YEMONJÁ
É uma belíssima ninfa negra de grandes e belos seios desnudos
e volumosos, aparece sempre com uma longa vestimenta da cintura para baixo, na cor azul, com um adorno em forma de coroa, chamado Akoro, mais
conhecida com Adé, na cor prateada, tendo nos braços braceletes de prata e
Idès. Em suas mãos um leque de prata em forma de peixe, chamado Abebè e uma
espada chamada de Kupanga Omyi Benbe ou Lida, demonstrando assim, as riquezas
encontradas nas águas profundas do leito do rio.
Yemonjá
aparece como a esposa principal de Oxalá, é a mais jovem e preferida. Seu culto
é realizado em Abéòkutá, onde encontramos seu principal templo. É divindade das
águas doces e salgadas ao mesmo tempo e, em particular, é a Deusa do Rio Ogún.
Ela é considerada Mãe de: Ogún, Xangô, Oba,
Oxossi e de Oxún – nascida de um caso ilícito que teve com Ifá.
Yemonjá é festejada junto com Oxún no Ipétè
de Oxún. Yemonjá é Mãe da água – Odo Iya
– e também dos peixes que representam a fecundidade. As doenças em que suas filhas
são punidas, por motivos de desobediência são os distúrbios menstruais,
esterilidade, baixo ventre, problemas causados por umidade excessiva. A
fertilidade é controlada, nas mulheres, por Yemonjá.
Ela é uma rainha majestosa, importante e
bela. Representa um tipo de mulher robusta, alta, forte, sensual e fecunda.
Seu nome deriva de Yèyé omo ejá
("Mãe cujos filhos são peixes"), é o orixá dos Egbá, uma nação iorubá
estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio
Yemonjá... As guerras entre as nações Yorubás levaram os Egbá a emigrar na
direção oeste, para Abeokutá, no início do século XIX.
Evidentemente, não lhes foi
possível levar o rio, mas, em contrapartida, transportaram consigo os objetos
sagrados e os suportes do àse da divindade O rio Ògùn que atravessa a região,
tornou-se, a partir de então, a nova morada de Yemonjá. Este rio Ògùn não deve,
entretanto, ser confundido com Ògún, o deus do ferro e dos ferreiros,
contrariamente à opinião de numerosos que escreveram sobre o assunto no fim do
século passado.
Yemonjá seria a filha de Olokun, Deus em
Benin, ou deusa, em Ifé, do mar. Numa das histórias ela aparece casada pela
primeira vez com Orunmilá, o Senhor das Adivinhações, depois com Olofin, o Rei
de Ifé. Com este último teve dez filhos, cujos nomes enigmáticos parecem
corresponder a outros tantos Orixás.
Deusa das águas, mares e oceanos, esposa de Oxalá e
mãe de todos os Orixás, é a manifestação da procriação, da restauração, das
emoções e símbolo da fecundidade. Yemonjá: Ye-Omo-Yá_mãe de todos os peixes,
que são seus filhos e estão contidos em suas estranhas de água. Está associada
ao poder genitor, a interioridade, aos filhos contidos em si mesma. Seu adedé
(leque) simboliza a cabeça mestra. Ela é muito bonita, vaidosa e dança com o
obebé (espelhinho) e pulseiras. Em alguns mitos ela é considerada como sendo
mulher de Oranyan, descendente de Odùdùwa, fundador místico de Oyo, de quem ela
concebeu Sàngó (o Orixá patrono do trovão e ancestral divino da dinastia dos
Alafins, reis de Oyo). Desta forma ela se vincula ao fogo, o fogo aparece como
uma interação de água e ar.
Na Nigéria ela é patrona da sociedade
Geledes, sociedade feminina ligada ao culto das Yamis, as feiticeiras.
No Rio de Janeiro, Santos e Porto Alegre, o
culto a Yemonjá é muito intenso durante a última noite do ano, quando centenas
de milhares de adeptos vão, cerca de meia noite, acender velas ao longo das
praias e jogar flores e presente no mar.
No Novo Mundo, Yemonjá é uma divindade
muito popular principalmente no Brasil e em Cuba. Seu axé é assentado sobre
pedras marinhas e conchas, guardadas numa porcelana azul.
Conta uma das lendas que ela foi casada pela primeira vez com Orunmilá, senhor das
adivinhações, depois com Olofin, rei de Ifé, cansada de sua permanência em Ifé,
fugiu em direção ao oeste. Outrora, Olokun lhe havia dado, por medida de
precaução, uma garrafa contendo um preparo, pois não se sabia o que poderia
acontecer amanhã, com a recomendação de quebrá-lo no chão em caso de extremo
perigo. E assim Yemonjá foi instalar-se no entardecer da terra oeste. Olofin,
Rei de Ifé, lançou seu exército à procura de sua mulher. Cercada, Yemonjá ao
invés de se deixar prender e ser conduzida de volta a Ifé, quebrou a garrafa,
segundo as instruções recebidas. O criou-se o rio na mesma hora levando-a para
Okun (o oceano), lugar de residência de Olokun, seu pai.
Yemonjá seria a filha de Olokun, Deus em Benin, ou deusa, em Ifé, do mar. Numa das histórias ela aparece casada pela primeira vez com Orunmilá, o Senhor das Adivinhações, depois com Olofin, o Rei de Ifé. Com este último teve dez filhos, cujos nomes enigmáticos parecem corresponder a outros tantos Orixás.
Deusa das águas, mares e oceanos, esposa de Oxalá e
mãe de todos os Orixás, é a manifestação da procriação, da restauração, das
emoções e símbolo da fecundidade. Yemonjá: Ye-Omo-Yá_mãe de todos os peixes,
que são seus filhos e estão contidos em suas entranhas de água. Está associada
ao poder genitor, a interioridade, aos filhos contidos em si mesma. Seu adedé
(leque) simboliza a cabeça mestra. Ela é muito bonita, vaidosa e dança com o
obebé (espelhinho) e pulseiras. Em alguns mitos ela é considerada como sendo
mulher de Oranyan, descendente de Odùdùwa, fundador místico de Oyo, de quem ela
concebeu Sàngó (o Orixá patrono do trovão e ancestral divino da dinastia dos
Alafins, reis de Oyo). Desta forma ela se vincula ao fogo, o fogo aparece como
uma interação de água e ar.
Na Nigéria ela é patrona da sociedade
Geledes, sociedade feminina ligada ao culto das Yamis, as feiticeiras.
No Rio de Janeiro, Santos e Porto Alegre, o
culto a Yemonjá é muito intenso durante a última noite do ano, quando centenas
de milhares de adeptos vão, cerca de meia noite, acender velas ao longo das
praias e jogar flores e presente no mar.
No Novo Mundo, Yemonjá é uma divindade
muito popular principalmente no Brasil e em Cuba. Seu axé é assentado sobre
pedras marinhas e conchas, guardadas numa porcelana azul.
Conta uma das lendas que ela foi casada pela primeira vez com Orunmilá, senhor das
adivinhações, depois com Olofin, rei de Ifé, cansada de sua permanência em Ifé,
fugiu em direção ao oeste. Outrora, Olokun lhe havia dado, por medida de
precaução, uma garrafa contendo um preparo, pois não se sabia o que poderia
acontecer amanhã, com a recomendação de quebrá-lo no chão em caso de extremo
perigo. E assim Yemonjá foi instalar-se no entardecer da terra oeste. Olofin,
Rei de Ifé, lançou seu exército à procura de sua mulher. Cercada, Yemonjá ao
invés de se deixar prender e ser conduzida de volta a Ifé, quebrou a garrafa,
segundo as instruções recebidas. O criou-se o rio na mesma hora levando-a para
Okun (o oceano), lugar de residência de Olokun, seu pai.
Para Yemonjá, Olodumare destinou os cuidados da casa de
Osalá, assim como a criação dos filhos e de todos os afazeres domésticos.
Yemonjá trabalhava e reclamava de sua condição de menos favorecida, afinal,
todos os outros deuses recebiam oferendas e homenagens e ela, vivia como
escrava.
Osalá ficou enfermo, Yemonjá deu-se conta
do mal que fizera ao marido e, em poucos dias, utilizando-se de ori (banha
vegetal), de omi-tutu (água fresca), de obi (fruta conhecida como nóz-de-cola),
eyelé-funfun (pombos brancos) e esò (frutas) deliciosas e doces, curou Osalá.
Osalá agradecido foi a Olodumare
pedir para que deixasse a Yemonjá o poder de cuidar de todas as cabeças. Desde
então ela recebe oferendas e é homenageada quando se faz o bori (ritual
propiciatório à cabeça) e demais ritos à cabeça.
...
Yemonja se apaixona
Orunmilá que
tinha os segredos da noite precisava ser detido com seus feitiços desenfreados.
Era um dos homens mais bonitos e encantadores, tinha todas as mulheres, mas não
queria nenhuma e não amava nenhuma. Osalá queria tirar a maldade e os segredos
de Orunmilá mas só havia um jeito de conseguir tal feito pedindo a mulher mais
bonita que o encantasse e tirasse todos os segredos dele.
Então o povo
Orisá duvidou e Osalá chamou Yemonja, que não tinha filhos, família e nenhuma, para seduzi-lo e conhecer os seus segredos.
Osalá fez com ela um trato no qual ela só
teria essas intenções e que depois voltaria para reinar ao lado dele
novamente. Yemonja foi e com o tempo
eles se apaixonaram.
Yemonja e Orunmilá já não conseguiam viver
longe um do outro. Ela conseguiu tirar todos os segredos e feitiços dele e eles
tiveram muitos filhos Orisás.
YEYEMOWO – Fundamento com Obatalá, usa ade de pérola, veste-se azul e
amarelo, verdadeira dona do Ori, qualidade em extinção. Solteirona e
impositiva. Só pode ter uma na casa (iniciada).
YAMASEMALE – Divindade independente, come inhames. A
maternidade está relacionada a Yemonjá, embora a gravidez e o parto sejam mais
junto com Oxún. Não é feita na cabeça de ninguém, apenas assenta-se e faz-se
uma Iyàsesu.
Na
África, Yamassê é mãe de Xangô;
OLOSSÀ – Em extinção. É a quinta, come com Oxun e Nana. Veste verde claro e suas contas são branco cristal, come carneiro castrado na hora do sacrifício.
Olossá,
a lagoa africana na qual deságuam os rios.
OGUNITA – Casada com Ogún Alakibebè, mãe de Ogún
Akoro, come carneiro e todos os bichos machos, castrados na hora do sacrifício,
come com Ogún seu filho nos campos e caminhos. Veste-se de azul marinho e
branco cristal ou verde e branco.
Vive
perto das praias, no encontro das águas com as pedras. Traz na cintura um facão
e todas as ferramentas que Ogún usa, penduradas em suas vestes. Sua maior
quizila é a pata.
Na
África, Yemonjá Ogunté é casada com Ogum Alagbedé.
YEMONJÁ OGUNTÉ
É o orixá do rio Ogum, que corre por Oyó e
Abeokuta, vem do território de Nupe, perto de Bida; também se diz que vem de
Tapa, e associada com Abeokuta e Ibadán e de Shaki.
Mãe da vida, e considerada como mãe de
todos os orixás.
É dona das águas e representa o mar, fonte
fundamental da vida. Por isso se diz que "o santo nasce do mar".
Foi
mulher de Babalú Ayé, de Aggayú, de Orula y de Ogum.
Ogunté – Veste-se de azul-claro e branco ou verde claro e branco, e vive
nos arrecifes próximos da praia. É uma guerreira terrível que carrega, preso à
cintura, um facão e outras armas de ferro confeccionadas por Ogun Alagbedé,
seu marido.
É
indomável, mas justiceira.
Vive com Ogun em campanhas de guerra. Dizem que é rancorosa, severa e violenta, que não aceita pato em seus sacrifícios e adora carneiro. Gosta de comer galo na companhia de Ogun. Fala-se também, que Ogunté gosta que seus animais sejam castrados na hora do sacrifício.
Seu
nome completo é "Yemonjá Ogunté Ogunmasomi" e, entre os ararás
é conhecida como Akadume.
Está
sincretizada com Nossa Senhora das Neves e gosta que seus adimús sejam regados
com muito mel.
Seu
nome não deve ser pronunciado por quem tenha ela assentada, sem antes tocar a
terra com os dedos e leva-los aos lábios.
Uns
dizem que vem da terra de Oyo; e outros, de Mina (versão de Cuba).
"Yemonjá
Okuté u Okuti" - Lá do azul celeste, esta nos arrecifes da costa.
"Porteira
de Olokun". O mesmo se acha no mar, no rio, no lago, e no mato.
Geralmente
por ser do monte se assenta em pedra de ametista e não em pedra do mar.
"Esta
Yemonjá trabalha muito". E uma amazona terrível. O rato pertence a
ela. Como envia mensagens a seus homens e pode trasformar-se em rato pra os
visitar, ela teme o cachorro.
E
de caráter violento, muito severa e não perdoa.
Vive
dentro no mato virgem. E feiticeira, experta em preparar afoxé. (pós
mágicos, que se preparam com seivas de animais, usados para o bem e para o
mal).
Gosta
de dançar com um majá enroscado nos braços. Não gosta do pato e sim do
carneiro.
São
seus os corais e madrepérolas.
FLORES:
Flor da água, violeta, rosas brancas.
PERFUME:
Verbena.
ANIMAIS:
Carneiro, galo, pomba, galinha de Angola, tartaruga, galinha.
Yemonjá
Ogunté não come pato.
SAUDAÇÃO:
Seus filhos apóiam o corpo no chão do meio lado, sobre o braço do
lado esquerdo e direito, e saúdam-na assim: Omí o Yemayá, Omí Lateo, Omí
Yalodde.
Na
África, ela é manca e está sempre fiando algodão.
AKURÁ
– É a oitava. Vive nas
espumas do mar, aparece vestida com lodo do mar e coberta de algas marinhas.
Muito rica e pouco vaidosa. Adora carneiro, come com Nana, veste o verde água e
contas iguais.
AYIO – É a nona. Muito velha e veste sete anáguas
para proteger-se. Vive no mar e descansa na lagoa. Come com Oxún e Nana.
IYASAGBA – Velha, traiçoeira e rabugenta. Seu fio
de cristal é verde claro. Fundamento com Xangô. Esta qualidade passeia sobre as
ondas e mora nas profundezas dos oceanos.
IYASESU – É a sétima, jovem, é a mensageira de
Olóòkun, o deus do mar. Vive nas águas sujas do mar e é muito esquecida e
lenta. Come com Obaluaê e Ogún, veste verde água e suas contas são branco
cristal. Come pata e carneiro castro na hora do sacrifício. Altiva e destemida.
Na
África ela é muito voluntariosa e respeitável; mensageira de olokun.
YAWODO – Iyaomiodo – Deusa do Rio Ógun, é jovem.
Vive
perto das praias, no encontro das águas com as pedras. Traz na cintura um facão
e todas as ferramentas que Ogún usa, penduradas em suas vestes. Sua maior
quizila é a pata.
DETALHES
DE YEMONJÁ:
Cores
– branco, azul, verde-claro – azul-turquesa, rosa-claro (Iyaomiodo).
Comida
– acaçá, egbo, obi, arroz, inhame, orogbo, peixes.
Dia
da semana – Sábado
Data
– 02 de fevereiro no Rio Vermelho – Bahia
Folhas
– erva passarinho, canela de macaco, capeba, betis cheiroso, mutamba, iroko,
saião, erva de bicho, colônia, condessa, graviola, erva santa luzia, lágrima de
nossa senhora, pata de vaca, macassá, umbaúba, papo de peru.
O
cristal representa seu poder genitor e sua interioridade.
Ileké
– branco (cristal), verde-claro, azul-claro
Metal
– prata, estanho, platina, ouro branco, brilhante, latão branco
Partes
do corpo – cabeça
Símbolo
– espada (para as guerreiras), abebe
Sacerdote
– Omo Yemonjá
Toque
– Barvun, Ijexá
OFÓ FÚN BIBO ORÍ
Òrúnmìlá ní odi edún,
Mo
ní odi èdún.
Òrúnmìlá
ní odi èdùn okán,
Mo
ní odi èdùn okàn.
Oní
tí egbé eni nbá lówó, tá àbá lòwò, ò ní orí eni l’àá képè.
Oní
tí egbé eni bá à nse,
Óhun
rere táàbá rí ohún rere se, ò ní orí eni l’àá.
Orí mì, wá se lé gbè
léhin mi.
Igba, igba, ní orògbò nso
lóko
Igba,
ní obì nso lóko,
Igba,
igba, ní ataare nso lóko,
Igba, ajé kó wole tó mi wá,
Oògun, aísàn, ejó, wàhálà,
Ikú, àíríjé, àìrímu kó
pòórá.
Tí efun bá wo inú osún
ápòórá.
Kí gbogbo wàhálá mi pòórá.
Àwíse
ní ti Ifá, àfòsé ní ti Òrúnmìlà.
Àbá
tí Alágemo bádá ni Òrisá òkè ngbà.
Kon
kon ní ewé inón njó.
Wárá,
wárá, ní omodé nbo oko Èsìsí.
Ilé
ogbá ònòn ò gbá ní ti àrágbá.
Gbogbo
ohun tí mo so yìí,
Kí
arò kó ró mò.
Àse,
Àse, Àse!
TRADUÇÃO
ENCANTAMENTO
PARA PROPICIAR A CABEÇA.
Orunmilá
que fortifica os tristes,
Fortifique
a mim, que estou triste.
Orunmilá
que consola o coração triste,
Console
meu coração que está triste.
Senhor
da comunidade, aquele que é honrado e respeitado, é a cabeça de alguém cansado
que implora a tua ajuda.
Senhor
da comunidade fica comigo,
Que
as coisas boas me encontrem e que obtenhamos coisas boas. É a cabeça de alguém
cansado que implora a tua ajuda.
Minha
cabeça venha defender a casa e minha retaguarda.
Que
de duzentos em duzentos o orogbo cresça na floresta.
Que
aos duzentos o obi cresça na floresta.
Que
de duzentos em duzentos o ataré cresça na fazenda.
Que
aos duzentos, a força do dinheiro entre em minha casa.
Que
os feitiços, as doenças, as confusões, as aflições,
A
morte, a fome e a sede não tenham lugar na minha vida.
Quando
o efun entra no osun este desaparece.
Que
todas as minhas aflições desapareçam.
Que a palavra de
Ifá e a de Orunmilá se realizem, como uma canção.
E ao encontrarem
Alaguemo, se realizem desde o alto, através dos Orixás.
A folha do fogo
queima rapidamente (que minhas súplicas sejam assim realizadas)
Que
haja leite com fartura para as crianças, como na fazenda de Esisi.
Que
minha casa, meus caminhos e meus conhecidos se tornem grandes.
Que
todos os meus pedidos desabrochem e transforme-se em realidade,
Para
que, ao nascer o dia eu encontre a felicidade.
Axé,
Axé, Axé!
ORIKI DE YEMANJÁ
Woyo, awoyo jé ile jé odo
Yemonjá
a so igbo oju omam
Arubo Olokun
Feré obimrin oji fon ni
taraobá
TRADUÇÃO
Come
Yemonjá, em casa e na beira do rio,
Yemonjá
que faz o mato virar milho,
Velha
dona do mar
Flauta
de mulher que ao amanhecer soa na corte do rei.
ORIKI DE YEMANJA USADO NA SANTERIA CUBANA
Iwo
kam aiyagbá Orisá, yuló yanfé nitori gbogbo naa Orisá,
Bawo
ri dagba Olodumare na agbara iwo kilodo olugba ni gbobo oni laiye iwo.
Iyami
dudu dara naa Iyagba kimi yokotá nilekun,
Iyá
tisó niabuku kpelu naa meje,
Aso
wiwoo omo lokun gbogbo omó Orisá,
Babalorisa
ati Iyalorisa nibinle durode iwo ati kunle ni lese ati fenukune,
Gbogbo
awaomó iwo feri yo ati funukeji,
Jikan
naa jubelo daradara, ni gbogbo naa ariyayo Orisá oni balo
Nitori
omi korin, dukpe Yemonjá
TRADUÇÃO
Oh,
Santa Rainha e mãe querida de todos os Orixás, A quem Olodumare confiou todas
as águas do mundo Minha mãe, Rainha Negra e Linda que tem assento e trono sobre
os mares.
Mãe
que, com suas sete saias – as águas dos sete mares –
Protege
a todos os filhos de Orixás, babalorixás e ialorixás aqui em nossa casa.
Todos
nós, teus filhos, ajoelhamos e beijamos o chão onde pisas,
Na esperança de te vermos bailar a mais linda
dança da festa dos Orixás.
Permita,
então, que cantemos para ti, em sinal de agradecimento por tudo o que nos tem
dado.