sábado, 18 de fevereiro de 2017

PROBLEMAS RENAIS - METAFÍSICA DA SAÚDE

Dificuldades de relacionamentos 
Por trás de qualquer problema renal existe uma pessoa com grande dificuldade para estabelecer vínculos afetivos. Não se livrar dos conteúdos nocivos da convivência, prejudica o relacionamento atual, gerando sequelas que serão projetadas também nas futuras relações. 
O problema aparece quando a pessoa está atravessando uma fase ruim de sua vida afetiva. 
É quando os conflitos internos do relacionamento ganham uma proporção muito grande no seu ser. Em alguns casos, as circunstâncias presentes não justificam tamanho abalo emocional, pois o maior problema está na sua mente. 
A pessoa vê fora daquilo que existe dentro dela mesma, desenvolvendo a mania de perseguição ou o medo de sofrer no amor. 
50 frases de amor-próprio para mimar sua autoestima - Pensador

O principal foco desencadeador dos conflitos e perturbações amorosas é a maneira como as pessoas se relacionam. 
A dependência do outro e a necessidade de apoio, figuram entre as principais causas dos problemas afetivos. Algumas pessoas demonstram o oposto; adotam uma postura de indiferença ou descaso dos outros, alguns até se mostram inabaláveis ou auto-suficientes, mas na verdade encontram-se intimamente frustrados nas expectativas de um relacionamento afetivo. 
Aquele que é apegado torna-se dependente da aprovação parceiro para se sentir bem. Além disso, passa a viver bem a relação, molda-se de acordo com os padrões e critérios que agradem ao outro, sufocando as características que lhe são próprias. 
Portanto, quaisquer fatos desagradáveis da vida afetiva causam-lhe profundo abalo emocional. Para evitar que sua vida se resuma a uma relação afetiva ou que você se defina de acordo com as opiniões alheias, delegando aos outros o poder de fazê-lo feliz ou promover sua auto-estima, é necessário o desapego. 
 Desapegar-se é libertar-se do outro e dar a si mesmo consideração e respeito. Preservar seus valores internos e reconhecer os potenciais latentes no ser. Isso fará com que a pessoa tenha melhores condições para lidar com as divergências do relacionamento e não se abale tanto com as confusões do lar. 
Por fim, se a união não se consolidar, seja através de uma separação ou morte de um ente querido, a pessoa terá a consistência necessária para sobreviver a um abalo dessa natureza. Caso contrário, o fim de uma relação representará uma catástrofe que poderá arrastá-la para a depressão ou até mesmo às drogas. A fundamentação em si mesmo é extremamente importante para que a pessoa não compense suas lacunas interiores, apresente somatização desse quadro emocional, afetando as funções renais, ou ainda, se torne dependente dos outros, nem tampouco recorra a subterfúgios como a droga e outros males sociais, entre eles a arrogância e prepotência. 
Um outro fator que causa conflitos no relacionamento é a tentativa de impor regras na convivência, ser muito criterioso com aqueles que convivem do seu lado. Pessoas assim não têm habilidade para acatar as necessidades do outro e preservar a harmonia entre o casal; falta-lhes flexibilidade para conceber a individualidade alheia. São exigentes e querem impor condições para o amor. Essa postura gera uma série de conflitos no relacionamento, dificultando o fluxo do sentimento. Quando o sentimento não flui com naturalidade, sendo bloqueado pelo apego ou reprimido pelas cobranças, etc., o amor pode converter-se em ódio. Pode-se dizer que quando uma pessoa odeia é porque já existiu muito amor vertendo nela. 
O ódio provoca a revolta, mobilizando as forças agressivas para a violência. Dominada pelo ódio, a pessoa se transforma. A vida passa a ser recheada de sucessivas desforras contra inimigos reais ou imaginários. Qualquer situação confusa é um indicador de problemas, que põe a pessoa em alerta. Ela vive em constante atrito com os outros ou com seus próprios pensamentos, contrários a seus anseios. Quem odeia torna-se áspero e rancoroso. Menospreza aqueles que estão a sua volta, deixando transparecer seu orgulho, a inveja e até mesmo a crueldade. O instinto de crueldade surge naquele que cultiva o ódio "em seu coração". 
Sob o domínio dos impulsos hostis, a pessoa não observa que seus atos não atingem somente os outros, como também prejudicam a ela mesma. O maior prejudicado pelo mal é quem o pratica. Aparentemente seus golpes são dirigidos aos outros, mas com o tempo a pessoa compreenderá que o fato de ter estagiado na maldade deteriorou a sua integridade e impediu seu progresso interior. 59 Quem é alvo da maldade, por sua vez, sofre algum tipo de transtorno, mas consegue superar. O mal do outro só irá gerar grandes prejuízos na sua vida se ele também acionar seus impulsos maldosos. Uma maneira discreta das pessoas entrarem nessa esfera é a vingança. 
Quem se vinga, também torna-se maldoso, conseqüentemente, prejudica-se. Os gestos maldosos abalam a felicidade própria e do outro, Criticar, xingar, caluniar, acusar, mentir, amedrontar, punir ou bater deterioram os laços afetivos, podendo até provocar desvios de personalidade e rebeldia. Há momentos na convivência que exigem firmeza e determinação, porém não é necessário tornar-se rude, nem tampouco perder a ternura e a docilidade. 
O orgulho é uma condição muito freqüente nas pessoas a afetadas pelos problemas renais. Essencialmente, o orgulho representa uma ruptura que impede a integração harmoniosa com as pessoas que compartilham de sua vida.
 Existem duas maneiras de manifestar o orgulho: a mais conhecida é a da pessoa que assume uma falsa superioridade, menosprezando os outros para se promover diante daqueles que compartilham de uma mesma situação. Essa face do orgulho promove a competição. 
O orgulhoso vive competindo para se sobressair perante os demais. Essa atitude, além de prejudicar a harmonia do ambiente, enfraquece aqueles que o rodeiam. A vitória obtida por meio do prejuízo causado aos outros não é algo sadio, nem tampouco edifica alguém. 
A falsa consistência obtida pelo aparente vitorioso não perdura, necessitando de novos momentos de destaque perante os outros para sustentar a falsa imagem de forte e poderoso. 
Outra forma de orgulho é a das pessoas que rompem consigo mesmas para atender à solicitação dos outros. A ruptura do elo consigo mesmas representa não preservar seus valores internos, não praticar suas vontades e sua força expressiva. 
Essa conduta faz com que a pessoa tenha uma baixa auto-estima, passa a viver em função daqueles que estão a sua volta. Essa postura muitas vezes é interpretada como humildade, na verdade a pessoa não preserva sua integridade, deteriorando sua personalidade, moldando-se de acordo com o meio que vive. O orgulho é sempre prejudicial, pois impede o fortalecimento do todo e enfraquece o indivíduo. 
Uma pessoa consegue sobreviver bem somente com um rim. Se em algum momento da nossa vida nos encontrarmos sozinhos, sem alguém para amar e nos relacionarmos, isso não representa que está tudo acabado. 
A falta de alguém para compartilhar do dia-a-dia exige que nos empenhemos um pouco mais; no entanto, conseguimos suprir as necessidades existenciais. Além disso, um período sozinhos poderá ser muito produtivo na reformulação interior e aprimoramento dos critérios adotados para os relacionamentos afetivos. 
Um abraço.
Regina

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

EU E TU. SOMOS DOIS OU SOMOS UM?



EU E TU,
SOMOS DOIS OU SOMOS UM?
        
Este livro foi escrito com o intuito de ajudar o mundo a ser melhor. Pessoas felizes fazem tudo ficar mais fácil e melhor.

Usamos uma linguagem simples, de fácil entendimento como na vida real com casos verdadeiros para servirem de espelho.

Regina Candido Gomes



Agradecendo ao meu irmão Sergio pelo apoio e o incentivo.




  

EU E TU. SOMOS DOIS OU SOMOS UM?

Este é um livro onde procuramos trazer para vocês o que as pesquisas identificam como pontos de fracasso e de sucesso nos relacionamentos.
         Esperamos estar ajudando as pessoas a serem mais felizes por mais difícil que isso possa parecer nos dias de hoje.
         Esse livro é só o começo para que você reflita sobre o assunto e não descarte qualquer outra forma de auxílio que pode vir por meio de outros livros ou até por terapias e consultórios de psicologia.
         Muitas vezes carregamos para o nosso relacionamento, problemas que são apenas nosso e nos decepcionamos quando percebemos que, ter um parceiro nem sempre resolve as coisas.
         Repito sempre as palavras do grande filósofo Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo”, porque é isso que geralmente falta às pessoas. Conhecer a si mesmo é saber o que queremos, como queremos e, quando conseguimos, o que fazer para tirar o melhor de tudo.

                   Regina A. F. Gomes

1. A SOLIDÃO E AS RELAÇÕES

         A solidão é um sentimento que faz parte do ser humano assim como o medo dela.
         Essa necessidade de estar com alguém, ter alguém por perto, é natural, mas, quando não é bem pensada e planejada todos os sonhos de se viver bem podem ir para o ralo.
         Por mais que consigamos viver sozinhos, depender o menos possível dos outros em uma casa, sempre fica um vazio, uma vontade de ter um par, alguém para conversar e confiar, para amar e ser amado.
         Os homens e as mulheres são diferentes sendo que é muito mais fácil lidar com o sexo masculino do que o feminino.
         O homem quer três coisas em um relacionamento: 1 – a mãe; 2 – a companheira e 3 – a amante.
       Eles querem a “mãe” para cuidar deles, fazer comida, lavar roupas, arrumar e administrar a casa e filhos e etc.; a “companheira” para dividir com ele algum interesse comum e manter sempre um diálogo e a “amante” para ter um bom sexo.
         A mulher quer o tal do “príncipe encantado” que lhe dê o mundo aos seus pés sem que ela tenha que se esforçar para nada e isso é meio parecido com o “pai”.
         Como fazer então o encontro e o ajuste de duas pessoas diferentes para viverem o “felizes para sempre?”.
         Primeiro temos que ter a clareza do que significa “escolher” um parceiro para viver conosco.
         As mulheres que nascem pobres ficam querendo um homem para suprir as suas necessidades financeiras. No geral se casam com homens pobres e continuam frustradas.
         As que nascem em casas onde ela é proibida de sair ou de ter a “tal liberdade”, ou tem que ajudar com tarefas que não gosta, quer arranjar alguém que a tire de casa e sair da ditadura da família e acaba caindo na do marido o que é bem pior porque a família a proíbe de fazer coisas por zelo e o marido traz consigo as responsabilidades e obrigações, ou seja, não se consegue a liberdade esperada.
    As ricas geralmente são intelectualizadas e exigem parceiros mais sofisticados e igualmente ricos o que nem sempre encontram ou então se perdem em mil aventuras por não dependerem financeiramente de ninguém.
         As que venceram na vida por esforço, também querem homens com o mesmo perfil, românticos e parceiros na vida.
         Vê-se que existe um sem número de pessoas que são criadas dentro de conceitos e que passam a vida à procura de um amor porque isso é bom.
         Como podemos encontrar a nossa “agulha no palheiro”?
         As mulheres lutaram muito para ter o seu lugar na sociedade e trabalhar, votar e ser reconhecida como algo mais do que um objeto de uso masculino.
         Então, tenha em mente que o lugar da mulher é no trabalho, conquistando uma carreira, uma vida independente.
         Não há mais lugar para as mulheres que não estudam e não fazem nada e ficam querendo arranjar alguém que a sustente. As que pensam assim, geralmente fazem filhos e ficam se garantindo em pensão, o que nem sempre acontece. Vivem assombradas com qualquer sombra de ameaça ao seu casamento e nem sempre fazem por onde mantê-los bem.
         Existem também as mulheres que se dizem “espertas” e usam de todos os meios para conquistar um famoso na esperança de conseguir uma herança ou estabilidade financeira e às vezes conseguem, mas acabam perdendo tudo em futilidades e ficam também frustradas.
         Não há mais lugar para as “Amélias” da vida que tudo faz e aceita e nada pedem em troca.
         O fato é que, quando uma pessoa não constrói nada para si, ela acaba no vácuo. Cuidar apenas da família pode não ser o suficiente porque os filhos crescem, casam e vão embora e a vida muda bem lá na velhice quando já estávamos acostumadas a ser só isso.
         Achar a sua “agulha no palheiro” depende apenas de você querer e pensar direitinho na vida que se quer.
         O melhor é se preocupar, na juventude, em conseguir trabalho, estudar, criar meios de se manter e ir namorando, apenas namorando e não sair logo fazendo filhos e colocar depois para o Governo sustentar ou ir morar em área de risco esperando também que o Governo lhe dê uma casa.
         Se seu sonho é ser mãe, pense que seu filho não sonha em ser filho. Ele vem e precisa de coisas, de saúde, de diversão, de roupas e principalmente de uma família.
         A chegada de uma criança é uma caixa de surpresa. Ela pode vir saudável ou não, pode precisar de mais apoio na escola, enfim, ela não vem para garantir o futuro de ninguém e sim, para ter a sua própria vida.
         Seja menino ou menina, você é quem quis realizar-se como mãe, não basta apenas coloca-lo no mundo, você tem que oferecer a ele o melhor de si e as melhores chances para que ele consiga ter uma boa vida.
         Temos homens que querem e gostam de ser pai, mas se você quer ter um filho, então pergunte primeiro ao seu marido se está na hora disso acontecer porque é ele que tem a maior responsabilidade de manter financeiramente a família.
         Vejo pessoas muito pobres que vão morar em barracos e que se casam e fazem vários filhos e vivem na miséria e ainda oferecem isso aos seus. Fico imaginando se fosse só o casal, a vida seria melhor, ou pelo menos não se colocariam mais pessoas para morrer de fome e de tristeza.
         Lembre-se também que, durante a gravidez, você fica diferente e que depois o seu tempo vai ser consumido pela criança o que deixa o marido em segundo plano. Nem sempre eles estão realmente preparados para isso e você mulher, administradora da família, tem que pensar bem porque para eles é fácil ir embora e arranjar outra sem filho nenhum porque na maioria das vezes o filho fica com a mãe.
         Criar uma criança de qualquer maneira é desejar que o mundo fique pior a cada dia, pois essa pessoa não tem a chance de um lar estável para crescer de maneira responsável.
         Se a sua vida não é boa, então não traga mais pessoas para sofrer junto. Esse papo de dizer que onde come um come dez, é furada porque onde come um muito bem, dez vão comer muito mal.
         A vida coloca a lei da oferta e da procura e por isso, se menos pessoas procuram emprego, maior é o salário, mais baixo é o valor dos imóveis e por aí vai. Até os serviços públicos seriam melhores porque haveria menos pessoas. Por isso que os países de primeiro mundo estão com casais sem filhos ou com número reduzido deles. Se você pesquisar, vai ver que pessoas ricas costumam ter no máximo dois filhos então porque pessoas com menos recursos fazem um monte?
         O amor e uma cabana só funcionam quando você passa o fim de semana nela e depois volta para o trabalho, fora isso é ilusão.
         Não estou dizendo que pessoas que não tem muitos recursos não podem fazer filhos e sim, que tenham mais responsabilidade na hora de colocar alguém no mundo e vejam bem o que tem para oferecer para depois não largar o filho à própria sorte.
         Não se revolte com a sua vida se estiver tudo mais difícil, não blasfeme contra ela, busque, procure, sonhe e vá à luta.
         Enquanto você vai aprendendo com as experiências da vida e com os relacionamentos com namorados, você vai testando o seu comportamento, vai escolhendo com mais calma e vai pesquisando a pessoa para não levar “gato por lebre”.
         A seguir, em subtítulos, você vai encontrar conselhos baseados em estudos comportamentais como um todo, para te ajudar a chegar o mais próximo possível do sucesso em uma relação a dois, sendo que não damos garantia nenhuma, pois cada pessoa, seja homem ou mulher, é um universo à parte.
         “Sócrates, um grande filósofo já dizia: - Conhece-te a ti mesmo” e nós acrescentamos que, só depois disso, busque outro para viver com você.
         Aprenda sobre seus limites, sua tolerância, sua paciência, sua capacidade sexual e o que realmente você quer do outro.

        
2. OS HOMENS ADORAM O CASAMENTO!

         É sim, para a surpresa das mulheres, eles adoram estar casados e ficam felizes e saudáveis.
         O problema do casamento começa com as expectativas das mulheres que são enormes a respeito disso.
         Elas querem um “príncipe encantado”, mas esquecem de ser a “princesa encantada” e se transformam na bruxa da história.
    
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SÃO 58 DICAS PARA VOCÊ SE DAR BEM NO RELACIONAMENTO.