segunda-feira, 19 de outubro de 2015

MALDIÇÕES HEREDITÁRIAS

Uma das muitas novidades teológicas da nossa época é a doutrina das “maldições hereditárias”, que ensina que uma pessoa pode nascer sob uma sentença de castigo (“maldição”) por pecados cometidos por seus antepassados. 
Freqüentemente essa maldição é entendida em sentido mágico, como um malefício - uma espécie de feitiçaria santa. Assim, pode-se nascer carregando a maldição de seus pais, avós ou mesmo bisavós. E como a humanidade é pecadora, supõe-se que muito poucas pessoas nascem sem uma maldição sobre suas costas.
    Devemos entender que estamos marcando uma geração futura a partir de hoje ao rompermos estes ciclos de iniqüidade, porque enquanto essas raízes estiverem ativas em nós afetará nossa vida e a vida de nossas futuras gerações.
Deus é um Deus de gerações e as iniqüidades de nossos ancestrais nos seguirão até que as cortemos; estas raízes constituem o elemento oculto em nosso ser, em nossas emoções mais íntimas e do apego que possamos ter com a realidade a qual estamos atados. Cortando essas iniqüidades, damos a nossos filhos um futuro livre, um caminho aplanado, um destino profético que Deus nos tem dado, e lhes daremos as chaves para que sempre triunfem enquanto não ativarem essas raízes.
   
É óbvio que o aspecto “hereditário” de todo este ensino se baseia no segundo mandamento do decálogo e alguns textos de Êxodo e de Deuteronômio:

“Eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem. E faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos”.    
Êxodo 20:5-6 (cf. Deut 5:9)

“... SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado... Que visita a iniqüidade dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos, até à terceira e quarta geração![ii]
(Ex 34:6-7)


“O SENHOR, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e cumprem os seus mandamentos[iii]
(Deut 7:9)



Embora o idioma hebraico tenha várias palavras para “maldição”,esses textos não mencionam nenhuma delas. É apenas dito que Deus“visita” os pecados sobre as sucessivas gerações. O sentido principal deste verbo hebraico é igual a “visitar” em português. Seu sentido básico é “preocupar-se por”; A o traduz bem com “estar pendente de” (Sal 8:4 “tomá-lo em conta”; cf Jó 7:17).
Deus visita a terra e a rega (Sal 65:9). Muitas vezes este mesmo verbo hebraico significa visitar para salvar (Ex 3:16; 4:31; o relato do êxodo! Gen 50:24-25; Rut 1:6), mas em outro texto, como os que acabamos de citar, significa visitar para castigar (Isa 13:11; Jer 5:9,29).
Ademais, os textos básicos, em Ex 5 e Deut 20, não falam de “iniqüidade” mas de “maldade”; e Ex 34:7, que menciona a iniqüidade, a rebelião e o pecado (como sinônimos funcionais), não afirma que Deus os converte em maldições hereditárias mas que, em sua misericórdia, os perdoa.
 Como é, então, que Deus visita a iniqüidade até a terceira e quarta geração, se as tem perdoado? A resposta está no conceito bíblico da pessoa humana como ser socialem uma solidariedade corporativa.
A Bíblia não conhece o individualismo de nosso pensamento moderno, de pessoas como entes em si, independentes da comunidade a que pertencem. Então, a maldade tem conseqüência morais e sociais sobre a família e a sociedade, e nessas conseqüências Deus está “visitando” ao seu povo.
É claro que estas passagens não dizem absolutamente nada que poderia significar “maldições hereditárias”. Não fala de maldições em nenhuma parte, mas do amor e da justiça de Deus com que se preocupa conosco (“nos visita”). Muito menos indica algo como um DNA programado com maldições de antepassados.
É óbvio que estas passagens não destacam a maldição dos maus, mas a primazia da misericórdia de Deus. Se as conseqüências do pecado se estendem às quatro gerações, o amor e a misericórdia de Deus alcançam até mil gerações. É possível que “quatro gerações”, seja mais que uma frase literal de uma maldição matemática, é uma expressão idiomática para expressar as conseqüências do pecado sobre a família e a sociedade. De qualquer forma, “onde abundou o pecado [quatro gerações], a graça superabundou [mil gerações]”. Se existem “maldições hereditárias”, tem que haver também “bênçãos hereditárias”, e são acumuladas sobre mil geraçõesO teórico DNA desta teoria teria que codificar centenas de pecados e milhares de bênçãos, e certamente o saldo seria favorável à benção e às misericórdias de Deus.
Para concluir, devemos mencionar que outros textos bíblicos refutam a idéia de um castigo divino contra familiares inocentes. O mesmo livro de Deuteronômio afirma que “os pais não morrerão pelos filhos, nem os filhos pelos pais; cada um morrerá por seu pecado” (Dt 24:16; cf. 2R 14:6). O profeta Ezequiel se opõe energicamente a esta doutrina de castigos e méritos herdados e insiste na responsabilidade pessoal de cada um:

Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Que tendes vós, vós que, acerca da terra de Israel, proferis este provérbio, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram?
Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, jamais direis este provérbio em Israel.
Que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá.
Sendo, pois, o homem justo e fazendo juízo e justiça ... andando nos meus estatutos, guardando os meus juízos e procedendo retamente, o tal justo, certamente, viverá, diz o SENHOR Deus.
...
O que andar nos meus estatutos, o tal não morrerá pela iniqüidade de seu pai; certamente, viverá.
...
Mas dizeis: Por que não leva o filho a iniqüidade do pai? Porque o filho fez o que era reto e justo, e guardou todos os meus estatutos, e os praticou, por isso, certamente, viverá.
A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai, a iniqüidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este.
              (Ez 18:1-20)



Em conclusão: longe se ser, fielmente, fundamentada na Palavra de Deus, o ensino das “maldições hereditárias” é um abuso do texto bíblico. É outra especulação fantasiosa de alguns pregadores que não se cansam de inventar novas doutrinas para deslumbrar o seu público e mantê-los cativos de suas aberrações. Longe de ser uma mensagem fiel a Palavra, é mais uma tentativa de manipular, e manipular o público crente.
Todas estas especulações contemporâneas colocam uma pergunta muito séria: em que ponto um simples ensino equivocado torna-se uma heresia?


O texto anterior foi um estudo de outra pessoa mas a minha opinião é que existe uma confusão entre essa história de “maldição hereditária” com aprendizado familiar. Como educadora que sou, acredito que o homem é produto do meio e acaba repetindo as mesmas coisas que faz a sua família. A criança é uma esponja e absorve o que se fala e o que não se fala. A criança absorve os sentimentos e o inconsciente dela acaba introjetando tudo o que há no entorno, inclusive as histórias que se conta de entes já falecidos.
Eu vejo todos os dias acontecerem com os filhos a mesma coisa que aconteceu com os pais, avós, tios e isso não é maldição hereditária e sim, um aprendizado inconsciente e até me arrisco a dizer que de outras vidas também.
O meio que eu encontrei para não repetir as mesmas coisas e tendências foi buscar saber o que está registrado no meu inconsciente e ressignificá-lo. Faço isso através do Hoponopono que possui palavras chaves que “puxam” para fora de mim, os fatos para que eu analise, observe e decida se quero manter ou deletar. Essa foi a única maneira que encontrei para não ter a minha própria vida sem ter que ficar acreditando que estou predestinada a isso ou aquilo como a minha família.
Eu gosto de ter o domínio de mim mesmo e é pena que só descobri como limpar essa quantidade enorme de registros que eu nem sabia que tinha, aos 50 anos. Haja lixo pra reciclar.
Espero ter ajudado e deixo o meu abraço.


quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Orígenes e a Reencarnação na Bíblia


Orígenes (186 – 253) nasceu na cidade de Alexandria, no Egito e é considerado por muitos como o maior especialista na bíblia dos seis primeiros séculos do cristianismo.
Desde a infância recebeu uma educação cristã. Seu pai foi assassinado por perseguidores de cristãos quando ele ainda era um garoto. Dotado com uma enorme autodisciplina, Orígenes mergulhou nos estudos e tornou-se o homem mais jovem a liderar a Escola Catequética de Alexandria, comprovando a sua avançada capacidade intelectual.


Relatos afirmam que Orígenes viajou por quase todo o Império Romano e conheceu uma boa parte do Oriente. Durante essa jornada em busca de conhecimento recebeu instruções de mestres importantes como Clemente de Alexandria, Paulo de Antióquia e Amônio Sacas. 
Ele sempre procurou manter seus estudos alinhados com uma interpretação não-literal das Escrituras, pois não acreditava na existência de uma separação absoluta entre ciência e religião. 


Pré-existência da Alma, Karma e a Reencarnação 
Após um estudo profundo da bíblia, Orígenes chegou à conclusão de que a reencarnação fez parte dos ensinamentos proferidos por Jesus, pois algumas passagens da bíblia só podem ser explicadas à luz da reencarnação. 
“Toda alma vem para este mundo fortalecida pelas vitórias ou enfraquecida pelas derrotas da sua vida anterior. Seu lugar neste mundo é determinado pelos seus méritos ou deméritos anteriores. Seu trabalho neste mundo determina o seu lugar no mundo que se seguirá após este.” 
Vemos nessas palavras de Orígenes uma definição clara daquilo que vários outros grupos espiritualistas nomeiam como Karma – Lei da causa e efeito – e como Reencarnação. 
Deus não é o criador de nenhum favoritismo, pois é infinitamente justo. Como explicar então as diversas injustiças presenciadas dia-a-dia no nosso planeta? Orígenes questionava: 
“Se a pré-existência da alma não é verdadeira, por que encontramos aqueles que sofrem devido a defeitos de nascimento sem ter feito mal algum?” 
Para Orígenes, o objetivo da nossa existência no corpo material é a purificação das falhas cometidas em vidas anteriores e, com isso, subir novos degraus em busca da religação com Deus. 
Nascimento e o corpo de Jesus 
“O corpo de Deus não pode ser como o nosso.” 
Orígenes rebate essa afirmação feita por Celso, dizendo que na sua vinda à existência material, Jesus Cristo obteve o seu corpo através da mulher que o gerou. Ele dizia: 
“Jesus nasceu de uma mulher e por isso seu corpo é humano e sujeito à morte.” 
A centelha divina de Jesus está contida no seu corpo espiritual e não no corpo de carne e osso. Esse detalhe não tornava Jesus menos sagrado e não alterava sua posição como Filho de Deus. 
“Assim como Deus fez descer as almas no corpo dos homens e dos viventes, também fez descer no útero de Maria a força de sua Potência, e essa força gerou Jesus”. 
A Mentira do Inferno 
Segundo Orígenes, o conhecimento acerca de Deus está presente no íntimo de todo ser humano e pode ser despertado por meio da fé e do conhecimento. Dessa maneira, o espírito pode ascender até Deus numa longa e divina jornada de uma vida para a outra. 
Dessa forma, o inferno não passa de uma zona temporária de natureza purgatória onde os espíritos perdidos na ignorância ficam restritos. Mas, o sofrimento nessa região não é eterno. A opção de se voltar a Deus através do remorso purificador está a disposição de todos os espíritos a qualquer momento. 
Como Deus é atemporal e infinitamente misericordioso, todos os seus Filhos irão completar a jornada em busca da comunhão divina. Não há regresso no ponto de vista da evolução espiritual, apenas estagnação. 

Concílio da Calcedônia 
Avançando alguns séculos no tempo, chegamos ao ano de 451, quando a Igreja Católica Romana e a Igreja Ortodoxa estavam passando por um momento de turbulência e exagerada desconfiança mútua. 
Nesse ano, o concílio da Calcedônia foi convocado pela Igreja Romana. O ponto chave dessa reunião foi a rejeição completa da doutrina do monofisismo proposta pelo bispo ortodoxo Eutiques. 
Eutiques afirmava que Jesus Cristo tinha uma única natureza, ou seja, Ele era a encarnação literal de Deus na Terra, não possuindo um corpo de carne e osso como o dos outros homens, mas sim um corpo divino, não podendo ser vitimado pela morte. 
A Igreja Romana discordava dessa teoria, pois segundo os estudos de Orígenes, Jesus foi gerado da mesma forma que qualquer outro ser humano, então seu corpo também era de carne e osso. 

Imperatriz Teodora e o papa Vigílio 
Teodora nasceu em uma família extremamente pobre. Seu pai era domador de ursos em um circo, sua mãe morreu quando ela tinha quatro anos e sua irmã era uma famosa cortesã. 
A pequena Teodora tratou de seguir os passos da irmã desde cedo. Ela chegou a trabalhar em peças teatrais bastante depravadas. 
Não se sabe ao certo, mas em 527, Teodora conseguiu casar com Justiniano, imperador de Constantinopla. Com o intuito de limpar a sua imagem, ela inicia um combate ferrenho contra as mulheres que tiveram o desprazer de conhecê-la durante o período em que ela vendia o corpo. 
Segundo o historiador Procópio (483 – 565), Teodora influenciava diretamente as decisões políticas e religiosas tomadas pelo Imperador Justiniano. Com a intenção de eliminar a desonra de ter sido uma cortesã e sentindo-se amedrontada pelas ideias da Reencarnação e do Karma, usou sua influência para que esses preceitos religiosos fossem abolidos da Igreja. 

Papa Vigílio 
Vigílio foi enviado como núncio papal até Constantinopla pelo papa Bonifácio II em 530. Após 2 anos de estadia na capital Bizantina, Teodora conseguiu persuadir o ambicioso Vigílio a ajudá-la no seu plano de combater os estudos de Orígenes. Em troca, Vigílio receberia todo o apoio bizantino necessário para ser promulgado papa da Igreja Católica. 
Com esse acordo em baixo do braço, ele voltou a Roma acompanhado pelo general Belisário e seu numeroso exército. Após um golpe executado contra o legítimo Papa Silvério, Vigílio conseguiu assumir o posto mais alto da hierarquia católica e enviou seu adversário Silvério para o exílio forçado, onde este viria a morrer. 
Segundo Concílio de Constantinopla 
Após alcançar o posto de papa, Vigílio não conseguiu apoio suficiente na Igreja Ocidental para impor as modificações sugeridas por Teodora. A imperatriz ficou tão furiosa que ordenou a captura e transporte do papa de Roma para Constantinopla no ano de 545. 
O imperador Justiniano com a intenção de acalmar o acirrado clima de tensão e exibir o seu poder político, organizou um concílio composto na sua totalidade por políticos locais e membros do clero ortodoxo. 
Nenhum bispo da igreja católica foi convocado para participar dessa reunião. Nem mesmo o próprio papa, que estava recluso na cidade, teve permissão para participar desse encontro que ficou conhecido como o Segundo Concílio de Constantinopla. 
O concílio foi de crítica importância para o cristianismo, pois foi devido a ele que a reencarnação passou a ser considerada uma heresia e aqueles que ousassem mencioná-la seriam punidos com a excomunhão. Os dois enunciados abaixo exemplificam esse teor restritivo: 

Nascimento e o corpo de Jesus 
“O corpo de Deus não pode ser como o nosso.” 
Orígenes rebate essa afirmação feita por Celso, dizendo que na sua vinda à existência material, Jesus Cristo obteve o seu corpo através da mulher que o gerou. Ele dizia: 
“Jesus nasceu de uma mulher e por isso seu corpo é humano e sujeito à morte.” 
A centelha divina de Jesus está contida no seu corpo espiritual e não no corpo de carne e osso. Esse detalhe não tornava Jesus menos sagrado e não alterava sua posição como Filho de Deus. 
“Assim como Deus fez descer as almas no corpo dos homens e dos viventes, também fez descer no útero de Maria a força de sua Potência, e essa força gerou Jesus”. 
Inicialmente, com medo de ser executado por traição contra seus compatriotas ao voltar para Roma, o papa Vigílio se recusou a assinar qualquer acordo que legitimasse as novas regras discutidas nesse concílio. Mas, com a pressão de Justiniano e Teodora aumentando, o papa terminou por ratificar as novas regras propostas durante o segundo concílio de Constantinopla e, após 8 anos preso em Constantinopla, recebeu a permissão para retornar a Roma. 
Hoje nós vemos católicos e evangélicos defenderem tão fervorosamente esses preceitos sem nunca ao menos terem parado para estudar o golpe político por trás de tais “verdades”. 
Legado de Orígenes 
Orígenes foi perseguido e torturado durante o governo de Décio, por volta do ano 250 e veio a falecer três anos depois. 
Como vimos nos parágrafos acima, ele viria a ser excomungado por Justiniano no ano de 553. Esse fato contribuiu para o desaparecimento de quase todas as suas obras direcionadas ao estudo da reencarnação. Ninguém queria correr o risco de ser preso ou morto por carregar um livro herético. 
Os fatos não deixam dúvidas de que o imperador Justiniano convocou o Segundo Concílio de Constantinopla com o objetivo de abolir o avanço espiritual através do conhecimento, estipular novas regras para facilitar o controle da população, fortificar o poder eclesiástico e estimular uma maior arrecadação financeira para os cofres da igreja. 
Junte-se a isso ao poder persuasivo de uma mulher que temia com todas as suas forças a possibilidade de pagar seus pecados através de outra encarnação na Terra. 
A história da Igreja Católica está manchada pelas mãos sujas de sangue e corrupção de pessoas em busca de uma fácil redenção e movidas pela cobiça e ambição. 
Orígenes foi um mártir e seu legado está a salvo aqui nesse simples texto. 






sexta-feira, 24 de abril de 2015

FUMAR - METAFÍSICA DA SAÚDE


Cigarro: composição, doenças decorrentes e como parar - Biologia Net

A principal causa do tabagismo é o medo ou negação da vida. 
Também pode ser solidão por desunião na família. 
O fumante encontra, na sutileza da fumaça expelida pelo cigarro, uma leve sugestão de proteção ou para ser excluído do meio e se manter solitário. 
É como se houvesse um escudo separando a pessoa dos episódios desagradáveis e de certas presenças ameaçadoras. A fumaça do cigarro suavemente distorce a forte expressão fisionômica dos outros. 
O fumo é responsável pelo aumento da suscetibilidade a qualquer doença infecciosa das paredes pulmonares. Na concepção metafísica, os processos infecciosos estão relacionados as interferências externas no mundo interno. Assim sendo, o fumante sente-se indefeso e, por isso, se abala facilmente com os episódios desagradáveis da vida. Ele não consegue manter a sua integridade emocional, consequentemente torna-se vulnerável às afecções pulmonares, em especial o enfisema. 

O vício de fumar não é mantido apenas pela dependência orgânica da nicotina mas principalmente pela condição interna de negação e medo da vida. Uma vez resolvidos esses fatores emocionais que mantem a pessoa dependente do cigarro, será fácil para ela parar de fumar. 

A maioria dos fumantes apresenta fragilidade interior. O vício não é um aspecto causal mas sim, o efeito de uma condição interna abalada. 
Por isso, mais importante do que combatê-lo é trabalhar as causas. Fortalecer o indivíduo, desenvolver a segurança, prepará-lo para os desafios da vida. Desse modo estaremos dando condições para que a pessoa se encoraje para viver, abra-se para a realidade e sinta-se disposta a encarar verdades sem distorcer os fatos. Essa atitude é tanto saudável para os pulmões quanto para preparar o indivíduo a não depender do cigarro para viver. 

A minha experiência como fumante eu digo que realmente isso acontece. Levada a trabalhar muito cedo, enfrentando conduções cheias, assédios, pobreza e uma série de problemas sem ter nem chegado aos 15 anos, acaba criando esse medo. Por mais corajosa e experiente que eu seja, esse medo é latente e estou trabalhando isso, além da solidão.


Um abraço
Regina

TIPO SANGUÍNEO - TIPO A - METAFÍSICA DA SAÚDE


O que o seu tipo de sangue diz sobre você? - GreenMe.com.br
 
TIPO A: As pessoas do tipo A são conservadoras, detalhistas, buscam harmonia nas relações, sendo muito prestativas e sem nenhuma pretensão de liderança.
As mulheres pertencentes a esse grupo são ótimas companheiras e mães. Para elas, a convivência harmoniosa no ambiente é mais importante do que se destacar perante as pessoas. Como não possuem instintos de liderança, o companheirismo é seu grande talento.
O maior desafio das pessoas do Grupo A é fundamentar-se em si mesmas, valorizar-se e desenvolver a auto estima visto que as características de personalidade induzem-nas a se mobilizarem em prol dos outros, passam a viver em prol do meio, podendo chegar a um completo abandono de si. Dão mais valor aos outros e ao que eles dizem e sente do que de si mesmo.
Vale lembrar que tudo aquilo que se busca nos outros precisa ser cultivado em si; quem não se ama, não é amado; quem não se respeita, não é respeitado.
As pessoas do Tipo A são muito sensíveis ao ambiente. Qualquer episódio drástico envolvendo algum membro da família afeta profundamente o seu humor. Quando as pessoas ao redor não correspondem às suas expectativas ou não conseguem alcançar seus objetivos, sentem-se vítimas. Atribuem aos outros suas frustrações e tem dificuldade em assumir sua falta de habilidade.
A característica detalhista das pessoas desse grupo poderá se tornar algo de grande produtividade ou de estorvo. Os pequenos detalhes são importantes na edificação de grandes tarefas. Porém, se essa pessoa se prender somente aos detalhes, não terá o desembaraço necessário para concretizar suas atividades. A exemplo de uma rede que é confeccionada por milhares de nós, cada um é importante porém não deve se ater apenas a alguns deles para que a rede possa ficar pronta.
Perder-se nos detalhes é indício de ansiedade que é o maior obstáculo das pessoas detalhistas porque os ansiosos não conseguem manter sua atenção naquilo que estão realizando no momento e querem fazer tudo ao mesmo tempo.

Um abraço
Regina

TIPOS SANGUÍNEOS - TIPO B - METAFÍSICA DA SAÚDE


O que o seu tipo de sangue diz sobre você? - Greenme Brazil

São hábeis para reconhecer a si mesmas. Sabem o que querem alcançar na vida. Suas metas e objetivos são bem definidos porém, se atrapalham para lidar com aqueles que estão à sua volta.
As pessoas do Tipo B são mais voltadas para si mesmo e geralmente são displicentes para com os demais.
É difícil para as pessoas do Grupo B reconhecer as necessidades alheias. Elas costumam limitar-se aos seus próprios anseios, não ampliando seus horizontes ao universo alheio. Suas relações interpessoais são geralmente prejudicadas pela tendência exclusivista. É difícil para elas sair do seu mundo para reconhecer o outro como uma individualidade à parte.
Nas relações afetivas, conspiram para obter do parceiro aquilo que é bom para si e não são perspicazes em reconhecer se aquilo que almejam é também viável ao seu companheiro. Por outro lado, há pessoas do grupo B que aprendem a lidar bem com as necessidades alheias. Pode-se dizer que elas descobriram o seu auto valor sem desconsiderar aqueles que o rodeiam. Quando as pessoas do Tipo B desenvolvem a habilidade de interagir com os outros preservando aquilo que é seu maior talento, a boa auto estima, elas se tornarão bem sucedidas e consequentemente, felizes.