terça-feira, 16 de dezembro de 2014

FEITIÇARIA - ISSO PEGA?


Magia Símbolo Feitiçaria - Foto gratuita no Pixabay

Há espíritas que não acreditam na possibilidade da existência dos conjuros, ou trabalhos feitos, como é conhecida a Feitiçaria. Mas, um estudo cuidadoso do Livro dos Espíritos, e de algumas citações feitas por Allan Kardec na Revista Espírita, mostra que essas manobras mediúnicas, com a finalidade de prejudicar o próximo, são perfeitamente possíveis. 

SERÁ QUE A FEITIÇARIA EXISTE MESMO? 
OU A CRENÇA NA SUA EXISTÊNCIA SERIA PRODUTO DA IGNORÂNCIA OU SUPERSTIÇÃO? 
Estas perguntas vêm sendo feitas com frequência por quem participa dos trabalhos práticos de Espiritismo, sem que se possa encontrar respostas convincentes.

PACTOS 
Há alguma coisa de verdadeiro nos pactos com os maus Espíritos? 
Não há pacto com os maus Espíritos. Há, porém, naturezas más que simpatizam com os maus Espíritos e pedem a eles que pratiquem o mal, ficando então obrigados a servir depois a esses Espíritos porque estes também precisam do seu auxílio. Nisto apenas é que consiste o pacto. Por exemplo: queres atormentar o teu vizinho e não sabes como fazê-lo; chamas então os Espíritos inferiores que, como tu, só querem o mal; e para te ajudar querem também que os sirva com seus maus desígnios. Mas disso não se segue que o teu vizinho não possa se livrar deles, por uma conjuração contrária ou pela sua própria vontade.
No trecho citado, o Espírito de Verdade demonstra de maneira muito clara que é possível uma criatura evocar maus Espíritos para ajudá-la a causar mal a uma outra pessoa. Não há pactos, há formação de vínculos de simpatia. É a Lei da Sintonia. 
A feitiçaria pode ser realizada por uma sequência de procedimentos conhecidos como “conjuração”. A pessoa atingida pelo malefício, poderá se livrar dele, por uma vontade poderosa ou por uma conjuração contrária àquela que foi usada para fazê-lo. 
Um desconjuro, nos terreiros de Umbanda, se chama: desmanche. 

SÓ SE PROÍBE O QUE É POSSÍVEL ACONTECER
Recordando as bases nas quais se assentam os argumentos a favor da Doutrina, lembramos da conhecida citação de Moisés, em que ele proibia o contato com os mortos. O legislador hebreu somente proibiria algo que fosse possível acontecer; depondo assim a favor da comunicabilidade dos Espíritos.
A possibilidade de alguém valer-se de um Espírito inferior para fazer mal ao seu próximo é uma situação que existe. 
O conjuro é possível, e até demonstra como é que uma vítima pode se livrar dele. "Deus não ouve uma maldição injusta". Isso quer dizer que permite uma maldição justa, ou seja, quando o indivíduo de alguma forma, ou por alguma razão, mereça aquele mal. E elucida ainda: "... esta não fere o amaldiçoado se ele não for mal, e sua proteção não cobre aquele que não a mereça". Isto tudo na verdade é uma questão de sintonia, pessoas boas não sintonizam seus pensamentos e sentimentos com energias densas e negativas e dessa forma se protegem.
O fato é que a maldade desprende muita energia de quem a deseja e com facilidade e essa irradiação é muito forte. É como um incêndio que pode queimar tudo muito rápido enquanto que apaga-lo demora mais. 
Quando estamos com raiva sentimo-nos quentes, nervosos e temos várias reações fortes e contamos para todos. Na alegria, na conquista, no bem, às vezes nos calamos para que ninguém saiba e coloque inveja. A alegria pode ser grande, mas nem de perto despende a energia da raiva. 
Podemos até ficar felizes pelo outro, mas a intensidade com que ficamos com raiva é muito maior. 
Se conseguíssemos sentir alegria com a mesma intensidade da raiva, com certeza estaríamos melhor. 
Por essa razão, muitas pessoas acabam vítimas de conjuros e feitiçarias porque a energia ruim que chega é forte e é necessário estar muito conectado no bem para não ser vítima. 
Então, para não ser vítima de feitiçarias é bom não pensar nisso, manter-se com pensamentos positivos e, na dúvida, procure um centro para se limpar. Os banhos de ervas também ajudam. Se você baixar o nível de pensamento, você estará abrindo a porta para ser vítima de muita coisa ruim. 
Um abraço!
Regina


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