terça-feira, 23 de janeiro de 2018

FEITIÇO MENTAL E VERBAL

Pe. Rosivaldo Motta, CSsR: FALAR MAL DOS OUTROS... UM “MAL” QUE ...

O FEITIÇO VERBAL 
O enfeitiçamento verbal ou a bruxaria, na realidade, pode efetivar-se pela força do pensamento, das palavras e através de objetos imantados, que produzem danos a outras criaturas. 
O enfeitiçamento verbal resulta de palavras de crítica nada fraternas, maledicência, calúnia, traição à amizade, intriga, pragas e maldições. 
Quando se fala mal de alguém, essa vibração mental atrai e ativa igual cota dessa energia das demais pessoas que as escutam, aumentando o seu feitiço verbal com nova carga malévola. Assim, cresce a responsabilidade do malvado pelo caráter ofensivo de suas palavras, à medida que elas vão sedo divulgadas e apreciadas por outras mentes, atingindo então a vítima com um impacto mais vigoroso do que a sua força original. 
A pessoa que fala mal de outro só por hábito ou falta do que fazer, há de ser menos culpada espiritualmente do que quem o faz por mal, inveja, sarcasmo, ódio ou vingança. 

O FEITIÇO MENTAL. 
QUAL A DIFERENÇA ENTRE FEITIÇO VERBAL E O FEITIÇO MENTAL?
Sem dúvida, quer seja o feitiço verbal ou mental, o pensamento é sempre o elemento fundamental dessa prática, pois não existem palavras sem pensamentos e sem ideias.
Quando o homem fala, ele mobiliza energia mental sobre o sistema nervoso, para então acionar o aparelho de fonação e expressar em palavras as ideias germinadas na mente. E o feitiço mental ainda pode ser mais daninho do que através da palavra, pois é elaborado demorada e friamente sob o calculismo da consciência desperta, em vez de produto emotivo do instinto incontrolável.
O feitiço mental, quase sempre, é fruto do ciúme, do amor-próprio, da frustração, vingança e humilhação, pois germina e cresce no silêncio enfermiço da alma sob a consciência desperta do seu autor. 

QUAL É O PROCESSO QUE FAZ O PENSAMENTO FERIR A DISTÂNCIA, MOVIDO POR UM VEEMENTE DESEJO DE VINGANÇA? 
A mente humana, quando tomada de raiva, ódio, cólera, inveja ou ciúme, produz energias agressivas que perpassam pelo cérebro perispiritual e fazem baixar-lhe o padrão vibratório, alterando também as demais energias espirituais que ali se encontram em circulação. 

OBJETOS ENFEITIÇADOS 
Condensadores de enfeitiçamentos, são objetos de contato mais íntimo, furtado das pessoas a serem enfeitiçadas. Os feiticeiros catalisam forças primárias, excitadoras e enfermiças, que depois projetam-se em direção à aura de seus próprios donos! Certos objetos, além de sua função de condensadores malévolos, ainda funcionam como transformadores de corrente fluídica, contribuindo para abaixar mais rapidamente o campo vibratório defensivo na aura do enfeitiçado. 

Um abraço!
Regina

OS SETE PECADOS CAPITAIS

Os sete pecados capitais são quase tão antigos quanto cristianismo. Mas eles só foram formalizados no século VI, quando o papa Gregório Magno, tomando por base as Epístolas de São Paulo, definiu como sendo sete, os principais vícios de conduta.
A lista só se tornou “oficial” na Igreja Católica no século XIII com a Suma Teológica, documento publicado pelo teólogo são Tomás de Aquino.
No documento, ele explica o que os tais sete pecados têm que os outros não têm.
O termo “capital” deriva do latim caput, que significa cabeça, líder ou chefe, o que quer dizer que as sete infrações são as “líderes” de todas as outras.

1 - A GULA
Vem do latim de mesmo nome, é o desejo insaciável de ingerir, em geral comida e bebida e também comer e comer sem pensar nos outros não se satisfazendo com o que os outros colocam em seu prato. Segundo tal visão, esse pecado também está relacionado ao egoísmo humano: querer adquirir sempre mais e mais, não se contentando com o que já tem, uma forma de cobiça. Ela seria controlada pelo uso da virtude da temperança.

2 - A AVAREZA
Do latim “avaritia”, a avareza é o apego excessivo e descontrolado pelos bens materiais e pelo dinheiro. Na concepção católica, a avareza é considerada um dos sete pecados capitais, pois o avarento prefere os bens materiais ao convívio com Deus. Neste sentido, o pecado da avareza conduz à idolatria, que significa tratar algo, que não é Deus, como se fosse um. É considerado o pecado mais tolo por se firmar em possibilidades.
A avareza, no cristianismo, é sinônimo de ganância, ou seja, é a vontade exagerada de possuir qualquer coisa. Mais caracteristicamente é um desejo descontrolado, uma cobiça de bens materiais e dinheiro, ganância. Existe também avareza por informação ou por indivíduos, por exemplo.

3 - A LUXÚRIA
A luxúria (do latim luxuriae) é o desejo passional e egoísta por todo o prazer corporal e material. A luxúria, às vezes, é definida como o desejo perante o prazer sexual mal administrado embora incorpore outros tipos de desejo como o da comida, bebida e superioridade em relação aos demais. Por este entender, a luxúria está, assim, também, bastante relacionada com a gula, a soberba e a avareza pois, através de ambas, o pecador deseja adquirir o prazer. Também pode ser entendido em seu sentido original: “deixar-se dominar pelas paixões”.
Consiste no apego aos prazeres carnais, corrupção de costumes; sexualidade extrema e lascívia.

4 - A IRA
Conhecido também por cólera, é o sentimento humano de externar raiva e ódio por alguma coisa ou alguém. É o forte desejo de causar mal a outrem, e um dos grandes responsáveis pela maior parte dos conflitos humanos no transcorrer das gerações.

5 - A INVEJA


A inveja (do latim invidia) é o desejo exagerado por posses, status, habilidades e tudo que outra pessoa tem e consegue. É considerada pecado porque uma pessoa invejosa ignora suas próprias bênçãos e prioriza o status de outra pessoa no lugar do próprio crescimento espiritual. O invejoso ignora tudo com que foi abençoado e possui para cobiçar o que é do próximo.
A inveja é frequentemente confundida com o pecado capital da Avareza, um desejo por riqueza material, a qual pode ou não pertencer a outros. A inveja na forma de ciúme é proibida nos Dez Mandamentos da Bíblia.

6 - A PREGUIÇA


Do latim “prigritia”. A pessoa com este pecado capital é caracterizada pela Igreja Católica como alguém que vive em estado de falta de capricho, de esmero, de empenho, em negligência, desleixo, morosidade, lentidão e moleza, de causa orgânica ou psíquica, que a leva à inatividade acentuada.




7 - O ORGULHO (SOBERBA)
O orgulho (do latim superbia) é conhecida também como soberba. Está associado ao orgulho excessivo, arrogância e vaidade.
Em paralelo, segundo o teólogo Tomás de Aquino, a soberba era um pecado tão grandioso que era fora de série, devendo ser tratado em separado do resto e merecendo uma atenção especial. Aquino tratava em separado a questão da vaidade, como sendo também um pecado, mas a Igreja Católica decidiu unir a vaidade à soberba, acreditando que neles havia um mesmo componente de vanglória, devendo ser então estudados e tratados conjuntamente.



REZA PARA O ORI

Oyá - #Ori #LavarACabeça #RezasDeOri e faça vc mesmo seu... | Facebook


ÒRÚNMÌLÀ NÍ ODI ÈDÙN,
MO NÍ ODI ÈDÙN.
ÒRÚNMÌLÀ NÍ ODI ÈDÙN OKÀN,
MO NÍ ODI ÈDÙN OKÀN.
ONÍ TÍ EGBÉ ENI NBÁ LÓWÓ,
T’A ÀBÁ LÒWÒ,
Ò NÍ ORÍ ENI L’ÀÁ KÉPÈ.
ONÍ TÍ EGBÉ ENI BÁ À NSE,
OHUN RERE TÁÀBÁ RÍ OHUN RERE SE,
Ò NÍ ORÍ ENI L’ÀÁ KÉPÈ.
ORÍ MÌ, WÁ SE LÉ GBÈ LÉHÌN MI.
IGBA, IGBA, NÍ ORÒGBÒ NSO LÓKO;
IGBA, NÍ OBÌ NSO LÓKO .
IGBA, IGBA NÍ ATAARE NSO LÓKO.
IGBA , AJÉ KÓ WOLÉ TÓ MI WÁ.
OÒGÙN, ÀÌSÀN, EJÓ, WÀHÁLÀ,
IKÚ, ÀÍRÍJE, ÀÌRÍMU KÓ PÒÓRÁ .
TÍ EFUN BÁ WO INÚ OSÙN, ÁPÒÓRÁ .
KÍ GBOGBO WÀHÁLÀ MI PÒÓRÁ .
ÀWÍSE NÍ TI IFÁ, ÀFÒSE NÍ TI ÒRÚNMÌLÀ.
ÀBÁ TÍ ALÁGEMO BÁDÁ NI ÒRÌSÀ ÒKÈ NGBÀ.
KON KON NÍ EWÉ INÓN NJÓ,
WÀRÀ, WÀRÀ, NI OMODÉ NBO OKO ÈSÌSÌ.
ILÉ ÒGBÁ ÒNÒN Ò GBÁ NÍ TI ÀRÁGBÁ.
GBOGBO OHUN TÍ MO SO YÌÍ ,
KÍ ARÒ KÓ RÒ MÒ
ÀSE, ÀSE, ÀSE!

TRADUÇÃO :

ÒRÚNMÌLÀ que fortifica os tristes,
Fortifique-me, eu estou triste.
Òrúnmìlà que fortifica o coração triste,
Fortifique o meu coração triste.
Senhor da comunidade, Aquele que é honrado e respeitado, é a cabeça de alguém cansado que invoca tua ajuda.
Senhor da comunidade, esteja conosco (me acompanhe),
Que as coisas boas nos encontrem, e que obtenhamos coisas boas, é a cabeça de alguém cansado que invoca tua a ajuda.
Minha cabeça, venha cobrir a casa e minha retaguarda.
Duzentos, duzentos, que orògbò cresça na floresta;
Duzentos, que obì cresça na floresta.
Duzentos, duzentos, que atare cresça na fazenda.
Duzentos, que o poder do dinheiro adentre minha casa.
Que as feitiçarias, as doenças, os problemas, as aflições,
A morte, a fome, a sede, desapareçam da minha vida.
Quando efun entra no osùn, ele desaparece.
Que todas as minhas aflições desapareçam.
Que a palavra de Ifá se realize, e a de Òrúnmìlà também.(como um canto)
E ao encontrarem Alágemo realizem-se através dos Òrìsà, que aceitam do alto.
A folha no fogo queima rapidamente, (que meus pedidos realizem-se assim).
Leite, leite, escorra para as crianças em quantidade, como é na Fazenda Èsìsì.
Que minha casa, meus caminhos, meus conhecidos se engrandeçam.
Que todos os meus votos façam desabrochar, e transformar-se para mim,
Afim de que ao nascer do dia eu encontre facilidades.
Assim seja!
(para o Africano o número duzentos expressa fartura, riqueza, abundância.

Você irá ver sua utilização em diversos orikis e itans de Ifá para representar "quantidade extraordinária" de qualquer coisa a que ele esteja relacionada.)

FEITIÇARIA - FALANDO DE

Tenha mais sorte e proteção com os feitiços das bruxas!

Há espíritas que não acreditam na possibilidade da existência dos conjuros, ou trabalhos feitos, como é conhecida a Feitiçaria. Mas, um estudo cuidadoso do Livro dos Espíritos, e de algumas citações feitas por Allan Kardec na Revista Espírita, mostra que essas manobras mediúnicas, com a finalidade de prejudicar o próximo, são perfeitamente possíveis.

SERÁ QUE A FEITIÇARIA EXISTE MESMO?
OU A CRENÇA NA SUA EXISTÊNCIA SERIA PRODUTO DA IGNORÂNCIA OU SUPERSTIÇÃO?
Estas perguntas vêm sendo feitas com frequência por quem participa dos trabalhos práticos de Espiritismo, sem que se possa encontrar respostas convincentes.

PACTOS
Há alguma coisa de verdadeiro nos pactos com os maus Espíritos?
Não há pacto com os maus Espíritos. Há, porém, naturezas más que simpatizam com os maus Espíritos e pedem a eles que pratiquem o mal, ficando então obrigados a servir depois a esses Espíritos porque estes também precisam do seu auxílio. Nisto apenas é que consiste o pacto. Por exemplo: queres atormentar o teu vizinho e não sabes como fazê-lo; chamas então os Espíritos inferiores que, como tu, só querem o mal; e para te ajudar querem também que os sirva com seus maus desígnios. Mas disso não se segue que o teu vizinho não possa se livrar deles, por uma conjuração contrária ou pela sua própria vontade.
No trecho citado, o Espírito de Verdade demonstra de maneira muito clara que é possível uma criatura evocar maus Espíritos para ajudá-la a causar mal a uma outra pessoa. Não há pactos, há formação de vínculos de simpatia. É a Lei da Sintonia.
A feitiçaria pode ser realizada por uma sequência de procedimentos conhecidos como “conjuração”. A pessoa atingida pelo malefício, poderá se livrar dele, por uma vontade poderosa ou por uma conjuração contrária àquela que foi usada para fazê-lo.
Um desconjuro, nos terreiros de Umbanda, se chama: desmanche.
Nos trabalhos de conjuro os feiticeiros praticam a imprecação (Pedir ou rogar com insistência) a fim de obrigar uma entidade espiritual a manifestar-se para cumprir um serviço ou assumir certa responsabilidade no mundo espiritual. Mas o conjuro também implica uma espécie de obrigação ou
compromisso entre o evocador e o evocado, nisto apenas é que consiste o pacto, obrigação ou compromisso, pois, satisfeito o pedido ou feito o serviço, o primeiro fica vinculado ao "sócio", para retribuí-lo em vida, ou mesmo depois de desencarnado.

SÓ SE PROIBE O QUE É POSSÍVEL ACONTECER
Recordando as bases nas quais se assentam os argumentos a favor da Doutrina, lembramos da conhecida citação de Moisés, em que ele proibia o contato com os mortos. O legislador hebreu somente proibiria algo que fosse possível acontecer; depondo assim a favor da comunicabilidade dos Espíritos.
A possibilidade de alguém valer-se de um Espírito inferior para fazer mal ao seu próximo é uma situação que existe.
O conjuro é possível, e até demonstra como é que uma vítima pode se livrar dele. "Deus não ouve uma maldição injusta". Isso quer dizer que permite uma maldição justa, ou seja, quando o indivíduo de alguma forma, ou por alguma razão, mereça aquele mal. E elucida ainda: "... esta não fere o amaldiçoado se ele não for mal, e sua proteção não cobre aquele que não a mereça". Isto tudo na verdade é uma questão de sintonia, pessoas boas não sintonizam seus pensamentos e sentimentos com energias densas e negativas e dessa forma se protegem.
O fato é que a maldade desprende muita energia de quem a deseja e com facilidade e essa irradiação é muito forte. É como um incêndio que pode queimar tudo muito rápido enquanto que apaga-lo demora mais.
Quando estamos com raiva sentimo-nos quentes, nervosos e temos várias reações fortes e contamos para todos. Na alegria, na conquista, no bem, às vezes nos calamos para que ninguém saiba e coloque inveja. A alegria pode ser grande, mas nem de perto despende a energia da raiva.
Podemos até ficar felizes pelo outro, mas a intensidade com que ficamos com raiva é muito maior.
Se conseguíssemos sentir alegria com a mesma intensidade da raiva, com certeza estaríamos melhor.
Por essa razão, muitas pessoas acabam vítimas de conjuros e feitiçarias porque a energia ruim que chega é forte e é necessário estar muito conectado no bem para não ser vítima.
Então, para não ser vítima de feitiçarias é bom não pensar nisso, manter-se com pensamentos positivos e, na dúvida, procure um centro para se limpar. Os banhos de ervas também ajudam. Se você baixar o nível de pensamento, você estará abrindo a porta para ser vítima de muita coisa ruim.
Um abraço!


segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

A MEDIUNIDADE SEMPRE EXISTIU?


Mediunidade e Educação Mediúnica - Desirée & Co. | Coaching Quântico

Todo o preconceito gerado em torno da mediunidade é baseado em ignorância então, para ajudar, aqui vai um estudo histórico.
Certas pessoas consideram, sem razão, a mediunidade um fenômeno peculiar aos tempos atuais, outras acreditam ter sido inventada pelo Espiritismo.
A faculdade mediúnica sempre existiu desde o surgimento do homem na face da Terra, porque se trata de uma faculdade inerente ao seu espírito.
A humanidade tem sido guiada, desde sua origem, por leis do mundo oculto já comprovadas na face do orbe, graças a essa faculdade mediúnica inata no primeiro espírito aqui encarnado.
Os fenômenos mediúnicos, no passado remoto eram tidos como maravilhosos, sobrenaturais, sob a feição fantasiosa dos milagres que lhe eram atribuídos, em razão do desconhecimento das leis que os regem, e os indivíduos que podiam manter o intercâmbio com o mundo invisível eram considerados privilegiados.

A MEDIUNIDADE NO HINDUISMO
A relação entre os mundos, material e espiritual, tem sido registrada em todas as épocas da Humanidade.
Como exemplo, temos o Código dos Vedas, o mais antigo código religioso que se tem notícia, onde se encontra o registro da existência dos Espíritos:
"Os Espíritos dos antepassados, no estado invisível, acompanham certos Bramanes, convidados para cerimônia em comemoração dos mortos, sob uma forma aérea; seguem-nos e tomam lugar ao seu lado quando eles se assentam".
Desde tempos imemoriais, os sacerdotes brâmanes, iniciados nos mistérios sagrados, preparavam indivíduos chamados “faquires” para a obtenção dos mais notáveis fenômenos mediúnicos, tais como a levitação, o estado sonambúlico até o nível de êxtase, a insensibilidade hipnótica a dor, entre outros, além do treino para a evocação dos PITRIS (espíritos que vivem no Espaço, depois da morte do corpo), cujos segredos eram reservados somente àqueles que “apresentassem quarenta anos de noviciado e de obediência passiva”.

A INICIAÇÃO ENTRE OS BRÂMANES COMPORTAVA TRÊS GRAUS
No primeiro, eram formados para se encarregar do culto vulgar e explorar a credibilidade da multidão. Ensinava-se lhes a comentar os três primeiros livros dos Vedas, a dirigir as cerimônias e a cumprir os sacrifícios;
- o brâmane do primeiro grau estavam em comunicação constante com o povo: eram seus diretores imediatos.
- O segundo grau era composto dos “exorcistas, adivinhos e profetas evocadores de espíritos”, eram encarregados de atuar sobre a imaginação das massas, por meio de fenômenos sobrenaturais.
- No terceiro grau, os brâmanes não tinham mais relações diretas com a multidão; quando o faziam sempre por meio de fenômenos aterrorizantes, e de longe.

A MEDIUNIDADE NO ANTIGO EGITO
No Egito antigo, os magos dos faraós evocavam os mortos, e muitos comercializavam os dons de comunicabilidade com os mundos invisíveis para proveito próprio ou dos seus clientes; fato esse comprovado pela proibição de Moisés aos hebreus: "Que entre nós ninguém use de sortilégio e de encantamentos, nem interrogue os mortos para saber a verdade". (Deuteronômio)
De forma idêntica às práticas religiosas da antiga Índia, as faculdades mediúnicas no Egito foram desenvolvidas e praticadas no silêncio dos templos sagrados sob o mais profundo mistério, e rigorosamente vedados à população leiga.
A iniciação nos templos egípcios era cercada de numerosos obstáculos, e exigia-se o juramento de sigilo, e a menor indiscrição era punida com a morte.
Saídos de todas as classes sociais, mesmo das mais ínfimas, os sacerdotes eram os verdadeiros senhores do Egito; os reis, por eles escolhidos e iniciados, só governavam a nação a título de mandatários.
Todos os historiadores estão de acordo em atribuir aos sacerdotes do antigo Egito poderes que pareciam sobrenaturais e misteriosos.
Os magos dos faraós realizavam todos esses prodígios que são referidos na Bíblia; é bem certo que eles evocavam os mortos, pois Moisés, seu discípulo, proibiu formalmente que os hebreus se entregassem a essas práticas.
Os sacerdotes do antigo Egito eram tidos como pessoas sobrenaturais, em face dos poderes mediúnicos, que eram misturados maliciosamente com práticas mágicas e de prestidigitação.
A ciência dos sacerdotes do Egito antigo ultrapassava em muito a ciência atual, pois conheciam o magnetismo, o sonambulismo, curavam pelo sono provocado, praticavam largamente a sugestão, provocavam a clarividência com fins terapêuticos e eram célebres pelas práticas de curas hipnóticas.
AMENOPHIS – o sacerdote egípcio (A Iniciação do Codificador).
No tempo em que Moisés libertou o povo hebreu do cativeiro egípcio, vamos encontrar o espírito daquele que um dia seria o Codificador da Doutrina Espírita envergando a túnica sacerdotal e já detentor de uma sabedoria que o colocava como sacerdote preferido do Faraó Ramsés II.
O sacerdote Amenophis era médium de efeitos físicos, inclusive existem relatos sobre as sessões de materialização que eram realizadas naquela época.

MEDIUNIDADE NA SUMÉRIA
A medicina entre os sumerianos era em curioso misto de ervanária e magia, cujo receituário consistia principalmente em feitiços para exorcizar os maus espíritos que acreditavam ser a causa das suas moléstias.

MEDIUNIDADE NA BABILÔNIA
Os babilônios primitivos viviam cercados de superstições. Acreditavam que hordas de espíritos malévolos se escondiam na escuridão e cruzavam os ares, espalhando em seu caminho o terror e a destruição, cuja única defesa eram os sacrifícios e os sortilégios mágicos.
Se o antigo povo babilônio não inventou a feitiçaria foi ao menos o primeiro a dar-lhe um lugar de grande importância, a ponto do desenvolvimento da demonologia e da bruxaria terem exigido leis que prescreviam a pena de morte contra seus praticantes e há provas de ter sido bastante temido o poder dos feiticeiros.

A MEDIUNIDADE NA ANTIGA GRÉCIA
Na Grécia a crença nas evocações era geral. Todos os templos possuíam chamadas pitonisas encarregadas de proferir oráculos, evocando os deuses, mas, às vezes, o consultante queria ele próprio ver e falar a "sombra" desejada e, como na Judéia, conseguia-se pô-lo em comunicação com o ser, ao qual desejava interrogar (Delane, 1937).

A MEDIUNIDADE NOS CELTAS
Celtas povo pré-histórico que se espalhou por grande parte da Europa entre os séculos XXI a.C. a I a.C., atingindo o maior poderio do século VI a.C. ao III a.C., possuíram grupos fechados de sacerdotes, especializados em comunicações com além, chamados de "Druidas".
ALLAN KARDEC - o sacerdote druida (Aquisição da Sabedoria)
Segundo o Espírito de Zéfiro aproximadamente no ano 100 a.C., Denizar Rivail foi um chefe druida. Os druidas eram os sacerdotes do povo celta.
A escolha dos futuros sacerdotes era feita entre a classe aristocrática e, desde criança, já se submetiam a rigorosa disciplina e intenso aprendizado junto aos druidas mais velhos.
A sabedoria druídica já admitia a reencarnação, a inexistência de penas eternas, o livre-arbítrio, a imortalidade da alma, a lei de causa e efeito, as esferas espirituais.
Marcou tanto essa etapa reencarnatória, que o Codificador decidiu assinar suas obras espíritas, com o nome de Allan Kardec.

ORÁCULOS GREGOS E ROMANOS
Mediante a invocação de poderes sobrenaturais, o homem sempre recorreu a vários tipos de adivinhação. No mundo greco-romano, um dos meios mais difundido foram os oráculos.
Chamavam-se oráculos as respostas dadas pelos deuses a perguntas a eles formuladas de acordo com determinados rituais executados por uma pessoa que atuava como médium ou pitonisa.
Os Oráculos eram núcleos de intercâmbio medianímico, onde trabalhavam sibilas, pítons e pitonisas.
Gente de todas as classes sociais, inclusive autoridades públicas, visitavam estes lugares, recebendo orientações das mais diversificadas;
O termo refere-se também à própria divindade que respondia e a seu intérprete, bem como ao local onde eram dadas as respostas.
Os templos ou grutas, destinados aos oráculos eram numerosos e dedicados a diversos deuses.
Os rituais variavam dos mais simples, como tirar a sorte, aos mais complexos, executados por pessoas que atuavam como médium ou pitonisa.
Antes da consulta, a pitonisa e o consulente banhavam-se na fonte Castália; depois, ela bebia água da fonte sagrada de Cassótis e entrava no templo, onde o deus era invocado por meio de um ritual.
Em seguida, sentada numa trípode, entre vapores sulfurosos (enxofre) e mascando folhas de louro (a árvore sagrada de Apolo), entrava em transe ou "delírio divino", quando transmitia as palavras do deus.
Sua mensagem era anotada e interpretada pelos sacerdotes, que a comunicavam ao consulente, com frequência sob a forma de versos.
As pessoas após o contato com os Espíritos, passavam por uma limpeza com enxofre, as emanações dessas substâncias tinham como função descontaminar as pessoas pela destruição dos miasmas ou fluidos deixados pelos mortos.
O mais famoso oráculo da antiguidade foi o santuário de Apolo em Delfos, localizado nas encostas do monte Parnaso, no golfo de Corinto (Grécia)
Embora sua existência já fosse conhecida por Homero, sua fama só se difundiu entre as comunidades helênicas nos séculos VII e VI a.C., quando começou a ser consultado por legisladores e chefes militares.
Na Grécia existiam muitos outros, mas destacavam-se mais o oráculo de Zeus em Dodona, no Noroeste, o oráculo de Epidauro com o deus Asclépio, o oráculo de Anficléia com o deus Dioniso.
Os oráculos sibilinos consistiam em profecias realizadas por mulheres chamadas sibilas. As sibilas mais famosas eram a de Eritréia e a de Cumas.
Os romanos também tiveram os seus oráculos, chamados arúspices, que interpretavam as disposições dos deuses pelo exame das vísceras de animais sacrificados ou pelos fenômenos da natureza, como raios, trovões e eclipses. A expansão do cristianismo pôs fim à atividade dos oráculos.

A MEDIUNIDADE NA BÍBLIA
A Bíblia com o Velho e o Novo Testamento é uma fonte riquíssima de fenômenos mediúnicos, a própria tão propalada proibição de Moisés à evocação dos espíritos é uma das maiores confirmações da existência da mediunidade.

CASO DE ESCRITA DIRETA
DANIEL (5:5) - Por ocasião em que se realizava um banquete oferecido pelo rei Balthazar (filho de Nabucodonosor), ao qual compareceram mais de mil pessoas da corte, no momento em que bebiam vinho e louvavam os deuses, apareceram uns dedos de mão de homem, e escreviam defronte do candeeiro, na caiadura da parede do palácio real; e o rei via os movimentos da mão que escrevia.
CASOS DE LEVITAÇÃO
O que se dá é que os Espíritos operantes envolvem a pessoa ou coisa a levitar em fluidos, isolando-os assim do ambiente físico. A ação do espírito sobre o material a levitar se realiza pela utilização das suas próprias mãos convenientemente materializadas ou condensadas.
EZEQUIEL (3:14) - Também o Espírito me levantou e me levou consigo; e eu fui cheio de amargura, na indignação do meu Espírito; porém a mão do Senhor estava comigo, confortando-me.
EZEQUIEL (8:2) - Olhei, e eis uma figura como de fogo; Estendeu ela dali uma semelhança de mão e me tomou pelos cachos da cabeça; o Espírito me levantou entre a terra e o céu, e me levou a Jerusalém em visões de Deus.

CASO DE INCORPORAÇÃO
JEREMIAS (39:15) - O profeta da paz, era médium de incorporação, quando o Espírito o tomava, pregava contra a guerra aos exércitos de Nabucodonosor.

CASOS DE VIDÊNCIA
DANIEL (8:15) - Havendo eu, Daniel tido uma visão, procurei entendê-la, e eis que se apresentou diante de mim com aparência de homem, veio, pois, para perto donde eu estava; ao chegar ele, fiquei amedrontado, e prostrei-me com o rosto em terra; mas ele me disse: Entende, filho do homem, pois esta visão se refere ao tempo do fim.
DANIEL (10:5) - Levantei os olhos, e olhei, e vi um homem vestido de linho, o seu rosto como um relâmpago. Só eu, Daniel, tive aquela visão; os homens que estavam comigo nada viram, não obstante, caiu sobre eles grande temor, e fugiram e se esconderam, contudo, ouvi a voz das suas palavras, e ouvindo-a, caí sem sentido, com o rosto em terra.

CASOS DE MATERIALIZAÇÃO
MOISÉS - Mediante fenômeno de materialização, recebe do Alto a Tábua dos Dez Mandamentos, manifestação de uma vontade superior visando o despertamento moral dos povos;
ANJO GABRIEL – Anunciação de Jesus feita pelo anjo Gabriel à Maria.
DANIEL (6:1) - Todos os grandes da corte, por não acharem meios de acusar a Daniel, convenceram ao rei, que ele deveria estabelecer um decreto, que fizesse com que todo homem que, por espaço de trinta dias, fizesse petição a qualquer deus, e não ao rei, fosse lançado na cova dos leões.
O rei Dario que simpatiza com Daniel, mesmo contrariado assinou a escritura de interdito. Daniel, mesmo sabendo sobre o decreto, três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer. Então aqueles homens tendo achado Daniel a orar e a suplicar, diante do seu Deus. Foram junto ao rei e o convenceram penalizar a Daniel.
O rei ordenou que trouxessem a Daniel e o lançassem na cova dos leões. Disse o rei a Daniel: o teu Deus, a quem tu continuadamente serves, que ele te livre. Foi trazida uma pedra e posta sobre a boca da cova; selou-a o rei com seu próprio anel, e com o dos seus grandes, para que nada se mudasse a respeito de Daniel.
Então o rei se dirigiu para o seu palácio, passou a noite em claro, o sono fugiu. Pela manhã, ao romper do dia, levantou-se o rei e foi com pressa à cova dos leões. Chegando-se ele à cova, chamou por Daniel - disse o rei: Daniel, servo do deus vivo, dar-se-ia o caso que teu Deus, a quem tu continuadamente serves, tenha podido te livrar-te dos leões?
Então Daniel respondeu ao rei: O meu deus enviou o seu anjo, e fechou a boca aos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; O rei alegrou-se e mandou tirar a Daniel da cova e nenhum dano se achou nele. Ordenou o rei, e foram trazidos aqueles homens que tinham acusado a Daniel e foram atirados na cova dos leões.

OUTROS FATOS QUE EVIDENCIAM A PRESENÇA ESPIRITUAL NA HISTÓRIA:
SÓCRATES, constantemente orientado pela guia espiritual, revela-se precursor do Cristianismo. “Desde a minha infância, graças ao favor celeste, sou seguido por um Ser quase divino, cuja voz me interpele a esta ou àquela ação. Os discípulos de Sócrates se referem, com admiração e respeito, ao amigo invisível que o acompanhava constantemente”.
PAULO DE TARSO, às portas de Damasco, tem a visão do nazareno em perfeita configuração luminosa, convertendo-se deste modo em apóstolo e medianeiro do Mestre.
PAULO DE TARSO - Na Bíblia, o apóstolo Paulo deixa claro o intercâmbio entre os dois mundos ao afirmar: "Não extingais o espírito; não desprezeis as profecias; examinai tudo. Retém o que é bom" (I Tessalonicenses).
JOÃO - Também o apóstolo João mostra a possibilidade de comunicação entre os dois mundos, mas nos alerta para a qualidade dessa comunicação: "Não creias em todos espíritos, mas provai se os espíritos são de Deus" (I João).
CÉSAR, o grande imperador romano, esteve com a pitonisa Spurina, informando-se que no dia 15 de março algo muito grave aconteceria em sua vida. Na data prevista, César segue para o Palácio e lá recebe 23 punhaladas, morrendo imediatamente.
CALÍGULA – Neste relato encontramos claramente o caso de materializações, onde os Espíritos vingativos em torno de Calígula eram tantos que, depois de lhe enterrarem os restos nos jardins de Lâmia, eram ali vistos, frequentemente, até que se lhe exumaram os despojos para a incineração. NERO - nos últimos dias de seu reinado, viu-se fora do corpo carnal, junto de Agripina e de Otavia, sua genitora e sua esposa, ambas assassinadas por sua ordem, a lhe pressagiarem a queda no abismo;
RAINHA VITÓRIA, a soberana que mais tempo permaneceu no Poder inglês, passou 30 anos mantendo diálogos com seu ex esposo Alberto, através do médium John Brawn. As grandes decisões de seu governo tiveram a participação direta do Espírito;
CATARINA DA RÚSSIA é chamada às pressas para ver o seu sósia fantasma, uma entidade materializada que se demora no trono da rainha, sendo cercada pela guarda do Palácio. Alvejado por dois tiros de fuzil desfez-se sem deixar qualquer sinal de sua presença.
JOÃO HUSS - o reformador (O testemunho que estava pronto) Jean Hus ou João Huss, nasceu em Husinec em 1369 (Allan Kardec desencarnou exatamente 500 anos após, em 1869). Estudou na capital, formou-se bacharel em Arte e Teologia, obteve grande destaque como professor, foi nomeado Deão da Faculdade de Filosofia e, posteriormente, Reitor da Universidade.
Foi profundamente impregnado pelas ideias de Wycliffe (futuramente, Léon Denis), professor da Universidade de Oxford, Inglaterra, e considerado um dos maiores sábios de sua época.
Wycliffe chamava o papa de “Anticristo, mau sacerdote, corrupto, ladrão. Foi sob influência dessas ideias e vivendo esses problemas sociais e políticos, que João Huss desenvolveu seu pensamento e se tornou um grande pregador, recebia grande inspiração espiritual ao pregar”.
Pelos desrespeitos às regras canônicas e morais que a Igreja praticava naquela época, passou a ataca-la, publicamente. Aos seis dias de fevereiro de 1415, foi condenado e executado. Levaram-no a um terreno baldio, despiram-no, amarraram-no a um poste, colocaram lenha ao redor e puseram fogo. Morreu aos 46 anos queimado vivo pela “Santa Inquisição”.
JOANA D’ARC nasceu no ano de 1412, numa pequena aldeia da França chamado Dom Remy. Filha de pobres lavradores, não sabia nem ler nem escrever.
Desde pequena escutava vozes no silêncio dos bosques, que atribuía a São Miguel, Santa Margarida e Santa Catarina, os quais incentivaram a voltar-se para Deus e defender a França, cuja nobreza se encontrava esmagada na luta que durava quase cem anos contra a Inglaterra.
Joana D'arc, heroína francesa, orientada pelas “vozes do Céu”, assume a missão de libertar a sua pátria do jugo inglês. Guiada por essas vozes, ela reorganizou o exército francês e conduziu Carlos VII ao trono.
Seu triunfo motivou inveja e intrigas que culminaram na sua captura, foi perseguida como herege, submete-se ao sacrifício inquisitorial, e posteriormente sua condenação pelo fato de não querer negar essas vozes perante a Igreja, e mesmo, no momento extremo, ainda afirmava ouvir os espíritos;
A sua voz chegava até à silenciosa multidão, que escutava, aterrada, as suas preces e gemidos. Por fim, num último grito de agonia de amor, Joana disse: - "Jesus".
Conta-se que um dos soldados, lançando-se entre a multidão gritou: "Estamos perdidos! Queimamos uma santa!" Posteriormente, a Igreja que a condenou e à qual Joana sempre foi fiel, declarou-a inocente.
Foi canonizada, finalmente, em 1920, na basílica de São Pedro, em Roma. Cinco séculos atrás, no entanto, houveram quem soubesse que no meio deles vivia uma santa.
Existem mais casos que nunca foram documentados e o mais importante e estarmos conectados sempre no bem e para o bem. Assim estaremos sempre sendo ajudados pelos nossos amigos que estão “lá”, independente de religião mas, dependente de atitude e comportamento.
Um abraço!