MATERIAL:
1 - 12 ou 18 quiabos inteiros, sem quebrar a ponta (macios).
2 - meio copo (geléia) de mel de abelha;
3 - uma vela comum;
4 - dois ovos (só a clara)
5 - um copo com água e outro com metade de água para usar.
6 - um pedaço de pano branco ou uma esteira (decisa)
7 - uma tigela branca de louça (compra-se em casa de santo - 20 ou 30 cm de diâmetro)
8 - escreva em um papel, com lápis, 12 vezes o que você quer ou o nome de uma pessoa que você quer ajudar, ou você mesmo, 12 vezes.
Preparo:
Tome um banho de ervas ou de sal grosso, vista roupas brancas ou bem claras, forre o pano ou a decisa no chão e coloque tudo, inclusive a faca, um prato para a vela que você vai acender, os copos com água, as duas claras já batidas em neve. Coloque o papel no fundo do prato ou tigela.
Lave bem os quiabos e retire apenas a cabeça deles. Corte-os em rodelas bem finas deixando cair dentro da tigela
No caso da foto é uma tigela comum de casa e dependendo do tamanho, pode não ficar tão cheia. Em último caso, use um prato branco.
Sente-se nesse pano e vai cortando os quiabos calmamente e cantando para xangô e fazendo seus pedidos, o mesmo que está escrito ou pedindo o que você quer caso tenha colocado o nome.
Coloque o mel e o meio copo de água e vai mexendo com a mão direita para misturar tudo inclusive o papel que vai se dissolver e se misturar (tipo caruru).
Não tenha pressa. NÃO SE PODE PEDIR O MAL DE NINGUÉM.
Quando acabar, cubra com as claras em neve e levante a vela, o copo e a tigela para colocar em um lugar alto, acima da cabeça que não pode ser nada elétrico (tipo geladeira).
Pode ser um armário de cozinha, uma estante mas não no quarto de dormir.
Deixe isso por 3 dias e pegue uma sacola de plástico branca (de mercado mesmo) e despeje o conteúdo da tigela no saco junto com o resto da vela que ficar no prato (se ficar).
Leve a uma praça, um gramado, ao pé de uma árvore bonita, uma pedreira, e deixe respeitosamente.
Xangô é o Orixá da justiça e caso o que você tenha pedido seja uma coisa realmente boa para você ou para alguém, isso lhe será concedido. Caso não consiga é porque não seria tão bom quanto você imaginava. Se você tiver boa intuição, com certeza Xangô vai falar alguma coisa com você caso o seu pedido não seja procedente.
Caso queira, faça uma oração pra Xangô, também é muito bom.
Axé!
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
SOLIDÃO
SOLIDÃO
Quando pensei em escrever sobre isso, logo me veio a frase de uma música que diz: “a solidão é pretensão de quem fica fazendo fita”.
Conceito: Do latim solĭtas, a solidão é a falta de companhia. Essa falta (ou carência) pode ser voluntária (quando a pessoa decide estar sozinha) ou involuntária (quando o sujeito se encontra sozinho por circunstâncias diversas da vida).
A solidão, por conseguinte, implica a falta de contato com outras pessoas. Trata-se de um sentimento ou estado subjetivo, tendo em conta que existem diferentes graus ou matizes de solidão podendo ser encarados de diferentes formas dependendo da pessoa.
Sob o meu ponto de vista e baseada na minha própria vida, a solidão é o resultado de más convivências, ou melhor, todos os relacionamentos que tive resultaram em separação e mágoas. Até mesmo a relação familiar eu tive e tenho ainda, uma dificuldade de conviver muito de perto com alguém muito tempo.
É como se eu tivesse uma solidão latente, mas isso não é nada bom. Ficamos sonhando com a bendita “alma gêmea” para ser feliz e até tentamos encontrar uma nos arriscando em relacionamentos porque não temos a paciência de esperar ou de corrigir primeiro o que há de errado em nós. Se eu não consigo conviver bem com as pessoas, automaticamente vou atrair um semelhante.
Depois de tantos fracassos, nós começamos a ficar com medo de relacionamento e se já éramos solitários e problemáticos, ficamos ainda pior.
Tem os filhos que nos fazem companhia mas, um dia eles procuram seus caminhos e ficamos só de novo. Com relação a isso, ainda ficamos com a sensação de que perdemos a utilidade.
Nós também procuramos fazer coisas para mostrar nosso valor. Somos bons na profissão, bons conselheiros enfim, estamos sempre em uma busca sem fim de nos mantermos no topo da visibilidade para atrair aplausos e afastar a solidão.
Mesmos os tímidos, adorariam não ser, porque a timidez é um caminho certo para a solidão.
Como sair dessa? Como podemos equilibrar a balança? Estamos só quando queremos? Como fazer para não sentir a solidão?
Uma coisa é estar sozinho sabendo que vai chegar alguém, outra é estar sozinho sabendo que ninguém vai chegar.
A solidão também pode ser atribuída a fatores internos, como a baixa autoestima. As pessoas que não têm confiança em si mesmas, muitas vezes acreditam que não são dignos da atenção ou respeito de outras pessoas, podendo levar ao isolamento e à solidão crónica. Algumas vezes as pessoas se submetem a relacionamentos ruins apenas para não ficarem sozinhos e se sujeitam a muitas coisas por causa disso, ou seja, ficamos nesse campo da auto estima.
A psicologia nos dá algumas sugestões como:
– Permita-se aceitar que a solidão é um sinal de que algo precisa mudar;
– Compreenda os efeitos que a solidão tem na sua vida, tanto física como mentalmente;
– Considere fazer serviço comunitário ou outra atividade que goste. Estes contextos oferecem oportunidades para conhecer pessoas novas e cultivar novas amizades e interações sociais;
– Foque-se no desenvolvimento de relacionamentos com pessoas que partilham atitudes, interesses e valores semelhantes aos seus;
– Espere o melhor. Pessoas solitárias muitas vezes esperam rejeição, por isso, concentre-se em pensamentos e atitudes positivos nos seus relacionamentos sociais.
Tem ainda o fator genético. A psicologia nos diz que isso pode ter sido herdado, então devemos dispensar esse presente e mudar.
Eu particularmente vou usar o hoponopono para isso porque a solidão é algo que está presente na vida dos meus familiares. Nem meu pai e nem minha mãe conseguiram parceiros e vivem na solidão. O mais chato é que, por serem idosos, ficam buscando desculpas para se manterem vivos porque os filhos foram embora e as forças físicas também vão se esvaindo, ou seja, nem dá pra ficar andando por aí atrás de fazer alguma coisa em grupo.
Ficar velho nem sempre é um caminho solitário. Podemos ser tão agradáveis que todos vão querer estar à nossa volta. Tem homens que trabalham demais e não tem tempo para a família e, no fim, acabam solitários porque não construiu sentimentos com os demais. Tem mães que se acham tão necessárias na vida dos filhos que acabam com sentimento de terem sido dispensadas e trocadas pelas esposas e/ou maridos dos filhos e automaticamente acabam odiando suas noras e genros e se apoiando nos netos e, fica parecendo um náufrago, se apoiando em uma tábua.
O caso todo é um desequilíbrio. Cada um tem o seu caso em particular e já que eu detectei esse problema vou ataca-lo com força.
A minha maneira de fazer isso é ir buscar as razões que me levaram à solidão porque percebo claramente que é uma coisa familiar, ou seja, eu aprendi a solidão e, consequentemente estou ensinando isso ao meu filho.
Eu vou buscar no inconsciente esses registros e ressignificá-los de uma vez por todas através do Hoponopono que é o que tem surtido um bom efeito para eu consertar muitas coisas que me desequilibram e nos florais.
Pense sempre que o problema não está do lado de fora, e sim, dentro de nós!
Um abraço
Regina
sábado, 9 de dezembro de 2017
ENERGIAS NEGATIVAS - O QUE SÃO E DE ONDE VEM
ENERGIAS NEGATIVAS – O QUE SÃO
Sempre que vou começar um texto eu procuro o conceito das palavras que estou usando.
Energia potencial
É a energia que um objeto possui em virtude da posição relativa que encontra-se dentro do sistema. Um martelo levantado, uma mola comprimida ou esticada ou um arco tensionado de um atirador, todos possuem energia potencial.
Esta energia está pronta para ser transformada em outras formas de energia e será transformada, mediante a realização de trabalho, tão logo a configuração espacial do sistema que contém a energia potencial mude: quando o martelo cair, pregará um prego; a mola, quando solta, fará andar os ponteiros de um relógio; o arco disparará uma flecha. Assim que ocorrer algum movimento, a energia potencial da fonte diminui, enquanto se transforma nos casos citados em energia de movimento (energia cinética). Ao contrário, levantar o martelo, comprimir a mola e esticar o arco são processos onde a energia cinética transforma-se em energia potencial.
Normalmente atribui-se a energia potencial ao objeto que ocupa uma dada posição dentro do sistema ao qual pertence, como feito anteriormente. Ressalva-se explicitamente entretanto que a energia não pertence exclusivamente ao objeto como parece à primeira vista. Esta encontra-se em verdade armazenada no sistema como um todo, composto pelo objeto e suas demais partes. Muitas vezes não faz-se referência explícita ao resto do sistema, mas este sempre figura, se não de forma explicita, pelo menos adequadamente substituído por um campo bem determinado, que responde pela interação do objeto com o sistema em questão, mesmo que o faça de forma implícita.
Então vamos analisar cada parte: Nosso corpo possui uma energia própria, vital e interage com diversos tipos de energias do ambiente.
Se pensarmos no que diz no texto: Energia Potencial é a energia que um objeto possui em virtude da posição relativa que encontra-se dentro do sistema, então podemos ver que nosso corpo, nosso espírito e nossa energia ela possui um potencial de acordo com a nossa posição dentro do sistema.
O que determina a nossa geração de energia?
Segundo eu sei, geramos energia através de movimento, pensamento e fala.
Se é assim, então a nossa interação com a energia do ambiente depende do que estamos fazendo, pensando e falando e em que lugar.
Apenas divagando sobre diversas formas de pensar em energia negativa (nada científico) poderia dizer que uma criança que vem ao mundo e já traz consigo uma doença grave ou a desenvolve ainda cedo, estaria trazendo essa energia contida em sua essência desde antes do nascimento aqui no planeta Terra (isso acreditando em vidas passadas).
Como poderíamos dissipar essa energia da doença? Não é uma coisa que eu saiba responder com relação a uma criança que ainda não teve tempo de acumular pensamentos negativos, (Esta encontra-se em verdade armazenada no sistema como um todo, composto pelo objeto e suas demais partes.)
O que podemos fazer é cuidar e fazer a vida dela ser a melhor possível sem passar pra ela mais dor e sofrimento para que ela possa aprender a esperança e a fé, apesar de tudo.
A energia é cumulativa, ou seja, quanto mais produzimos mais temos, então se essa criança consegue estar doente até gravemente mas em um ambiente o mais positivo possível, com certeza, mesmo que ela não sobreviva, ela ai levar um pouco dessa energia favorável para dentro do seu núcleo e passar a produzi-la.
O Planeta Terra parece estar com muita energia negativa em sua atmosfera gerada por guerras, dores, sofrimentos, doenças, falta de dinheiro, de emprego e enfim, uma carga enorme de situações desfavoráveis e isso é muito contagioso.
Contagioso porque ter raiva, fome, dor e etc, produz muita energia enquanto que estar feliz gera muito menos.
Imagina você com raiva. Você fica vermelho, quente, fala sem parar, deseja mal ao outro e por aí vai. Quando você está feliz você até procura não contar pra ninguém ou já fica pensando que hoje vc está feliz então amanhã você vai chorar.
Costumamos colocar a culpa disso em tudo mas na verdade isso está em nós.
Quanto mais energia positiva ou negativa você gera, mais você vai ter daquilo. Se você já vem de uma família de lamentadores, automaticamente você vai ser um lamentador a menos que você saia disso pelo menos em pensamento mas ainda corre o risco de ser contaminado pelo ambiente.
É muito mais fácil encontrar dez pessoas estranhas pra te contar tragédias do que apenas uma pra te contar uma alegria ou uma vitória.
Ligamos a TV, o rádio, o computador e logo nos deparamos com um sem número de notícias ruins e às vezes nenhuma boa. Ou às vezes tem boa, tipo daquelas que descobriram a cura de uma doença mas também custa muito caro, ou seja, uma notícia boa seguida de uma ruim.
Estamos viciados em energia negativa.
Eu saio pra fazer compras com cem reais e logo começo a reclamar dizendo que está tudo caro, que não vai dar pra tudo, que ganho pouco e etc. Porque não começar a sair com cem reais e pensar que temos mil na bolsa e não reclamar de absolutamente nada por mais que sejamos tentados?
Quando você reclama que tem pouco você gera uma energia de “ter pouco” e você sempre vai ter pouco. Quando você pensa que tem mais do que o suficiente, você vai passar a ter mais do que o suficiente.
Quando as pessoas olham pra mim pensam que eu tenho dinheiro mesmo estando mal vestida. Aí eu costumo falar que eu tenho a energia do dinheiro e falta o mesmo entrar na minha bolsa.
Estou errada. Eu tenho que pensar que eu tenho dinheiro sim e o que as pessoas vêem é a realidade.
Quando vem me vender rifa ou qualquer coisa que na real eu não tenho dinheiro, apenas digo que no momento eu não quero aquilo e depois eu vejo ou dá qualquer desculpa mas nunca diga que não tenho dinheiro porque se não você vai ficar sempre sem dinheiro porque repete muitas vezes isso: “não tenho dinheiro”.
Quem leu o livro “O SEGREDO” vai perceber que eles falam sobre isso. Não adianta só falar, tem que sentir.
Aí você sente hoje e amanhã e já quer uma mudança de situação no terceiro dia. Isso não é assim que funciona porque você acumulou tanta energia do “não” que precisa se livrar disso primeiro. Quanto tempo isso vai levar eu não sei mas é melhor começar logo hoje a do “sim” pra ir mais rápido.
Quando vc diz que todos tem inveja de você e por isso seus caminhos estão fechados, sua vida não dá certo, e vai ser cada vez mais o que você vai ter pra você.
Quanto mais você se convence do mal mais ele acontece pra você.
Tomar banhos de ervas e de sal grosso funciona porque equilibra a sua energia vital, mas vc precisa manter isso com a mente e a fala.
Se pensarmos no texto inicial da física, estaremos então trabalhando, interagindo como o martelo e o prego. Eu pego o martelo para pregar um prego. Certo, Energia certa, coisa certa. Se eu pego o martelo pra quebrar a cabeça de alguém, energia errada, trabalho errado e resultado errado.
Então pense bem antes de abrir a boca ou de pensar, ou até mesmo de se mexer.
Quanto mais você diz que seu chefe é chato, mais chato ele vai ser e mais chefes chatos você vai encontrar pelo caminho. Quando você diz que ele tem seus problemas mas que pra você está tudo bem, fica melhor.
Dá seu jeito de pensar o mais positivo possível e de falar coisas positivas. Não dê ouvidos a fofocas, a papo de doença e desgraça. Procure programas alegres, gente alegre pra estar junto. Abra a boca pra rir e não pra falar porcaria.
Quanto mais lamentamos, mais coisa ruim recebemos.
Um abraço
Regina
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
REENCARNAÇÃO segundo os candomblecistas
Uma amiga me perguntou sobre a visão de um candomblecista após a morte. Para onde eles acreditam que iriam ou o que aconteceria a um praticante dessa religião, após o desencarne.
A melhor explicação que encontrei foi essa.
Segundo o que se sabe dentro dos candomblés que frequentei, não existe uma concepção de céu ou inferno, nem de punição eterna.
O ayê é todo o espaço que vivemos, (não só a Terra) já o Órun é o espaço oculto, desconhecido, e ninguém sabe se é no céu como muitos acreditam.
As almas (Egum = Espirito sem osso, ancestral) que estão na terra devem apenas cumprir o seu destino livrando-se dos egos (inveja, ciumes, mentira, corrupção, vícios,roubo, enfim, desvios de personalidade), caso contrário vagarão entre céu e terra até se "limpar" de tudo isso, plenamente como um ser consciente e eterno.
Os cultos afro-brasileiros acreditam que os mistérios da vida e da morte são regidos por uma Lei Maior, uma força divina que dá o equilíbrio divino ou eterno.
O Candomblé vê o poder de Deus em todas as coisas e, principalmente, na natureza. Morrer é passar para outra dimensão e permanecer junto com os outros espíritos, orixás e guias.
Trabalha com a força da natureza existente entre terra (Aìyê) e o (Òrun).
Nos cultos afros, o assunto de vida após a morte não é bem definido.
Na Terra, o objetivo do homem é realizar o seu destino de maneira completa e satisfatória. Ao cumprir o seu destino na Terra, o ser humano está pronto para a morte.
Após a morte, o espírito será encaminhado ao Òrun, para uma dimensão reservada aos seres ancestrais, ou seja, eternos.
O ser humano pode ser divinizado e cultuado. Caso o seu destino não seja cumprido, os espíritos ficarão vagando entre os espaços do céu e da terra, onde podem influenciar negativamente os mortais por não terem cumprido suas missões plenamente.
Os iorubas e outros grupos africanos que formaram a base cultural das religiões afro-brasileiras acreditam que a vida e a morte alternam-se em ciclos, de tal modo que o morto volta ao mundo dos vivos, reencarnando-se num novo membro da própria família.
São muitos os nomes iorubas que exprimem exatamente esse retorno, como Babatundê, que quer dizer "O-pai-está-de-volta".
Para os iorubas, existe um mundo em que vivem os homens em contato com a natureza, o nosso mundo dos vivos, que eles chamam de aiê, e um mundo sobrenatural, onde estão os orixás, outras divindades e espíritos, e para onde vão os que morrem, mundo que eles chamam de Órum. Quando alguém morre no aiê, seu espírito, ou uma parte dele, vai para o Órum, de onde pode retornar ao aiê nascendo de novo.
Todos os homens, mulheres e crianças vão para um mesmo lugar, não existindo a idéia de punição ou prêmio após a morte e, por conseguinte, inexistindo as noções de céu, inferno e purgatório nos moldes da tradição ocidental-cristã.
Não há julgamento após a morte e os espíritos retornam à vida no aiê tão logo possam, pois o ideal é o mundo dos vivos, o bom é viver.
Os espíritos dos mortos ilustres (reis, heróis, grandes sacerdotes, fundadores de cidades e de linhagens) são cultuados e se manifestam nos festivais de egungum no corpo de sacerdotes mascarados, quando então transitam entre os humanos, julgando suas faltas e resolvendo as contendas e pendências de interesse da comunidade.
Um abraço.
Regina
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
ENERGIAS NEGATIVAS - PARTE 3
Continuando, eu dizia que você é o único culpado e causador de tudo o que lhe ocorre em qualquer grau e nível.
Então vamos começar a mudar isso.
Eu costumo usar a oração do Hoponopono para acessar meu inconsciente (já escrevi sobre isso) e vc pode ler o livro LIMITE ZERO de Joe Vitale, para entender melhor.
Outra coisa é agradecer por tudo o que você tem de bom mesmo que seja bem pequeno, como conseguir dinheiro para comprar uma bala.
Daí, você precisa gerar em torno de si uma energia de amor. Mesmo que você odeie todos e tudo, vc começa a repetir que nem papagaio - "EU TE AMO", eu te amo, eu te amo, e te amo ......
Você pode usar banhos de ervas, defumadores, incensos, patuás, cordão de aço, dente de alho, tomar passe, fazer orações, rezas e etc contanto que você apenas pense em se limpar, em equilibrar as suas energias.
Uma coisa curiosa é ir aos centros espíritas para conseguir coisas. Esse é outro erro porque vamos aos templos, seja qual for, implorar ajuda. Até aí tudo bem, todos fazemos isso. O caso é que a gente vai pedir ajuda como se fossemos vítimas, aí é que está o erro.
Muita gente nunca consegue o que quer por causa dos registros do inconsciente e por se achar vítima.
Essa é outra questão importante a ser observada.
Pra começar, esse planeta não é de férias. A Terra é uma escola, uma oportunidade pra você se consertar dos erros e se você está aqui é porque é uma bosta.
Se você quer ser um desocupado milionário, saiba que isso também implica em sofrimento. A vida de um playboy nem sempre é tão boa quanto parece.
O dinheiro é uma energia boa, ajuda mas se você só pensa nisso e esquece o resto você é como um cavalo com aquele negócio que guia o olhar dele pra só olhar pra frente.
Pra isso não ficar enrolado, comece pensando que tudo o que você passa tem duas razões: - uma é seu resgate (o que você veio aqui para resgatar e/ou aprender), a outra são os registros do seu inconsciente (o que te leva a ficar na vida igual cachorro correndo atrás do rabo).
Você aceita isso? Então continua lendo
Como saber o que está no inconsciente? Primeiro passo é perceber como vivem as pessoas as quais você nasceu e cresceu junto. O que colocaram na sua cabeça de certo ou de errado. Quais preconceitos e conceitos que são deles e que te ensinaram (ex.: todo rico é mau ou doente. Se você tem um teto, tá bom, você tem que ser rico pra valer o nome da família e por aí vai).
Quanto a saber o que vai no inconsciente você tem o hoponopono, as terapias de regressão, os tratamentos com florais e uma infinidade de coisas, sempre lembrando que tudo é problema seu, tudo parte de você e não do mundo. Você é o criador do que você vive e passa, seja bom ou ruim.
Quanto aos resgates, ele também está no seu inconsciente. Caso você não tenha dinheiro para procurar terapias e não goste do Hoponopono, você então reza ou ora pedindo a Deus que te diga o que você tem que fazer pra melhorar, para resgatar, para aliviar o sofrimento. O problema é que a resposta vem mas nunca é fácil admitir que você tem que mudar de atitude. As pessoas costumam achar que vão receber uma fórmula mágica pra resolver os problemas.
Deus, ou quem quer que você queira que te responda, vai dizer direitinho que você cometeu tal e tal erro no passado e você precisa entender e se perdoar, perdoar os outros o que nem sempre se consegue.
Tem quem diga que quem perdoa é Deus ou que perdoa mas não esquece, ou seja, isso não é perdão.
O verdadeiro perdão é entender que tudo parte de ação e reação, uma lei da física. Não posso plantar tomate e colher abacaxi.
Fiquem bem.
Regina.
ENERGIAS NEGATIVAS - PARTE 2
Como eu disse na parte 1, as energias ruins ou boas começam em você. As invasões são comuns em qualquer tipo de gente, boa ou má, a diferença entre ser atacado ou invadido e não deixar que isso permaneça, é uma questão de observação e atitude.
O seu eu é o princípio de tudo. Depois a sua casa, a sua rua, o seu bairro, a sua cidade, o seu Estado, o seu país e o mundo.
Fica todo mundo falando de paz, mas a paz começa no eu. Se eu estou em paz e procuro dar paz aos outros, é o que leva o princípio da paz. Não adianta eu gritar que quero paz se a agitação começa em mim. Não é viver zen, de boa, deixando tudo rolar sem falar nada. É o equilíbrio. É saber o que dizer, como dizer e porque dizer. É entender o que realmente vale à pena brigar ou apenas conversar. É perceber se você está nervoso e está descarregando nos outros.
É importante perceber se você faz as pessoas de lata de lixo ou está sendo uma lata de lixo, se dando ao deleite de ouvir ou de fazer reclamações incessantemente.
Tem umas coisas muito simples a se fazer como o agradecer a Deus, ao Universo ou a qualquer um, por qualquer coisa que lhe façam de bom. Isso é um detalhe pequeno mas que funciona bem.
No começo fazemos com interesse já que eu estou dizendo que funciona mas deixe isso ser um hábito. Agradeça até pelo cachorro ter saído da sua frente. Agradeça por ter comido, por ter dinheiro, por ter trabalho, por ter uma família, ou pelo que você quiser e gostar, como agradecer por ter um video game.
Simples assim.
Você fica se incomodando com a vida da vizinha se esquecendo da sua. Isso gera inveja, olho grande e raiva, fofoca, miséria. Se não tem nada pra fazer e sua vida tá uma bosta, apenas vai dar uma volta rezando, orando, tentando perceber que a sua bosta de vida é vc mesmo quem causa.
Tudo o que acontece com você, a culpa é exclusivamente sua. Ninguém tem absolutamente nada a ver com isso. Ninguém te joga no buraco a menos que você permita.
Aí você diz: - quero ver estar com a vida toda ferra, doente, com parentes doentes, desempregado, passando fome e ficar falando isso.
Eu te digo que você está nessa porque você só juntou isso pra sua vida.
Eu acredito em reencarnação e não é só dessa vida que trazemos as porcarias. De outras vidas também.
Como você vai ressignificar tudo e mudar de vida, é um passo de cada vez sem desistir.
O nosso cofrinho está no inconsciente e não sabemos o que realmente está dentro dele. Se você trabalha e não consegue se dar bem, observe o que acontece com os seus parentes próximos. Verifique se todos são ferrados porque foi isso que você aprendeu a ser. Está no seu registro.
Se você é namorador e gostaria de não ser, está gravado no seu inconsciente isso pra vc ser. Igualzinho aos nossos pais, tios, avós, bisavós e tataravós.
Como mudar isso a seu favor?
Vai ter que ler mais.
IR AO CENTRO ESPÍRITA PARA QUÊ?
Existem maus profissionais e maus chefes religiosos em todos os lugares e religiões.
Entender o espiritismo ou a macumba, a feitiçaria e a magia é uma questão de estudo.
Muitas pessoas me perguntam coisas, mas no geral elas acham que eu sou macumbeira o que não é verdade porque macumba é uma espécie de tambor. Tem também quem fale que se macumba fosse bom seria bemcumba.
O caso é que o homem tem uma natureza boa ou má. Tudo o que temos de referência do bem, vem de Jesus e assim mesmo não há provas de que ele sequer existiu na Terra.
Em todo caso é melhor seguir os dez mandamentos e o que Jesus ensinou, o resto é consequência.
As pessoas querem as coisas e querem a qualquer preço e não medem consequências. Temos também um sem número de médiuns sem escrúpulos que se dispõem a trabalhar com o que há de pior, dando trela ao egoísmo humano.
Quando as pessoas vão a um centro de Umbanda, candomblé ou catimbó ou qualquer nome que se dê, em geral vão em busca de soluções para os problemas. Falta emprego, tudo bem, falta dinheiro, está doente, até aí está ótimo, mas a maioria vai para pedir o marido alheio, ou manipular situações a seu favor sem pensar muito bem nas consequências de tudo.
Tudo parte do ser individual. Se alguma coisa me irrita, sou eu o culpado porque existe alguma coisa em mim que faz com eu me irrite com a situação e não é culpa do outro. Sou eu que atraio as situações.
Ter raiva é tomar veneno esperando que o outro morra e geralmente estamos nos envenenando direto.
Queria ver alguém ir ao centro para se curar. Não curar uma doença do corpo, mas curar seu próprio eu, seu próprio ego.
Os pretos-velhos e caboclos são o maior patrimônio do espiritismo porque são os conselheiros mais sábios e pacientes que conheço. Mas, se esse ou aquele não faz o que eu quero e do jeito que eu quero, ele não presta e vou para outro e para outro até conseguir o mal de alguém.
No outro lado está a vítima. A vítima de uma feitiçaria também é uma pessoa que está fraca, que não ora e vigia, como disse Jesus e se deixa levar pelas energias enviadas a ela.
A perda de marido, a perda de emprego e outras coisas que nos acontece por inveja, por macumba alheia, é um aviso de que estamos com a porta aberta, com a mente aberta a sugestões e isso é só para justificar o fracasso.
Se o casamento deu errado, vai embora e começa de novo. Peça ajuda para isso. Não pare para se vingar e aumentar a bola de neve. Se perdeu o emprego, tenha fé que você consegue se pedir ajuda, mas procurar uma casa espírita para se vingar é levar a sua sujeira para se sujar mais ainda e sujar a casa alheia também.
O espiritismo é do bem, a macumba pode ser do bem, mas o encontro de pessoas do mal quando se dá, a produção é a pior possível. Ninguém gosta de perder o marido, por exemplo, por causa do orgulho, porque imagina que perdeu, mas no fim pode estar é ganhando.
Ninguém perde nada do que não é seu ou apenas o tempo de ter ou estar em uma situação, acabou. Quanto mais se força, mais se perde.
Nem tudo o que parece ruim hoje é ruim de fato. Acredito que ruim é permanecer insistindo em coisas que acabaram ou que está na hora de deixar ir.
Quando um bom espírito te der um conselho, pense bem nele.
Não é fácil pensar que somos nós o causador dos nossos problemas, mas o bom é saber que temos muitos bons espíritos para nos ajudar, nos aconselhar e nos curar.
Faça bom uso da amizade daqui da Terra e do espaço e agradeça sempre por isso.
Um abraço!
Regina
ENERGIAS NEGATIVAS - PARTE 1
Quando você está cozinhando e queima a comida, o cheiro vai primeiro para a casa do vizinho e depois enfesta a sua casa.
Assim são as energias negativas. Digo negativas porque as positivas que são os bons cheiros, dificilmente dura muito tempo.
Parece que estamos sempre queimando a comida ou papel, por exemplo, assim como os nossos vizinhos. Bem como, quando o mato queima, ou pneus, o cheiro invade terrivelmente o nosso ambiente, o nosso nariz e geralmente até dá dor de cabeça, aborrecimento, você começa a xingar, a se sentir mal.
Uma coisa leva a outra.A cada inconveniente que você passa, você gera outros tantos inconvenientes pra si e para os demais, ou seja, mais cheiro ruim, mais energia ruim vc gera e os demais também.
Eu costumo estudar as energias e leio de tudo para aprender a lidar com elas e aliviar meu nariz, meu cérebro e meu espírito delas.
Temos vários tipos de energias circulando em todos os lugares. Uma delas são as pessoais.
Uma forma de vc evitar trocar energia com alguém, principalmente quando você está se sentindo bem, é evitar tocar e ser tocado pelas pessoas. Não abrace qualquer um ou beije, ou até mesmo aperte as mãos de qualquer pessoa. Isso gera troca de energia. Costumo usar um dente de alho no bolso para evitar essa troca ou pelo menos diminuir a absorção da sujeira alheia.
Você leva um tempão para limpar a casa mas basta um pé sujo de lama para sujar tudo.
Uma coisa que ainda não consigo fazer, é tirar o calçado para entrar em casa. Não devemos levar a sujeira da rua para dentro de casa através dos pés. Por isso que os orientais tiram os calçados ao entrar em qualquer ambiente (menos os corporativos).
Ir a cemitério e hospital também são lugares impregnados de energias negativas, também os bares, festas com bebidas alcoolicas, delegacias, enfim, locais de aglomeração, de lamentação e reclamação.
Cidades grandes onde as pessoas sofrem, transitam em conduções lotadas, trabalham muito e ganham pouco. Locais com diferenças sociais muito grandes gera muita inveja, tristeza, intrigas, mesquinharia e fia difícil não fazer comparações e gerar mais energia baixa.
Aí você diz: - então eu não vou sair de casa!
Você pode sair e ir onde quiser e fazer o que bem quiser, basta vigiar o que você diz, pensa e principalmente, o que sente e o que fala.
Sentar ao lado de alguém em qualquer lugar e essa pessoa fica só reclamando, contando histórias tristes de morte e doenças, é melhor ficar em pé bem longe dela.
Esse tipo de pessoa está sobrecarregado de energia baixa e quer distribuir isso com os demais porque ela tem de sobra.
Quando você se sentou ao lado de um estranho em qualquer lugar e essa pessoa ficou só contando coisas boas?
Coisas boas ninguém quer dar, quer só guardar.
Então, por experiência eu te digo, existem várias formas de você trabalhar para evitar essas energias de maneira excessiva. Ao menor sinal de desequilíbrio você deve procurar um meio de voltar à boa.
Dependendo da religião, cada um tem seus métodos como orar, ler salmos bíblicos, tomar banhos com ervas, fazer defumador, usar patuás, ter uma casa com harmonia feng shui, isso tudo é muito válido mas, o fundamental é perceber que tipo de pessoa você é, e que energia você carrega e passa para as pessoas.
Uma coisa é certa, você só atrai o semelhante. Se você conhece um monte de gente que só reclama da vida é porque você tem algo em comum com elas.
Um abraço
Regina
quinta-feira, 2 de novembro de 2017
TIRAR CARTEIRA DE MOTORISTA depois dos 50 anos – FÁCIL OU DIFÍCIL?
Às vezes passamos por situações
que pensamos ser exclusivas, mas por isso eu gosto de compartilhar a minha
experiência porque pode servir para alguém.
Comecei o processo da CNH no sul
do país em junho de 2017. Aqui tem um problema de condução porque não se tem ônibus
na hora que se quer ou precisa e nem para qualquer lugar.
Então, paguei 2.400 reais em
outra cidade sendo que o Detran ainda é em outra, só para carro. Comecei
pagando táxi para outra cidade para ir ao Detran para tirar foto e em outro dia
para o psicotécnico, exame de vista e entrevista com o psicólogo. Isso toma o
dia todo.
Obs.: Se vc não passar tem que
pagar a taxa e ir outro dia fazer de novo.
Depois de aprovada, comecei as
aulas teóricas. Três meses de teórica estudando muito até chegar o dia em que
vc tem que fazer pelo menos 25 pontos de simulado na auto escola por três vezes
para eles marcarem a prova.
Consegui passar por isso pegando
carona, mudando de horário pra adaptar ao ônibus, fiquei mais de hora esperando
o ônibus sair, enfim, uma canseira danada.
Daí, marcaram a bendita prova
que, de tanto estudar, passei com 27 pontos sendo que precisava apenas de 21.
Depois disso começamos a prática.
São 14 aulas em uma cidade e 6 onde vc vai fazer a prova do Detran para
aprender o percurso.
Mais táxi pra lá e pra cá, isso
já somou uns 600 ou 700 reais.
Ainda vou fazer a última aula e
depois eu conto se passei ou não. Preciso passar porque se não vou pagar mais
300 reais para fazer outra.
O aprendizado teórico é bem
chato, extenso e uma tonelada de jeitos de ser multado que nem sempre
conseguimos decorar.
A prática cansa mais ainda porque
vc faz umas 5 aulas e percebe que está inseguro porque tem que aprender sobre o
tamanho do carro e um monte de coisas que, pra quem nunca dirigiu, ainda não
está no automático.
Na hora da baliza, apesar de
falarem mal, pra mim foi mais fácil porque tem umas regras certas e pronto mas,
dirigir na rua é osso.
Tem que ver as placas de pare e
preferência ao contrário, esteja onde estiver. Parar duas vezes nas faixas,
fazer curvas em “L”, perceber que vem um pedestre, um ciclista, e um monte de
coisas além de controlar os pedais.
Na auto escola é fácil porque o
instrutor tem pedais e pode parar se for preciso mas sozinho, é bem diferente.
Depois das aulas teóricas você fica
com um milhão de leis e regras na cabeça inclusive sobre preferenciais sem
sinalização e começa a dar medo de pegar o carro e sair sozinha.
Depois de 10 aulas eu comprei um
carro e aí foi outro capítulo porque tudo no meu carro era diferente e o carro
morria em cada esquina que eu parava e isso foi até me acostumar com o sistema
do carro. Você vira o volante todo e depois não sabe pra onde virou. O carro tem
muitos pontos cegos, tem que aprender a reduzir as marchas por causa de quebra
molas sem sacudir o carro todo.
Isso tudo fica até engraçado
falando assim mas na hora dá um frio enorme na barriga mas fui encarando.
Procurando sempre ruas vazias pra estacionar pra não ficar presa entre carros e
isso porque a minha cidade é bem pequena.
Um dia peguei a estrada com meu
irmão e ele mandou eu acelerar a 80 e ainda tinha que desviar de buracos e me
manter em linha reta. Não deu e baixei pra 60 e ele teve que ter paciência e
fazer o dobro do tempo do percurso.
A gente começa a ouvir histórias
de pessoas que tiraram a carteira e não dirigem porque ficaram com medo e eu
não quero que você seja mais um.
Antes de pensar em tirar a
carteira, pensa se você tem mesmo coragem. Veja se arranja alguém pra te ensinar
um tiquinho ou pelo menos sentar no banco do motorista e mexer nos pedais com o
carro parado.
Andar no lado do carona é
totalmente diferente então, se tiver essa oportunidade aproveite porque isso
vai te dar uma noção do que vc vai ter que fazer.
Ainda enfrento o problema de ter
as pernas curtas e ter que colocar almofada no banco pra alcançar os pedais de
forma correta.
Enfim, pense bem antes porque é
tudo caro, estressante e já estou nessa, sem ter sido reprovada em nada, há 5
meses, ou seja, estamos iniciando novembro.
Ainda nem dirigi à noite.
Esqueci de falar do simulador da
auto escola. Vc tem que ir lá 2 dias para passar em um simulador que parece um vídeo
game mas que pelo menos não reprova e isso substituiu as aulas noturnas.
Nem de longe aquilo se parece com
dirigir de verdade mas o Detran colocou essa regra.
Pra quem tem problemas de
lateralidade (esquerda e direita) também tem que trabalhar isso porque você tem
que ligar a seta e obedecer os comandos do instrutor ou depois, de alguém que
te ensine o caminho ou até mesmo do GPS.
Eu entrei por necessidade porque
morava em cidade grande e não precisava de carro mas aqui, se você não tem carro
não sai de casa. Eu nem imaginava que iria passar por tanto sufoco e cansaço.
Ainda tem o sapato. Não dá pra
dirigir com qualquer sapato ou sandália. Comprei uma sapatilha que se prende
bem no pé e tem a sola bem fina pra sentir bem os pedais.
Concluindo a história, passei uns 7 meses entre as aulas teórica, prática, simulador, exame de vista, psicotécnico e finalmente cheguei na prova prática.
Nesse meio tempo comprei um carro e fiquei dirigindo na cidade para pegar mais prática e seguindo todas as regras aprendidas. Dirigia a 30, parava em todos os cruzamentos, enfim, para não criar vícios, eu fiz tudo conforme ensinaram e meu irmão foi andando comigo em algumas estradas para eu aprender.
No fim, chegou o bendito dia da prova prática ou melhor dizendo, o pesadelo da prova prática.
Na cidade em que fui fazer sempre disseram que os examinadores, que é um casal que trabalha no Detran, eram "carne de pescoço"e eu tinha que ficar muito atenta a tudo.
Fui calma mas, quando a mulher chamou meu nome para entrar no carro, eu tremia tudo, até o cabelo.
Eu aprendi a dirigir em uma cidade tranquila, sem sinais de trânsito e com pouco movimento só que, na hora da prova, tive que fazer duas horas de aula antes para aprender o percurso de outra cidade porque era onde tinha o Detran e o lugar fatídico da prova.
A cidade é confusa, cheia de macetes porque estava sem algumas placas, sem sinalização no chão, canteiros muito estreitos e um monte de motoristas mal educados e péssimos no entorno.
Fiz a baliza e fomos pra rua. Eu fui a terceira a dirigir e, quando chegou em uma esquina para pegar uma preferencial, por não ter visão, cheguei o carro mais pra frente para avançar mas eu ia parar. Nesse eu "ia" parar, a examinadora pisou fundo no pedal e disse que eu estava invadindo a preferencial. Eu falei que ia parar porque inclusive minha perna estava no ar pra isso. Desculpe a expressão, "a vaca" pisou um segundo antes de mim e me reprovou. No Detran eu bati boca com ela mas de nada adiantou.
Na segunda vez eu fiz a prova com o marido dela e eu pensei que seria diferente porque estava mascando chiclete para me acalmar mas não deu outra. Entrei no carro tremendo até a alma e esqueci de puxar o freio de mão na baliza. O examinador não avisa e espera passar os 5 minutos da prova para dizer que você ficou reprovada. Ele poderia me mandar fazer de novo mas não, ele simplesmente deixa o tempo passar e dá ok e quando voce pensa que vai sair com o carro, ele manda você sair e ir embora. Achei isso uma sacanagem mas se é a regra, vamos nessa.
Resolvi dar um tempo porque cada prova custava 300 reais.
Isso foi em novembro de 2018. Eu fiquei com tanta raiva e me sentindo injustiçada que resolvi fazer tudo de novo só em janeiro porque também, conversando com os candidatos, descobri que as pessoas estavam fazendo a prova pela quarta ou quinta vez e comecei a fazer contas.
Conversei muito com outras pessoas que e aconselharam transferir o processo para outra cidade e assim eu fiz.
Fui em março e transferi o processo em outra auto escola e a minha surpresa foi no preço. Custava apenas 150 reais a transferência e a prova pagos ao Detran e paguei mais 100 reais por duas horas de aula para aprender o percurso e treinar a baliza.
Fiz tudo muito bem e os instrutores sempre me elogiando e me dando força até que chegou o bendito dia da prova.
Como sempre eu estava calma, a cidade era ótima, fiz as balizas de teste muito bem e rápido só que, na hora, quando foi a minha vez eu comecei a tremer.
Lutei comigo mesmo porque o incentivo que os instrutores me deram valeram muito nessa hora, bem diferente da outra auto escola que anunciava os examinadores como os capetas do inferno.
Tremia mas fiz a baliza e ficou afastado e fiz outra e consegui isso dentro dos 5 minutos do tempo.
Na rua, o examinador me chamou a atenção porque eu estava devagar em uma via preferencial e eu falei que o sinal estava fechado e não vi a necessidade de correr já que ia parar. Na hora de encerrar, porque fui a última, estacionei onde ele mandou só que afastado demais do meio fio mas ele não levou em conta.
Finalmente, em 3 de abril eu consegui passar e agradeço a auto escola que me estimulou e me deu força.
Para você ver que a figura do instrutor é importante. Por vezes o primeiro instrutor só ficava apontando meus erros e um dia eu falei pra ele me elogiar também quando fizesse certo. Voce fica se sentindo uma criança que não consegue fazer nada certo e fica levando bronca o tempo todo. Ele não levou em conta a idade, a coragem e nem o que isso significava um desafio, diferente de ter 20 anos.
Foi um processo bem difícil por causa da falta de sensibilidade do instrutor que era uma pessoa comum que aprendeu apenas técnicas de ensinar a dirigir. Não deve estar incluído no curso o aspecto psicológico do aluno.
Penso que isso é o maior causador do medo em pessoas que aprendem a dirigir, tiram a carteira e depois não dirigem.
A auto escola não anda com você em estrada ou em lugares com mais movimento. Tudo o que você sai sabendo sobre a vida real no trânsito está nas aulas teóricas. Na hora de você pegar o carro sozinha, a coisa muda de figura.
Eu levei um tempo para conseguir andar a 80 porque andar a 60 já me parecia demais porque na auto escola você mal consegue chegar a 40.
Essa de passar no quebra mola em segunda é outro problema. Meu carro é 1.0 ou seja, não tem potência e só passo nos quebra molas de ladeira em primeira e isso tive que aprender na marra depois que o carro perdia total velocidade depois do quebra mola. Considerando que no Paraná o que mais tem é sobe e desce de ladeiras, isso deveria fazer parte do aprendizado. Outra coisa é a ultrapassagem que só ensina na teoria ena real é complicado.
Você fica olhando placa, retrovisor, analisando as marchas, vendo pedestre, sinalização do chão e um monte de coisas ao mesmo tempo e o cara me reprova porque não puxei o freio de mão na baliza por nervosismo.
Ah! esqueci de dizer que também reprova o falo de não ligar a seta e por isso eu escrevi no pulso, a caneta, as palavras "seta e freio de mão" para não esquecer disso.
Você é obrigado a aprender sobre multas, primeiros socorros, mecânica e uma infinidade de coisas. Aprende a dirigir e só consegue dar no máximo 40 por hora e o governo fica fazendo campanha para você dirigir bem. Como?
Você sai da auto escola sabendo mexer no carro, para quem vai realmente aprender, e se depara com um trânsito agitado ou estradas sem qualquer experiência e nem todo mundo tem alguém para andar junto e dar uma ajuda e segurança.
Penso que o Detran devia rever esse conceito de aprendizado porque ele não dá ao futuro motorista que não sabia nada, uma real dimensão do que é dirigir. O que se aprende é controlar o carro mais ou menos e fazer o "diabo da baliza", ou seja, você pode dirigir até mal mas se não estacionar direito não passa. Como dirigir bem se você não tem experiência no trânsito?
E tem mais. Você pensa que acabou?
Você recebe a carteira provisória por um ano e, se você tiver a mais insignificante multa, você perde a carteira e tem que voltar pra auto escola e pagar e passar por tudo de novo pelo tempo integral.
Gostou?
Só tenho carro porque aqui é um mal necessário mas é bem melhor andar de táxi, de Uber ou de carona porque o carro também dá uma despesa enorme que nem sempre compensa ter.
Se você mora em cidade grande, o seguro é caro, o estacionamento é caro, o mecânico é caro,além dos carros custarem uma fortuna e você ainda ter que dirigir por você e pelos outros.
Eu fiz a sugestão da matéria em uma TV pra ver se o Detran admite pedagogos para reelaborar esse ensino porque eles gastam milhões em campanhas contra acidentes mas não ensinam as pessoas direito, na origem que é na auto escola.
Tem até auto escolas especializadas em pessoas que não conseguem dirigir depois da carteira porque ficaram com medo e isso é mais dinheiro que vai. Para mim, tudo isso está errado e, por ser educadora, percebo que o objetivo não está sendo alcançado no aprendizado e nem no resultado.
Depois de tirar a CNH e faltando ainda 5 meses para a definitiva:
Gente, quanto mais você dirige, mais você aprende sobre o carro, as estradas e ruas e começa a agir melhor.
Eu tenho duas situações que são estradas viscinais (estradas vazias) que vão de uma cidade a outra e uma Rodovia que vai para a cidade maior.
Talvez por ser mulher, meu senso de direção é péssimo e estou sempre precisando de uma pessoa ao lado para me ensinar o caminho. Às vezes até sei, mas fico insegura ainda quando vou para a cidade maior.
O trânsito em si não assusta porque já consigo dominar bem o carro para parar e andar devagar. Já vejo as placas bem mas fico ainda pensando que deixei de ver alguma coisa. Ter que entrar à direita no trânsito é chato porque não tenho segurança de estar vendo direito pelo retrovisor por causa da distância real do carro que vem atrás.
Fixar todas as regras é um caso sério como a história das rotatórias (nesse lugar tem um monte).
Na dúvida, eu ando certinho de acordo com as velocidades estipuladas nas estradas e demorei muito para passar a 5a. marcha e ainda não estou muito boa nisso porque ultrapassa os 100km.
O fato de andar no trânsito é chato porque tem muitas coisas para ver mas se você já passou da provisória e tem seguro, dá pra ir.
Estacionar é outro problema que estou enfrentando. Aos poucos estou treinando em cidades menores mas com a ajuda de alguém. Tem horas que eu paro uns 50cm do meio fio e se tem espaço tento encostar mais.
Fazer baliza não dá a idéia real de estacionar de ré em espaço pequeno porque fazemos isso para passar na prova.
Eu só estou relatando a minha experiência e com a idade de 57 anos porque para os jovens essa problemática é quase nula.
Quando fui a primeira vez para a Rodovia para chegar na cidade maior, procurei me manter à direita (pista dos lerdos) e com a atenção na faixa do meio e olhando para a frente. Quem quisesse ultrapassar que se vire. Tem que evitar mudar de pista para que o de trás passe de boa.
Se tivessem mais aulas na auto escola que nos levasse a essas experiências de Rodovia, cidade maior e dirigir à noite, com certeza eu estaria mais segura mais isso não existe então, o melhor a fazer é arranjar uma pessoa para ir junto, com paciência.
Não tenha vergonha de dizer que tem medo, que está insegura e ria das suas besteiras. Peça ajuda mesmo porque só assim a gente vai conseguindo pegar experiência.
Dirigir à noite para longe nem pensar. Parece que não enxergo o suficiente, quem vem ou quem vai está sempre com farol alto e isso nos cega. A menos que alguém vá dirigindo na frente e você vai seguindo atrás, para mim ainda não dá.
O bom é sempre você dirigir no mesmo carro para aprender bem sobre ele. Eu tive problemas para passar em um quebra molas alto na ladeira acima em segunda marcha, aí eu tentei de primeira (porque é marcha de força) e deu certo.
É um saco quando alguém pára atrás bem junto principalmente caminhão e temos que ter controle da partida sem deixar o carro voltar. Eu vou acelerando antes de tirar o pé da embreagem porque acho mais difícil puxar o freio de mão e acelerar. Por isso eu sempre dou uma boa distância do carro da frente quando vou parar pensando em facilitar o da frente e esperando que Deus me recompense por isso.
Me falaram do ponto cego do carro e acabei descobrindo na prática com uma moto. Se ela estiver a um metro de distância na lateral esquerda ou direita (no meu carro) você não vê pelo retrovisor.
No fim, dirigir não é uma coisa que eu faço de boa ainda. Nessa cidade maior eu só vou em um lugar porque ainda não sei o caminho de outros lugares. Motoristas mais experientes disseram que o bom é saber o caminho e, a menos que você tenha alguém que ensine e que saiba dirigir para entender as regras de trânsito e guiar certo, ou alguém que ande à sua frente, é meio chato encarar porque os que vem atrás, principalmente em ruas estreitas, não tem paciência de esperar a gente parar para procurar placas para saber se podemos entrar nas ruas ou não.
No meu caso, essa cidade maior não é um lugar que eu ando a pé com frequência e nem vou tanto lá por isso não sei os caminhos. Quando você mora na cidade e conhece e ainda assim tem receio, ande a pé na mão dos carros e observe as placas com calma.
Prefiro andar com gente silenciosa para não me distrair. Não atendo o celular e fico querendo que meus olhos sejam de gato para ter certeza que vi tudo.
O senso de responsabilidade e o medo são as maiores travas e por isso estou usando até florais para ficar melhor mas dirigir, para mim, é uma necessidade e não um prazer.
Um abraço e até a próxima.
Nesse meio tempo comprei um carro e fiquei dirigindo na cidade para pegar mais prática e seguindo todas as regras aprendidas. Dirigia a 30, parava em todos os cruzamentos, enfim, para não criar vícios, eu fiz tudo conforme ensinaram e meu irmão foi andando comigo em algumas estradas para eu aprender.
No fim, chegou o bendito dia da prova prática ou melhor dizendo, o pesadelo da prova prática.
Na cidade em que fui fazer sempre disseram que os examinadores, que é um casal que trabalha no Detran, eram "carne de pescoço"e eu tinha que ficar muito atenta a tudo.
Fui calma mas, quando a mulher chamou meu nome para entrar no carro, eu tremia tudo, até o cabelo.
Eu aprendi a dirigir em uma cidade tranquila, sem sinais de trânsito e com pouco movimento só que, na hora da prova, tive que fazer duas horas de aula antes para aprender o percurso de outra cidade porque era onde tinha o Detran e o lugar fatídico da prova.
A cidade é confusa, cheia de macetes porque estava sem algumas placas, sem sinalização no chão, canteiros muito estreitos e um monte de motoristas mal educados e péssimos no entorno.
Fiz a baliza e fomos pra rua. Eu fui a terceira a dirigir e, quando chegou em uma esquina para pegar uma preferencial, por não ter visão, cheguei o carro mais pra frente para avançar mas eu ia parar. Nesse eu "ia" parar, a examinadora pisou fundo no pedal e disse que eu estava invadindo a preferencial. Eu falei que ia parar porque inclusive minha perna estava no ar pra isso. Desculpe a expressão, "a vaca" pisou um segundo antes de mim e me reprovou. No Detran eu bati boca com ela mas de nada adiantou.
Na segunda vez eu fiz a prova com o marido dela e eu pensei que seria diferente porque estava mascando chiclete para me acalmar mas não deu outra. Entrei no carro tremendo até a alma e esqueci de puxar o freio de mão na baliza. O examinador não avisa e espera passar os 5 minutos da prova para dizer que você ficou reprovada. Ele poderia me mandar fazer de novo mas não, ele simplesmente deixa o tempo passar e dá ok e quando voce pensa que vai sair com o carro, ele manda você sair e ir embora. Achei isso uma sacanagem mas se é a regra, vamos nessa.
Resolvi dar um tempo porque cada prova custava 300 reais.
Isso foi em novembro de 2018. Eu fiquei com tanta raiva e me sentindo injustiçada que resolvi fazer tudo de novo só em janeiro porque também, conversando com os candidatos, descobri que as pessoas estavam fazendo a prova pela quarta ou quinta vez e comecei a fazer contas.
Conversei muito com outras pessoas que e aconselharam transferir o processo para outra cidade e assim eu fiz.
Fui em março e transferi o processo em outra auto escola e a minha surpresa foi no preço. Custava apenas 150 reais a transferência e a prova pagos ao Detran e paguei mais 100 reais por duas horas de aula para aprender o percurso e treinar a baliza.
Fiz tudo muito bem e os instrutores sempre me elogiando e me dando força até que chegou o bendito dia da prova.
Como sempre eu estava calma, a cidade era ótima, fiz as balizas de teste muito bem e rápido só que, na hora, quando foi a minha vez eu comecei a tremer.
Lutei comigo mesmo porque o incentivo que os instrutores me deram valeram muito nessa hora, bem diferente da outra auto escola que anunciava os examinadores como os capetas do inferno.
Tremia mas fiz a baliza e ficou afastado e fiz outra e consegui isso dentro dos 5 minutos do tempo.
Na rua, o examinador me chamou a atenção porque eu estava devagar em uma via preferencial e eu falei que o sinal estava fechado e não vi a necessidade de correr já que ia parar. Na hora de encerrar, porque fui a última, estacionei onde ele mandou só que afastado demais do meio fio mas ele não levou em conta.
Finalmente, em 3 de abril eu consegui passar e agradeço a auto escola que me estimulou e me deu força.
Para você ver que a figura do instrutor é importante. Por vezes o primeiro instrutor só ficava apontando meus erros e um dia eu falei pra ele me elogiar também quando fizesse certo. Voce fica se sentindo uma criança que não consegue fazer nada certo e fica levando bronca o tempo todo. Ele não levou em conta a idade, a coragem e nem o que isso significava um desafio, diferente de ter 20 anos.
Foi um processo bem difícil por causa da falta de sensibilidade do instrutor que era uma pessoa comum que aprendeu apenas técnicas de ensinar a dirigir. Não deve estar incluído no curso o aspecto psicológico do aluno.
Penso que isso é o maior causador do medo em pessoas que aprendem a dirigir, tiram a carteira e depois não dirigem.
A auto escola não anda com você em estrada ou em lugares com mais movimento. Tudo o que você sai sabendo sobre a vida real no trânsito está nas aulas teóricas. Na hora de você pegar o carro sozinha, a coisa muda de figura.
Eu levei um tempo para conseguir andar a 80 porque andar a 60 já me parecia demais porque na auto escola você mal consegue chegar a 40.
Essa de passar no quebra mola em segunda é outro problema. Meu carro é 1.0 ou seja, não tem potência e só passo nos quebra molas de ladeira em primeira e isso tive que aprender na marra depois que o carro perdia total velocidade depois do quebra mola. Considerando que no Paraná o que mais tem é sobe e desce de ladeiras, isso deveria fazer parte do aprendizado. Outra coisa é a ultrapassagem que só ensina na teoria ena real é complicado.
Você fica olhando placa, retrovisor, analisando as marchas, vendo pedestre, sinalização do chão e um monte de coisas ao mesmo tempo e o cara me reprova porque não puxei o freio de mão na baliza por nervosismo.
Ah! esqueci de dizer que também reprova o falo de não ligar a seta e por isso eu escrevi no pulso, a caneta, as palavras "seta e freio de mão" para não esquecer disso.
Você é obrigado a aprender sobre multas, primeiros socorros, mecânica e uma infinidade de coisas. Aprende a dirigir e só consegue dar no máximo 40 por hora e o governo fica fazendo campanha para você dirigir bem. Como?
Você sai da auto escola sabendo mexer no carro, para quem vai realmente aprender, e se depara com um trânsito agitado ou estradas sem qualquer experiência e nem todo mundo tem alguém para andar junto e dar uma ajuda e segurança.
Penso que o Detran devia rever esse conceito de aprendizado porque ele não dá ao futuro motorista que não sabia nada, uma real dimensão do que é dirigir. O que se aprende é controlar o carro mais ou menos e fazer o "diabo da baliza", ou seja, você pode dirigir até mal mas se não estacionar direito não passa. Como dirigir bem se você não tem experiência no trânsito?
E tem mais. Você pensa que acabou?
Você recebe a carteira provisória por um ano e, se você tiver a mais insignificante multa, você perde a carteira e tem que voltar pra auto escola e pagar e passar por tudo de novo pelo tempo integral.
Gostou?
Só tenho carro porque aqui é um mal necessário mas é bem melhor andar de táxi, de Uber ou de carona porque o carro também dá uma despesa enorme que nem sempre compensa ter.
Se você mora em cidade grande, o seguro é caro, o estacionamento é caro, o mecânico é caro,além dos carros custarem uma fortuna e você ainda ter que dirigir por você e pelos outros.
Eu fiz a sugestão da matéria em uma TV pra ver se o Detran admite pedagogos para reelaborar esse ensino porque eles gastam milhões em campanhas contra acidentes mas não ensinam as pessoas direito, na origem que é na auto escola.
Tem até auto escolas especializadas em pessoas que não conseguem dirigir depois da carteira porque ficaram com medo e isso é mais dinheiro que vai. Para mim, tudo isso está errado e, por ser educadora, percebo que o objetivo não está sendo alcançado no aprendizado e nem no resultado.
Depois de tirar a CNH e faltando ainda 5 meses para a definitiva:
Gente, quanto mais você dirige, mais você aprende sobre o carro, as estradas e ruas e começa a agir melhor.
Eu tenho duas situações que são estradas viscinais (estradas vazias) que vão de uma cidade a outra e uma Rodovia que vai para a cidade maior.
Talvez por ser mulher, meu senso de direção é péssimo e estou sempre precisando de uma pessoa ao lado para me ensinar o caminho. Às vezes até sei, mas fico insegura ainda quando vou para a cidade maior.
O trânsito em si não assusta porque já consigo dominar bem o carro para parar e andar devagar. Já vejo as placas bem mas fico ainda pensando que deixei de ver alguma coisa. Ter que entrar à direita no trânsito é chato porque não tenho segurança de estar vendo direito pelo retrovisor por causa da distância real do carro que vem atrás.
Fixar todas as regras é um caso sério como a história das rotatórias (nesse lugar tem um monte).
Na dúvida, eu ando certinho de acordo com as velocidades estipuladas nas estradas e demorei muito para passar a 5a. marcha e ainda não estou muito boa nisso porque ultrapassa os 100km.
O fato de andar no trânsito é chato porque tem muitas coisas para ver mas se você já passou da provisória e tem seguro, dá pra ir.
Estacionar é outro problema que estou enfrentando. Aos poucos estou treinando em cidades menores mas com a ajuda de alguém. Tem horas que eu paro uns 50cm do meio fio e se tem espaço tento encostar mais.
Fazer baliza não dá a idéia real de estacionar de ré em espaço pequeno porque fazemos isso para passar na prova.
Eu só estou relatando a minha experiência e com a idade de 57 anos porque para os jovens essa problemática é quase nula.
Quando fui a primeira vez para a Rodovia para chegar na cidade maior, procurei me manter à direita (pista dos lerdos) e com a atenção na faixa do meio e olhando para a frente. Quem quisesse ultrapassar que se vire. Tem que evitar mudar de pista para que o de trás passe de boa.
Se tivessem mais aulas na auto escola que nos levasse a essas experiências de Rodovia, cidade maior e dirigir à noite, com certeza eu estaria mais segura mais isso não existe então, o melhor a fazer é arranjar uma pessoa para ir junto, com paciência.
Não tenha vergonha de dizer que tem medo, que está insegura e ria das suas besteiras. Peça ajuda mesmo porque só assim a gente vai conseguindo pegar experiência.
Dirigir à noite para longe nem pensar. Parece que não enxergo o suficiente, quem vem ou quem vai está sempre com farol alto e isso nos cega. A menos que alguém vá dirigindo na frente e você vai seguindo atrás, para mim ainda não dá.
O bom é sempre você dirigir no mesmo carro para aprender bem sobre ele. Eu tive problemas para passar em um quebra molas alto na ladeira acima em segunda marcha, aí eu tentei de primeira (porque é marcha de força) e deu certo.
É um saco quando alguém pára atrás bem junto principalmente caminhão e temos que ter controle da partida sem deixar o carro voltar. Eu vou acelerando antes de tirar o pé da embreagem porque acho mais difícil puxar o freio de mão e acelerar. Por isso eu sempre dou uma boa distância do carro da frente quando vou parar pensando em facilitar o da frente e esperando que Deus me recompense por isso.
Me falaram do ponto cego do carro e acabei descobrindo na prática com uma moto. Se ela estiver a um metro de distância na lateral esquerda ou direita (no meu carro) você não vê pelo retrovisor.
No fim, dirigir não é uma coisa que eu faço de boa ainda. Nessa cidade maior eu só vou em um lugar porque ainda não sei o caminho de outros lugares. Motoristas mais experientes disseram que o bom é saber o caminho e, a menos que você tenha alguém que ensine e que saiba dirigir para entender as regras de trânsito e guiar certo, ou alguém que ande à sua frente, é meio chato encarar porque os que vem atrás, principalmente em ruas estreitas, não tem paciência de esperar a gente parar para procurar placas para saber se podemos entrar nas ruas ou não.
No meu caso, essa cidade maior não é um lugar que eu ando a pé com frequência e nem vou tanto lá por isso não sei os caminhos. Quando você mora na cidade e conhece e ainda assim tem receio, ande a pé na mão dos carros e observe as placas com calma.
Prefiro andar com gente silenciosa para não me distrair. Não atendo o celular e fico querendo que meus olhos sejam de gato para ter certeza que vi tudo.
O senso de responsabilidade e o medo são as maiores travas e por isso estou usando até florais para ficar melhor mas dirigir, para mim, é uma necessidade e não um prazer.
Um abraço e até a próxima.
Continuando......
Hoje é fevereiro de 2021 e o processo de dirigir não mudou muito.
Aprendi bastante mas a coragem de ir longe, pegar rodovia não apareceu.
Faço o necessário mas prefiro andar de carona.
É importante sim ter tirado a carteira porque me ajuda em vários aspectos mas na hora de ir mais longe eu prefiro que alguém dirija.
Cuide bem do carro para ele não te deixar na mão e vai fazendo o que der. Não se envergonhe de não conseguir dirigir em trânsito intenso ou em rodovias. Faça tudo dentro do seu limite.
Um abraço.
Regina
quarta-feira, 29 de março de 2017
PARA QUE SERVEM AS COMIDAS DE SANTO?
Muitas pessoas me perguntam por que arriar comidas se “santo não come”?
Esta pergunta já de cara identifica que a pessoa desconhece ou ainda não se conectou com o mais importante e fundamental da nossa Religião: as energias.
Tudo se move dentro das Energias Sagradas e os Orixás não são diferentes daquilo que conhecemos como Energias de Deus, Olorum, Zambi Oiapongue… enfim, seja qual for a nação ou fundamento.
Estamos a todo momento utilizando Energia Cósmica e em muitas das vezes, desequilibramos as nossas forças por vários motivos e podemos acioná-la através da comida de santo, manifestação da natureza (Orixás) que necessitamos para nos fortalecer novamente.
Imaginemos que somos um emaranhado de fios de energias com várias tomadas. Em alguns momentos da vida estamos ligados na tomada da emoção e desconectados das outras. Esta energia nos invade e como onda vai e vem e não conseguimos encontrar saída. Porém, temos outros fios que podem ser “ligados” e até diminuir a carga de energia emocional que causou desequilíbrio.
Como fazer isso? Neste contexto entram as oferendas de Comidas de Santo. Elas servem para nos “ligar” a fios por que não conseguimos absorver a energia e também para equilibrar a energia em excesso que nos invade naquele momento.
Toda oferenda é uma reposição de Forças do Universo que utilizamos ou desgastamos em nós mesmos em razão dos nossos desajustes, desacertos e dificuldades na vida.
Um bom médium precisa conhecer bem as Forças da Natureza que são os Orixás e em que áreas eles atuam para ter a percepção correta de qual “tomada” precisa ser mexida neste emaranhado de fios.
Além disso, precisa conhecer e saber que todo o Universo foi criado e é equilibrado em cima dos 4 elementos: Terra, Fogo, Ar e Água.
Quais elementos de Axé representam estes compartimentos?
TERRA – consumimos este elemento quando estamos cuidando de problemas de sobrevivência no mundo: se temos o pão na mesa, o dinheiro para pagar as contas, como está o corpo físico. O elemento que trabalha Terra é o MEL. Ele traz poder de concretização. Muito mel pode paralisar. As comidas regadas com mel possuem um objetivo concreto e físico.
FOGO – estamos consumindo quando estamos sendo chamados a ter muita iniciativa, tomar decisões, tiver enfrentamentos, coragem. O elemento que trabalha Fogo são os azeites. Eles trazem os “rebuliços” necessários para o avanço. Muitas vezes precisamos transgredir, quebrar regras para abrir espaço para o novo e estamos apegados e paralisados. As comidas com os azeites trazem movimento.
AR – consumimos Ar quando estamos planejando, pensando muito, sonhando acordados, nos relacionando com os outros, interagindo e comunicando. O elemento que trabalha Ar é o Oti (bebidas: cachaça, vinho branco…). Muito ar tira os pés do chão e a pessoa sabe de todas as coisas, mas não consegue concretizar nada. Vive no mundo da imaginação, mas se analisamos a vida dela, é só teoria. Nada de concreto. As oferendas com Oti impulsionam os sonhos, as ideias, o planejamento, e pessoas com dificuldade de relacionamento precisam deste elemento para interagir.
ÁGUA – consumimos Água quando estamos lidando com as nossas emoções de amor ou ódio. Com todo tipo de emoção positiva ou negativa. Questões familiares, conjugais, afetivas, sofrimentos, quando estamos nos sacrificando por alguém, enfim, vamos nos inundando ou ficando escassos deste compartimento. É a própria Água que se representa nos 4 elementos.
A LUZ gera Água e a Água gera Vida. Não podemos viver sem amor, sem nos envolver com o outro, sem compartilhar o que temos, sem compaixão. As oferendas com Água trabalham emoções.
Precisamos repor para a Natureza a parte de Deus que utilizamos mal, que desequilibramos.
A energia existe em abundância no Universo e como fonte inesgotável TUDO vem da combinação destes 4 compartimentos ou elementos, inclusive nós.
Por isso precisamos conhecer bem o que receitar para as pessoas que buscam a sua cura e até para nós mesmos, por que o tempo todo temos nossos altos e baixos na vida.
Para isso entram as Comidas de Santo.
Não estamos falando de “comida para comer”, mas de reposição de Energia Cósmica.
Somente o homem é capaz de danificar, esgotar e desequilibrar a Natureza, de consumir de forma irresponsável e ignorante.
Realmente “Santo não come” na concepção física da expressão. Mas estamos numa religião ritualística e o ato de preparar uma Comida, conhecendo os elementos utilizados, é um ato de magia, de amor para o desprendimento de uma energia necessária e sua volta à natureza ou para a conexão de uma energia que irá curar o indivíduo.
E quando não despachamos estas comidas? Você “apodrece” o seu pedido inicial. Tudo tem seus ciclos. A Natureza é assim: início, meio e fim. Uma comida de Santo só pode ser considerada que foi ritualisticamente bem feita quando preparamos, arriamos e despachamos. Isso é ser responsável pela energia que manipulou.
Sejamos médiuns conscientes, estudiosos e responsáveis por nossa jornada espiritual e principalmente precisamos compreender que a boa fé de quem busca o nosso Axé precisa ser respeitada e cuidada.
Axé!
sábado, 18 de fevereiro de 2017
PROBLEMAS RENAIS - METAFÍSICA DA SAÚDE
Dificuldades de relacionamentos
Por trás de qualquer problema renal existe uma pessoa com grande dificuldade para
estabelecer vínculos afetivos.
Não se livrar dos conteúdos nocivos da convivência, prejudica o relacionamento
atual, gerando sequelas que serão projetadas também nas futuras relações.
O problema aparece quando a pessoa está atravessando uma fase ruim
de sua vida afetiva.
É quando os conflitos internos do relacionamento ganham uma
proporção muito grande no seu ser.
Em alguns casos, as circunstâncias presentes não justificam tamanho abalo
emocional, pois o maior problema está na sua mente.
A pessoa vê fora daquilo que existe
dentro dela mesma, desenvolvendo a mania de perseguição ou o medo de sofrer no amor.
O principal foco desencadeador dos conflitos e perturbações amorosas é a maneira
como as pessoas se relacionam.
A dependência do outro e a necessidade de apoio, figuram
entre as principais causas dos problemas afetivos.
Algumas pessoas demonstram o oposto; adotam uma postura de indiferença ou
descaso dos outros, alguns até se mostram inabaláveis ou auto-suficientes,
mas na verdade encontram-se intimamente frustrados nas expectativas de um
relacionamento afetivo.
Aquele que é apegado torna-se dependente da aprovação parceiro para se sentir
bem. Além disso, passa a viver bem a relação, molda-se de acordo com os padrões e
critérios que agradem ao outro, sufocando as características que lhe são próprias.
Portanto,
quaisquer fatos desagradáveis da vida afetiva causam-lhe profundo abalo emocional.
Para evitar que sua vida se resuma a uma relação afetiva ou que você se defina de
acordo com as opiniões alheias, delegando aos outros o poder de fazê-lo feliz ou promover
sua auto-estima, é necessário o desapego.
Desapegar-se é libertar-se do outro e dar a si mesmo consideração e respeito.
Preservar seus valores internos e reconhecer os potenciais latentes no ser. Isso fará com que
a pessoa tenha melhores condições para lidar com as divergências do relacionamento e não
se abale tanto com as confusões do lar.
Por fim, se a união não se consolidar, seja através de uma separação ou morte de um
ente querido, a pessoa terá a consistência necessária para sobreviver a um abalo dessa
natureza. Caso contrário, o fim de uma relação representará uma catástrofe que poderá
arrastá-la para a depressão ou até mesmo às drogas.
A fundamentação em si mesmo é extremamente importante para que a pessoa não
compense suas lacunas interiores, apresente somatização desse quadro emocional, afetando
as funções renais, ou ainda, se torne dependente dos outros, nem tampouco recorra a
subterfúgios como a droga e outros males sociais, entre eles a arrogância e prepotência.
Um outro fator que causa conflitos no relacionamento é a tentativa de impor regras na
convivência, ser muito criterioso com aqueles que convivem do seu lado. Pessoas assim não
têm habilidade para acatar as necessidades do outro e preservar a harmonia entre o casal;
falta-lhes flexibilidade para conceber a individualidade alheia. São exigentes e querem impor
condições para o amor.
Essa postura gera uma série de conflitos no relacionamento, dificultando o fluxo do
sentimento. Quando o sentimento não flui com naturalidade, sendo bloqueado pelo apego ou
reprimido pelas cobranças, etc., o amor pode converter-se em ódio. Pode-se dizer que
quando uma pessoa odeia é porque já existiu muito amor vertendo nela.
O ódio provoca a revolta, mobilizando as forças agressivas para a violência. Dominada
pelo ódio, a pessoa se transforma. A vida passa a ser recheada de sucessivas desforras
contra inimigos reais ou imaginários. Qualquer situação confusa é um indicador de problemas,
que põe a pessoa em alerta. Ela vive em constante atrito com os outros ou com seus próprios
pensamentos, contrários a seus anseios.
Quem odeia torna-se áspero e rancoroso. Menospreza aqueles que estão a sua volta,
deixando transparecer seu orgulho, a inveja e até mesmo a crueldade.
O instinto de crueldade surge naquele que cultiva o ódio "em seu coração".
Sob o
domínio dos impulsos hostis, a pessoa não observa que seus atos não atingem somente os
outros, como também prejudicam a ela mesma. O maior prejudicado pelo mal é quem o
pratica. Aparentemente seus golpes são dirigidos aos outros, mas com o tempo a pessoa
compreenderá que o fato de ter estagiado na maldade deteriorou a sua integridade e impediu
seu progresso interior.
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Quem é alvo da maldade, por sua vez, sofre algum tipo de transtorno, mas consegue
superar. O mal do outro só irá gerar grandes prejuízos na sua vida se ele também acionar
seus impulsos maldosos. Uma maneira discreta das pessoas entrarem nessa esfera é a
vingança.
Quem se vinga, também torna-se maldoso, conseqüentemente, prejudica-se.
Os gestos maldosos abalam a felicidade própria e do outro, Criticar, xingar, caluniar,
acusar, mentir, amedrontar, punir ou bater deterioram os laços afetivos, podendo até provocar
desvios de personalidade e rebeldia. Há momentos na convivência que exigem firmeza e
determinação, porém não é necessário tornar-se rude, nem tampouco perder a ternura e a
docilidade.
O orgulho é uma condição muito freqüente nas pessoas a afetadas pelos problemas
renais.
Essencialmente, o orgulho representa uma ruptura que impede a integração
harmoniosa com as pessoas que compartilham de sua vida.
Existem duas maneiras de
manifestar o orgulho: a mais conhecida é a da pessoa que assume uma falsa superioridade,
menosprezando os outros para se promover diante daqueles que compartilham de uma
mesma situação.
Essa face do orgulho promove a competição.
O orgulhoso vive competindo para se
sobressair perante os demais. Essa atitude, além de prejudicar a harmonia do ambiente,
enfraquece aqueles que o rodeiam. A vitória obtida por meio do prejuízo causado aos outros
não é algo sadio, nem tampouco edifica alguém.
A falsa consistência obtida pelo aparente
vitorioso não perdura, necessitando de novos momentos de destaque perante os outros para
sustentar a falsa imagem de forte e poderoso.
Outra forma de orgulho é a das pessoas que rompem consigo mesmas para atender à
solicitação dos outros. A ruptura do elo consigo mesmas representa não preservar seus
valores internos, não praticar suas vontades e sua força expressiva.
Essa conduta faz com
que a pessoa tenha uma baixa auto-estima, passa a viver em função daqueles que estão a
sua volta.
Essa postura muitas vezes é interpretada como humildade, na verdade a pessoa não
preserva sua integridade, deteriorando sua personalidade, moldando-se de acordo com o
meio que vive.
O orgulho é sempre prejudicial, pois impede o fortalecimento do todo e enfraquece o
indivíduo.
Uma pessoa consegue sobreviver bem
somente com um rim. Se em algum momento da nossa vida nos encontrarmos
sozinhos, sem alguém para amar e nos relacionarmos, isso não representa que está tudo
acabado.
A falta de alguém para compartilhar do dia-a-dia exige que nos empenhemos um
pouco mais; no entanto, conseguimos suprir as necessidades existenciais. Além disso, um
período sozinhos poderá ser muito produtivo na reformulação interior e aprimoramento dos
critérios adotados para os relacionamentos afetivos.
Um abraço.
Regina