RELIGIÃO – NO FIM É TUDO A MESMA COISA
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Catolicismo – tem a reza do terço que é uma repetição.
Religiões orientais – tem os mantras, que são repetições.
Todas possuem cantigas específicas.
Todas exigem conduta, presença e trabalho.
Todas precisam de dinheiro para se manter.
Todas têm um ou mais Divinos como ser (es) supremo(s).
Todas têm bons e maus sacerdotes.
Todas têm símbolos.
Todas tem a receita da salvação.
Minha
opinião:
Todas as religiões estão ligadas de alguma
forma e todas convergem a um único ponto que é a melhora do ser humano.
Mas o que realmente faz um ser humano ser
melhor?
O medo de forças superiores? Medo de castigo?
Medo de ir para o inferno?
Nada disso faz o humano ser melhor. Faz
apenas que ele evite fazer alguma coisa que é latente por medo.
Em sociedades que parecem ser de pessoas
cultas e educadas, quando acontece algum evento, são capazes de vandalizar como
se a educação saísse de férias.
Nessas mesmas sociedades, o índice de suicídio
e alcoolismo é alto também.
O que realmente vale em termos de religião, é
aprender o que é o Divino e o que devemos fazer para alcançar um nível superior
ou, falando de outro jeito, atingir o nível de humano.
Temos vários exemplos de seres superiores em todas
as religiões como anjos, deuses, santos e etc. os quais parecem que nunca
chegaremos ao nível deles nunca.
De uns anos para cá, com a Internet, passamos
a ter acesso a um sem números de coisas novas com o nome de terapias e autoajuda.
Usando uma frase do Espiritismo, os seres superiores vão nos dando informações
de acordo com o que somos capazes de aprender.
Vamos pensar bem porque a fé cega é uma fé
burra que não serve pra nada. Então vamos pegar os 10 mandamentos e tentar
seguir. É a coisa mais difícil do mundo porque como conseguir amar seu
semelhante como a si mesmo? Como amar os inimigos de verdade? Porque os amigos
já amamos e é bem mais fácil gostar de quem gosta de nós.
Como não matar, não roubar de jeito nenhum?
As cadeias estão lotadas de pessoas que sucumbiram a isso.
Tem um monte de pessoas que roubam a
sociedade, que fazem acordos onde levam vantagem pessoal, esquecendo que isso
também é roubo.
O que as pessoas precisam é ter consciência
de se comportar fazendo pelo outro o que gostaríamos que nos fizessem.
“Fora da caridade não há salvação!”
O que é caridade?
Segundo o dicionário, A palavra “caridade”
tem sua origem no Latim, de um termo que significava “afeto ou estima”, CARITAS.
Este termo latino, por sua vez, é derivado de outro CARUS, que
significava “agradável, querido”. Este último deu origem também ao termo “caro“,
quando se refere a alguém que se tem afeto, como em “caro amigo”.
Esse termo foi transformado em doação de
coisas materiais e por origem, isso não é verdade. A caridade é dar amor, é
tratar o outro com respeito e afeto. Se você vai ou não doar coisas materiais,
são outros quinhentos.
De acordo com a psicologia, nós somos vários
dentro de um, ou seja, temos nossos monstros que nos levam a fazer coisas que
nem sempre nem nós mesmo aprovamos.
Nas religiões onde há crença na reencarnação,
temos aspectos em nós, hoje, que trazemos de outras vidas. Se fomos violentos, invejosos,
viciados, ou seja, lá o que for, fica um resquício disso e geralmente é para
ser trabalhado para a superação por não ser algo favorável.
O papel das mães, tão exaltado pela
sociedade, é justamente o de pegar esse pequeno ser e perceber onde ele precisa
melhorar e colaborar para o seu crescimento espiritual.
É aí que a sociedade transformou esse “crescimento”
em coisas totalmente diferentes do espiritual e as mães se preocupam com a
cultura, com a saúde física e uma série de coisas que estão longe do humano em
sua essência, para dar lugar ao humano socialmente aceito e admirável.
Busquei a Filosofia com seus mais de dois mil
anos de existência e nela encontrei a mesma coisa que estamos achando hoje em
algumas terapias, ou seja, uma viagem ao interior de si mesmo e a descoberta de
quem eu sou, o que preciso melhorar e onde quero chegar.
O ideal do fim da estrada onde todos deveriam
chegar é o de ser humano e de saber conviver com outros da mesma espécie e
respeitar a natureza, ou seja, o ambiente o qual estamos vivendo.
Quando falo em respeito à natureza, eu digo
que podemos parar de traficar animais, incendiar florestas, não poluir porque
isso atinge o humano e a natureza. Não digo isso a ponto de ser vegano, mas se
a pessoa compreender isso como parte do seu processo, acho válido.
Temos agora várias opções de medicina natural
como a medicina quântica e a tão antiga medicina das ervas. Todas elas nos levam
à natureza a qual destruímos com nossos esgotos que transformam rios de água
limpa em fossas, onde o barulho das águas nos é favorável à saúde.
Em nome do “progresso” destruímos tudo e
todos a nossa volta com o egoísmo, a ganância e o resto dos sete pecados
capitais.
Vivemos hoje um confronto com a natureza e
não é a primeira vez. Temos uma sequência de terremotos, incêndios florestais
enormes, tsunamis, Corona, peste negra, nuvem de gafanhotos, e isso tudo é
repetido, já passamos por isso em outras épocas e parece que não aprendemos
nada.
É para isso que serve o “aprender história”.
Queridos amigos e leitores desse Blog, vamos
aproveitar esse isolamento social para pensar bem no que somos o que fazemos e
onde vamos chegar se não houver uma mudança significativa para que a história
não se repita mais e mais vezes. Pensemos nas próximas gerações as quais
podemos estar presente também, caso acreditem em reencarnação.
Os ateus podem não ter uma crença religiosa,
mas acreditam na moral e na ética. Isso é o mais importante porque você dizer
que tem religião e não se comportar bem, não adianta nada. Ser bonitinho só no
templo e com os seus próximos, não adianta nada.
Temos que ser bons mesmo que ninguém esteja
vendo.
É um longo e árduo caminho que temos pela
frente, mas a partir do momento que dermos o primeiro passo, já é alguma coisa.
Um exemplo simples é essa fase de Corona que
estamos passando. Quantas pessoas estão contaminadas, sabem disso, mas não
ficam em casa para evitar contaminar os outros?
Tenha um bom dia de reflexão.
Um abraço.
Regina