terça-feira, 2 de janeiro de 2018

ADOLESCÊNCIA – a difícil passagem para a vida adulta.


LATICS - CFP - UFCG: Adolescência e a puberdade: limites entre a ...

Conceito: Adolescência é a fase que marca a transição entre a infância e a idade adulta. Caracteriza-se por alterações em diversos níveis - físico, mental e social - e representa para o indivíduo um processo de distanciamento de formas de comportamento e privilégios típicos da infância e de aquisição de características e competências que o capacitem a assumir os deveres e papéis sociais do adulto. 
O início e o fim da adolescência variam culturalmente de nação para nação, e entre cultura e legislação: no Brasil, por exemplo, a adolescência legalmente começa ao se completar 12 anos e termina ao se completar 18 anos. O termo é geralmente utilizado em um contexto científico com relação ao processo de desenvolvimento bio-psico-social; o fim da adolescência não é marcado por mudanças de ordem fisiológica, mas sobretudo de ordem sociocultural. 
Então, se você já tem os 18 anos, o que você se considera? 
Para mim que comecei a trabalhar com 12 anos e ter responsabilidades, percebo um adulto na medida da capacidade em ter responsabilidade, ou seja, ter a consciência de cumprir as leis, assumir compromissos e cumprir, pensar no grupo à sua volta, cuidar em todos os sentidos de si próprio e de outros (podem ser animais de estimação). Além disso, ser capaz de manter o equilíbrio diante de adversidades, confusões, discussões e manter-se pensando nos seus atos e consequências. 
As crianças e jovens costumam agir impulsivamente de acordo com seus desejos e impulsos sem pensar nas consequências. Também esperam que as pessoas lhe digam o que fazer e como fazer além de depender financeiramente integralmente de outros. 
A dependência financeira não significa ser adolescente mas o fato de não se preocupar com o futuro, isso sim, seria um comportamento inconsequente típico de jovens. 
Você pode ser um adolescente com 25 anos, ou ser um adulto de 16, tudo depende de como você se relaciona com o meio e consigo mesmo. 
Dependendo das suas atitudes em direção ao melhor caminho para alcançar objetivos e metas já dá uma dimensão de adulto. 
Os jovens costumam achar a vida de adulto bem chata porque parece que só temos obrigações e pouca diversão. Não é bem assim. Apenas mudamos de brinquedos. 
Muitos jovens acabam com responsabilidades muito cedo por causa de gravidez na adolescência. Para ambos os sexos isso não é bom, porque interrompe a diversão justamente na idade em que ela deve existir. 
Na fase de confusão entre o que se pode e o que se deve, o que eu quero e as ordens que recebo, o jovem acaba se enredando em uma situação na qual ele entrou apenas para o prazer sem medir as consequências. Filho é para a vida toda. Filho é uma pessoa que é exigente. Se houver abandono será mais uma pessoa com problemas psicológicos, traumas e tristezas. 
Se eu pudesse voltar no tempo, com certeza teria ouvido mais os conselhos dos mais velhos porque teria evitado muito sofrimento, muitas mágoas e muita tristeza. 
A cada sofrimento que passamos é como se perdêssemos uma porção de alegria e vamos perdendo a capacidade de nos divertir e de acreditar em muitas coisas como no amor, por exemplo. 
A cada ato impensado, podemos nos comprometer por tempo demais que não damos conta. 
Pra você que está em transição, cheio de dúvidas, com medo de não dar conta de uma vida de adulto, eu te dou um conselho grátis: - não faça filho pelo menos antes dos 25 e aliás, nem se case antes disso. Procure fazer exercícios, manter-se longe de vícios e estude bastante. Vida de adulto rico é bem melhor que a de pobre! kkkkkkkkkkkkkkkk.
Eu li uma reportagem que a ciência diz que a adolescência de fato acaba aos 25 anos. Até que tem fundamento porque eu me lembro que, aos 25 anos eu comecei a enxergar o mundo diferente como se "a ficha caísse". Então aproveite com responsabilidade para quando a ficha cair você não estar muito encralacado e curtir tudo numa boa. 
Um abraço.
Regina

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

COMIDA PARA XANGÔ - AJEBÓ - PARA FAZER UM PEDIDO

MATERIAL:

1 - 12 ou 18 quiabos inteiros, sem quebrar a ponta (macios).
2 - meio copo (geléia) de mel de abelha;
3 - uma vela comum;
4 - dois ovos (só a clara)
5 - um copo com água e outro com metade de água para usar.
6 - um pedaço de pano branco ou uma esteira (decisa)
7 - uma tigela branca de louça (compra-se em casa de santo - 20 ou 30 cm de diâmetro)
8 - escreva em um papel, com lápis, 12 vezes o que você quer ou o nome de uma pessoa que você quer ajudar, ou você mesmo, 12 vezes.

Preparo:
Tome um banho de ervas ou de sal grosso, vista roupas brancas ou bem claras, forre o pano ou a decisa no chão e coloque tudo, inclusive a faca, um prato para a vela que você vai acender, os copos com água, as duas claras já batidas em neve. Coloque o papel no fundo do prato ou tigela.

Lave bem os quiabos e retire apenas a cabeça deles. Corte-os em rodelas bem finas deixando cair dentro da tigela
No caso da foto é uma tigela comum de casa e dependendo do tamanho, pode não ficar tão cheia. Em último caso, use um prato branco.
Sente-se nesse pano e vai cortando os quiabos calmamente e cantando para xangô e fazendo seus pedidos, o mesmo que está escrito ou pedindo o que você quer caso tenha colocado o nome.

Coloque o mel e o meio copo de água e vai mexendo com a mão direita para misturar tudo inclusive o papel que vai se dissolver e se misturar (tipo caruru).
Não tenha pressa. NÃO SE PODE PEDIR O MAL DE NINGUÉM.

Quando acabar, cubra com as claras em neve e levante a vela, o copo e a tigela para colocar em um lugar alto, acima da cabeça que não pode ser nada elétrico (tipo geladeira).
Pode ser um armário de cozinha, uma estante mas não no quarto de dormir.
Deixe isso por 3 dias e pegue uma sacola de plástico branca (de mercado mesmo) e despeje o conteúdo da tigela no saco junto com o resto da vela que ficar no prato (se ficar).
Leve a uma praça, um gramado, ao pé de uma árvore bonita, uma pedreira, e deixe respeitosamente.
Xangô é o Orixá da justiça e caso o que você tenha pedido seja uma coisa realmente boa para você ou para alguém, isso lhe será concedido. Caso não consiga é porque não seria tão bom quanto você imaginava. Se você tiver boa intuição, com certeza Xangô vai falar alguma coisa com você caso o seu pedido não seja procedente.
Caso queira, faça uma oração pra Xangô, também é muito bom.
Axé!

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

SOLIDÃO

SOLIDÃO 

Quando pensei em escrever sobre isso, logo me veio a frase de uma música que diz: “a solidão é pretensão de quem fica fazendo fita”. 

Conceito: Do latim solĭtas, a solidão é a falta de companhia. Essa falta (ou carência) pode ser voluntária (quando a pessoa decide estar sozinha) ou involuntária (quando o sujeito se encontra sozinho por circunstâncias diversas da vida). 
A solidão, por conseguinte, implica a falta de contato com outras pessoas. Trata-se de um sentimento ou estado subjetivo, tendo em conta que existem diferentes graus ou matizes de solidão podendo ser encarados de diferentes formas dependendo da pessoa. 
Sob o meu ponto de vista e baseada na minha própria vida, a solidão é o resultado de más convivências, ou melhor, todos os relacionamentos que tive resultaram em separação e mágoas. Até mesmo a relação familiar eu tive e tenho ainda, uma dificuldade de conviver muito de perto com alguém muito tempo.


É como se eu tivesse uma solidão latente, mas isso não é nada bom. Ficamos sonhando com a bendita “alma gêmea” para ser feliz e até tentamos encontrar uma nos arriscando em relacionamentos porque não temos a paciência de esperar ou de corrigir primeiro o que há de errado em nós. Se eu não consigo conviver bem com as pessoas, automaticamente vou atrair um semelhante. 
Depois de tantos fracassos, nós começamos a ficar com medo de relacionamento e se já éramos solitários e problemáticos, ficamos ainda pior. 
Tem os filhos que nos fazem companhia mas, um dia eles procuram seus caminhos e ficamos só de novo. Com relação a isso, ainda ficamos com a sensação de que perdemos a utilidade. 
Nós também procuramos fazer coisas para mostrar nosso valor. Somos bons na profissão, bons conselheiros enfim, estamos sempre em uma busca sem fim de nos mantermos no topo da visibilidade para atrair aplausos e afastar a solidão. 
Mesmos os tímidos, adorariam não ser, porque a timidez é um caminho certo para a solidão. 
Como sair dessa? Como podemos equilibrar a balança? Estamos só quando queremos? Como fazer para não sentir a solidão? 
Uma coisa é estar sozinho sabendo que vai chegar alguém, outra é estar sozinho sabendo que ninguém vai chegar. 
A solidão também pode ser atribuída a fatores internos, como a baixa autoestima. As pessoas que não têm confiança em si mesmas, muitas vezes acreditam que não são dignos da atenção ou respeito de outras pessoas, podendo levar ao isolamento e à solidão crónica. Algumas vezes as pessoas se submetem a relacionamentos ruins apenas para não ficarem sozinhos e se sujeitam a muitas coisas por causa disso, ou seja, ficamos nesse campo da auto estima. 
A psicologia nos dá algumas sugestões como: 
– Permita-se aceitar que a solidão é um sinal de que algo precisa mudar; 
– Compreenda os efeitos que a solidão tem na sua vida, tanto física como mentalmente; 
– Considere fazer serviço comunitário ou outra atividade que goste. Estes contextos oferecem oportunidades para conhecer pessoas novas e cultivar novas amizades e interações sociais; 
– Foque-se no desenvolvimento de relacionamentos com pessoas que partilham atitudes, interesses e valores semelhantes aos seus; 
– Espere o melhor. Pessoas solitárias muitas vezes esperam rejeição, por isso, concentre-se em pensamentos e atitudes positivos nos seus relacionamentos sociais. 
Tem ainda o fator genético. A psicologia nos diz que isso pode ter sido herdado, então devemos dispensar esse presente e mudar. 
Eu particularmente vou usar o hoponopono para isso porque a solidão é algo que está presente na vida dos meus familiares. Nem meu pai e nem minha mãe conseguiram parceiros e vivem na solidão. O mais chato é que, por serem idosos, ficam buscando desculpas para se manterem vivos porque os filhos foram embora e as forças físicas também vão se esvaindo, ou seja, nem dá pra ficar andando por aí atrás de fazer alguma coisa em grupo. 
Ficar velho nem sempre é um caminho solitário. Podemos ser tão agradáveis que todos vão querer estar à nossa volta. Tem homens que trabalham demais e não tem tempo para a família e, no fim, acabam solitários porque não construiu sentimentos com os demais. Tem mães que se acham tão necessárias na vida dos filhos que acabam com sentimento de terem sido dispensadas e trocadas pelas esposas e/ou maridos dos filhos e automaticamente acabam odiando suas noras e genros e se apoiando nos netos e, fica parecendo um náufrago, se apoiando em uma tábua. 
O caso todo é um desequilíbrio. Cada um tem o seu caso em particular e já que eu detectei esse problema vou ataca-lo com força. 
A minha maneira de fazer isso é ir buscar as razões que me levaram à solidão porque percebo claramente que é uma coisa familiar, ou seja, eu aprendi a solidão e, consequentemente estou ensinando isso ao meu filho. 
Eu vou buscar no inconsciente esses registros e ressignificá-los de uma vez por todas através do Hoponopono que é o que tem surtido um bom efeito para eu consertar muitas coisas que me desequilibram e nos florais.

Pense sempre que o problema não está do lado de fora, e sim, dentro de nós!

Um abraço
Regina

sábado, 9 de dezembro de 2017

ENERGIAS NEGATIVAS - O QUE SÃO E DE ONDE VEM

ENERGIAS NEGATIVAS – O QUE SÃO 


Sempre que vou começar um texto eu procuro o conceito das palavras que estou usando


Energia potencial 
É a energia que um objeto possui em virtude da posição relativa que encontra-se dentro do sistema. Um martelo levantado, uma mola comprimida ou esticada ou um arco tensionado de um atirador, todos possuem energia potencial. 
Esta energia está pronta para ser transformada em outras formas de energia e será transformada, mediante a realização de trabalho, tão logo a configuração espacial do sistema que contém a energia potencial mude: quando o martelo cair, pregará um prego; a mola, quando solta, fará andar os ponteiros de um relógio; o arco disparará uma flecha. Assim que ocorrer algum movimento, a energia potencial da fonte diminui, enquanto se transforma nos casos citados em energia de movimento (energia cinética). Ao contrário, levantar o martelo, comprimir a mola e esticar o arco são processos onde a energia cinética transforma-se em energia potencial. 
Normalmente atribui-se a energia potencial ao objeto que ocupa uma dada posição dentro do sistema ao qual pertence, como feito anteriormente. Ressalva-se explicitamente entretanto que a energia não pertence exclusivamente ao objeto como parece à primeira vista. Esta encontra-se em verdade armazenada no sistema como um todo, composto pelo objeto e suas demais partes. Muitas vezes não faz-se referência explícita ao resto do sistema, mas este sempre figura, se não de forma explicita, pelo menos adequadamente substituído por um campo bem determinado, que responde pela interação do objeto com o sistema em questão, mesmo que o faça de forma implícita. 
Então vamos analisar cada parte: Nosso corpo possui uma energia própria, vital e interage com diversos tipos de energias do ambiente. 
Se pensarmos no que diz no texto: Energia Potencial é a energia que um objeto possui em virtude da posição relativa que encontra-se dentro do sistema, então podemos ver que nosso corpo, nosso espírito e nossa energia ela possui um potencial de acordo com a nossa posição dentro do sistema. 
O que determina a nossa geração de energia? 
Segundo eu sei, geramos energia através de movimento, pensamento e fala. 
Se é assim, então a nossa interação com a energia do ambiente depende do que estamos fazendo, pensando e falando e em que lugar. 
Apenas divagando sobre diversas formas de pensar em energia negativa (nada científico) poderia dizer que uma criança que vem ao mundo e já traz consigo uma doença grave ou a desenvolve ainda cedo, estaria trazendo essa energia contida em sua essência desde antes do nascimento aqui no planeta Terra (isso acreditando em vidas passadas). 
Como poderíamos dissipar essa energia da doença? Não é uma coisa que eu saiba responder com relação a uma criança que ainda não teve tempo de acumular pensamentos negativos, (Esta encontra-se em verdade armazenada no sistema como um todo, composto pelo objeto e suas demais partes.) 
O que podemos fazer é cuidar e fazer a vida dela ser a melhor possível sem passar pra ela mais dor e sofrimento para que ela possa aprender a esperança e a fé, apesar de tudo. 
A energia é cumulativa, ou seja, quanto mais produzimos mais temos, então se essa criança consegue estar doente até gravemente mas em um ambiente o mais positivo possível, com certeza, mesmo que ela não sobreviva, ela ai levar um pouco dessa energia favorável para dentro do seu núcleo e passar a produzi-la. 
O Planeta Terra parece estar com muita energia negativa em sua atmosfera gerada por guerras, dores, sofrimentos, doenças, falta de dinheiro, de emprego e enfim, uma carga enorme de situações desfavoráveis e isso é muito contagioso. 
Contagioso porque ter raiva, fome, dor e etc, produz muita energia enquanto que estar feliz gera muito menos. 
Imagina você com raiva. Você fica vermelho, quente, fala sem parar, deseja mal ao outro e por aí vai. Quando você está feliz você até procura não contar pra ninguém ou já fica pensando que hoje vc está feliz então amanhã você vai chorar. 
Costumamos colocar a culpa disso em tudo mas na verdade isso está em nós. 
Quanto mais energia positiva ou negativa você gera, mais você vai ter daquilo. Se você já vem de uma família de lamentadores, automaticamente você vai ser um lamentador a menos que você saia disso pelo menos em pensamento mas ainda corre o risco de ser contaminado pelo ambiente. 
É muito mais fácil encontrar dez pessoas estranhas pra te contar tragédias do que apenas uma pra te contar uma alegria ou uma vitória. 
Ligamos a TV, o rádio, o computador e logo nos deparamos com um sem número de notícias ruins e às vezes nenhuma boa. Ou às vezes tem boa, tipo daquelas que descobriram a cura de uma doença mas também custa muito caro, ou seja, uma notícia boa seguida de uma ruim. 
Estamos viciados em energia negativa. 
Eu saio pra fazer compras com cem reais e logo começo a reclamar dizendo que está tudo caro, que não vai dar pra tudo, que ganho pouco e etc. Porque não começar a sair com cem reais e pensar que temos mil na bolsa e não reclamar de absolutamente nada por mais que sejamos tentados? 
Quando você reclama que tem pouco você gera uma energia de “ter pouco” e você sempre vai ter pouco. Quando você pensa que tem mais do que o suficiente, você vai passar a ter mais do que o suficiente. 
Quando as pessoas olham pra mim pensam que eu tenho dinheiro mesmo estando mal vestida. Aí eu costumo falar que eu tenho a energia do dinheiro e falta o mesmo entrar na minha bolsa. 
Estou errada. Eu tenho que pensar que eu tenho dinheiro sim e o que as pessoas vêem é a realidade. 
Quando vem me vender rifa ou qualquer coisa que na real eu não tenho dinheiro, apenas digo que no momento eu não quero aquilo e depois eu vejo ou dá qualquer desculpa mas nunca diga que não tenho dinheiro porque se não você vai ficar sempre sem dinheiro porque repete muitas vezes isso: “não tenho dinheiro”. 
Quem leu o livro “O SEGREDO” vai perceber que eles falam sobre isso. Não adianta só falar, tem que sentir. 
Aí você sente hoje e amanhã e já quer uma mudança de situação no terceiro dia. Isso não é assim que funciona porque você acumulou tanta energia do “não” que precisa se livrar disso primeiro. Quanto tempo isso vai levar eu não sei mas é melhor começar logo hoje a do “sim” pra ir mais rápido. 
Quando vc diz que todos tem inveja de você e por isso seus caminhos estão fechados, sua vida não dá certo, e vai ser cada vez mais o que você vai ter pra você. 
Quanto mais você se convence do mal mais ele acontece pra você. 
Tomar banhos de ervas e de sal grosso funciona porque equilibra a sua energia vital, mas vc precisa manter isso com a mente e a fala. 
Se pensarmos no texto inicial da física, estaremos então trabalhando, interagindo como o martelo e o prego. Eu pego o martelo para pregar um prego. Certo, Energia certa, coisa certa. Se eu pego o martelo pra quebrar a cabeça de alguém, energia errada, trabalho errado e resultado errado. 
Então pense bem antes de abrir a boca ou de pensar, ou até mesmo de se mexer. 
Quanto mais você diz que seu chefe é chato, mais chato ele vai ser e mais chefes chatos você vai encontrar pelo caminho. Quando você diz que ele tem seus problemas mas que pra você está tudo bem, fica melhor. 
Dá seu jeito de pensar o mais positivo possível e de falar coisas positivas. Não dê ouvidos a fofocas, a papo de doença e desgraça. Procure programas alegres, gente alegre pra estar junto. Abra a boca pra rir e não pra falar porcaria. 
Quanto mais lamentamos, mais coisa ruim recebemos. 

Um abraço
Regina

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

REENCARNAÇÃO segundo os candomblecistas

Canteiro de Ideias: REENCARNAÇÃO E RENOVAÇÃO ESPIRITUAL


Uma amiga me perguntou sobre a visão de um candomblecista após a morte. Para onde eles acreditam que iriam ou o que aconteceria a um praticante dessa religião, após o desencarne. 
A melhor explicação que encontrei foi essa. 
Segundo o que se sabe dentro dos candomblés que frequentei, não existe uma concepção de céu ou inferno, nem de punição eterna.
O ayê é todo o espaço que vivemos, (não só a Terra) já o Órun é o espaço oculto, desconhecido, e ninguém sabe se é no céu como muitos acreditam.
As almas (Egum = Espirito sem osso, ancestral) que estão na terra devem apenas cumprir o seu destino livrando-se dos egos (inveja, ciumes, mentira, corrupção, vícios,roubo, enfim, desvios de personalidade), caso contrário vagarão entre céu e terra até se "limpar" de tudo isso, plenamente como um ser consciente e eterno. 
Os cultos afro-brasileiros acreditam que os mistérios da vida e da morte são regidos por uma Lei Maior, uma força divina que dá o equilíbrio divino ou eterno.
O Candomblé vê o poder de Deus em todas as coisas e, principalmente, na natureza. Morrer é passar para outra dimensão e permanecer junto com os outros espíritos, orixás e guias.
Trabalha com a força da natureza existente entre terra (Aìyê) e o (Òrun).
Nos cultos afros, o assunto de vida após a morte não é bem definido. 

Na Terra, o objetivo do homem é realizar o seu destino de maneira completa e satisfatória. Ao cumprir o seu destino na Terra, o ser humano está pronto para a morte.
Após a morte, o espírito será encaminhado ao Òrun, para uma dimensão reservada aos seres ancestrais, ou seja, eternos.
O ser humano pode ser divinizado e cultuado. Caso o seu destino não seja cumprido, os espíritos ficarão vagando entre os espaços do céu e da terra, onde podem influenciar negativamente os mortais por não terem cumprido suas missões plenamente. 

Os iorubas e outros grupos africanos que formaram a base cultural das religiões afro-brasileiras acreditam que a vida e a morte alternam-se em ciclos, de tal modo que o morto volta ao mundo dos vivos, reencarnando-se num novo membro da própria família. 
São muitos os nomes iorubas que exprimem exatamente esse retorno, como Babatundê, que quer dizer "O-pai-está-de-volta". 
Para os iorubas, existe um mundo em que vivem os homens em contato com a natureza, o nosso mundo dos vivos, que eles chamam de aiê, e um mundo sobrenatural, onde estão os orixás, outras divindades e espíritos, e para onde vão os que morrem, mundo que eles chamam de Órum. Quando alguém morre no aiê, seu espírito, ou uma parte dele, vai para o Órum, de onde pode retornar ao aiê nascendo de novo. 
Todos os homens, mulheres e crianças vão para um mesmo lugar, não existindo a idéia de punição ou prêmio após a morte e, por conseguinte, inexistindo as noções de céu, inferno e purgatório nos moldes da tradição ocidental-cristã. 
Não há julgamento após a morte e os espíritos retornam à vida no aiê tão logo possam, pois o ideal é o mundo dos vivos, o bom é viver. 
Os espíritos dos mortos ilustres (reis, heróis, grandes sacerdotes, fundadores de cidades e de linhagens) são cultuados e se manifestam nos festivais de egungum no corpo de sacerdotes mascarados, quando então transitam entre os humanos, julgando suas faltas e resolvendo as contendas e pendências de interesse da comunidade.
Um abraço.
Regina