Todo o preconceito gerado em torno da mediunidade
é baseado em ignorância então, para ajudar, aqui vai um estudo histórico.
Certas pessoas consideram, sem razão, a mediunidade um fenômeno peculiar aos tempos atuais, outras acreditam ter sido inventada pelo Espiritismo.
A faculdade mediúnica sempre existiu desde o surgimento do homem na face da Terra, porque se trata de uma faculdade inerente ao seu espírito.
A humanidade tem sido guiada, desde sua origem, por leis do mundo oculto já comprovadas na face do orbe, graças a essa faculdade mediúnica inata no primeiro espírito aqui encarnado.
Certas pessoas consideram, sem razão, a mediunidade um fenômeno peculiar aos tempos atuais, outras acreditam ter sido inventada pelo Espiritismo.
A faculdade mediúnica sempre existiu desde o surgimento do homem na face da Terra, porque se trata de uma faculdade inerente ao seu espírito.
A humanidade tem sido guiada, desde sua origem, por leis do mundo oculto já comprovadas na face do orbe, graças a essa faculdade mediúnica inata no primeiro espírito aqui encarnado.
Os fenômenos mediúnicos, no passado remoto eram
tidos como maravilhosos, sobrenaturais, sob a feição fantasiosa dos milagres
que lhe eram atribuídos, em razão do desconhecimento das leis que os regem, e
os indivíduos que podiam manter o intercâmbio com o mundo invisível eram
considerados privilegiados.
A MEDIUNIDADE NO HINDUISMO
A MEDIUNIDADE NO HINDUISMO
A relação entre os mundos, material e espiritual,
tem sido registrada em todas as épocas da Humanidade.
Como exemplo, temos o Código dos Vedas, o mais
antigo código religioso que se tem notícia, onde se encontra o registro da
existência dos Espíritos:
"Os Espíritos dos antepassados, no estado invisível, acompanham certos Bramanes, convidados para cerimônia em comemoração dos mortos, sob uma forma aérea; seguem-nos e tomam lugar ao seu lado quando eles se assentam".
Desde tempos imemoriais, os sacerdotes brâmanes, iniciados nos mistérios sagrados, preparavam indivíduos chamados “faquires” para a obtenção dos mais notáveis fenômenos mediúnicos, tais como a levitação, o estado sonambúlico até o nível de êxtase, a insensibilidade hipnótica a dor, entre outros, além do treino para a evocação dos PITRIS (espíritos que vivem no Espaço, depois da morte do corpo), cujos segredos eram reservados somente àqueles que “apresentassem quarenta anos de noviciado e de obediência passiva”.
"Os Espíritos dos antepassados, no estado invisível, acompanham certos Bramanes, convidados para cerimônia em comemoração dos mortos, sob uma forma aérea; seguem-nos e tomam lugar ao seu lado quando eles se assentam".
Desde tempos imemoriais, os sacerdotes brâmanes, iniciados nos mistérios sagrados, preparavam indivíduos chamados “faquires” para a obtenção dos mais notáveis fenômenos mediúnicos, tais como a levitação, o estado sonambúlico até o nível de êxtase, a insensibilidade hipnótica a dor, entre outros, além do treino para a evocação dos PITRIS (espíritos que vivem no Espaço, depois da morte do corpo), cujos segredos eram reservados somente àqueles que “apresentassem quarenta anos de noviciado e de obediência passiva”.
A INICIAÇÃO ENTRE OS BRÂMANES COMPORTAVA TRÊS
GRAUS
No primeiro, eram formados para se encarregar do culto vulgar e explorar a credibilidade da multidão. Ensinava-se lhes a comentar os três primeiros livros dos Vedas, a dirigir as cerimônias e a cumprir os sacrifícios;
- o brâmane do primeiro grau estavam em comunicação constante com o povo: eram seus diretores imediatos.
No primeiro, eram formados para se encarregar do culto vulgar e explorar a credibilidade da multidão. Ensinava-se lhes a comentar os três primeiros livros dos Vedas, a dirigir as cerimônias e a cumprir os sacrifícios;
- o brâmane do primeiro grau estavam em comunicação constante com o povo: eram seus diretores imediatos.
- O segundo grau era composto dos “exorcistas,
adivinhos e profetas evocadores de espíritos”, eram encarregados de atuar sobre
a imaginação das massas, por meio de fenômenos sobrenaturais.
- No terceiro grau, os brâmanes não tinham mais
relações diretas com a multidão; quando o faziam sempre por meio de fenômenos
aterrorizantes, e de longe.
A MEDIUNIDADE NO ANTIGO EGITO
A MEDIUNIDADE NO ANTIGO EGITO
No Egito antigo, os magos dos faraós evocavam os
mortos, e muitos comercializavam os dons de comunicabilidade com os mundos
invisíveis para proveito próprio ou dos seus clientes; fato esse comprovado
pela proibição de Moisés aos hebreus: "Que entre nós ninguém use de
sortilégio e de encantamentos, nem interrogue os mortos para saber a
verdade". (Deuteronômio)
De forma idêntica às práticas religiosas da antiga Índia, as faculdades mediúnicas no Egito foram desenvolvidas e praticadas no silêncio dos templos sagrados sob o mais profundo mistério, e rigorosamente vedados à população leiga.
A iniciação nos templos egípcios era cercada de numerosos obstáculos, e exigia-se o juramento de sigilo, e a menor indiscrição era punida com a morte.
Saídos de todas as classes sociais, mesmo das mais ínfimas, os sacerdotes eram os verdadeiros senhores do Egito; os reis, por eles escolhidos e iniciados, só governavam a nação a título de mandatários.
Todos os historiadores estão de acordo em atribuir aos sacerdotes do antigo Egito poderes que pareciam sobrenaturais e misteriosos.
Os magos dos faraós realizavam todos esses prodígios que são referidos na Bíblia; é bem certo que eles evocavam os mortos, pois Moisés, seu discípulo, proibiu formalmente que os hebreus se entregassem a essas práticas.
Os sacerdotes do antigo Egito eram tidos como pessoas sobrenaturais, em face dos poderes mediúnicos, que eram misturados maliciosamente com práticas mágicas e de prestidigitação.
De forma idêntica às práticas religiosas da antiga Índia, as faculdades mediúnicas no Egito foram desenvolvidas e praticadas no silêncio dos templos sagrados sob o mais profundo mistério, e rigorosamente vedados à população leiga.
A iniciação nos templos egípcios era cercada de numerosos obstáculos, e exigia-se o juramento de sigilo, e a menor indiscrição era punida com a morte.
Saídos de todas as classes sociais, mesmo das mais ínfimas, os sacerdotes eram os verdadeiros senhores do Egito; os reis, por eles escolhidos e iniciados, só governavam a nação a título de mandatários.
Todos os historiadores estão de acordo em atribuir aos sacerdotes do antigo Egito poderes que pareciam sobrenaturais e misteriosos.
Os magos dos faraós realizavam todos esses prodígios que são referidos na Bíblia; é bem certo que eles evocavam os mortos, pois Moisés, seu discípulo, proibiu formalmente que os hebreus se entregassem a essas práticas.
Os sacerdotes do antigo Egito eram tidos como pessoas sobrenaturais, em face dos poderes mediúnicos, que eram misturados maliciosamente com práticas mágicas e de prestidigitação.
A ciência dos sacerdotes do Egito antigo
ultrapassava em muito a ciência atual, pois conheciam o magnetismo, o sonambulismo,
curavam pelo sono provocado, praticavam largamente a sugestão, provocavam a
clarividência com fins terapêuticos e eram célebres pelas práticas de curas
hipnóticas.
AMENOPHIS – o sacerdote egípcio (A Iniciação do Codificador).
No tempo em que Moisés libertou o povo hebreu do cativeiro egípcio, vamos encontrar o espírito daquele que um dia seria o Codificador da Doutrina Espírita envergando a túnica sacerdotal e já detentor de uma sabedoria que o colocava como sacerdote preferido do Faraó Ramsés II.
O sacerdote Amenophis era médium de efeitos físicos, inclusive existem relatos sobre as sessões de materialização que eram realizadas naquela época.
MEDIUNIDADE NA SUMÉRIA
AMENOPHIS – o sacerdote egípcio (A Iniciação do Codificador).
No tempo em que Moisés libertou o povo hebreu do cativeiro egípcio, vamos encontrar o espírito daquele que um dia seria o Codificador da Doutrina Espírita envergando a túnica sacerdotal e já detentor de uma sabedoria que o colocava como sacerdote preferido do Faraó Ramsés II.
O sacerdote Amenophis era médium de efeitos físicos, inclusive existem relatos sobre as sessões de materialização que eram realizadas naquela época.
MEDIUNIDADE NA SUMÉRIA
A medicina entre os sumerianos era em curioso
misto de ervanária e magia, cujo receituário consistia principalmente em
feitiços para exorcizar os maus espíritos que acreditavam ser a causa das suas
moléstias.
MEDIUNIDADE NA BABILÔNIA
Os babilônios primitivos viviam cercados de
superstições. Acreditavam que hordas de espíritos malévolos se escondiam na
escuridão e cruzavam os ares, espalhando em seu caminho o terror e a
destruição, cuja única defesa eram os sacrifícios e os sortilégios mágicos.
Se o antigo povo babilônio não inventou a
feitiçaria foi ao menos o primeiro a dar-lhe um lugar de grande importância, a
ponto do desenvolvimento da demonologia e da bruxaria terem exigido leis que
prescreviam a pena de morte contra seus praticantes e há provas de ter sido
bastante temido o poder dos feiticeiros.
A MEDIUNIDADE NA ANTIGA GRÉCIA
A MEDIUNIDADE NA ANTIGA GRÉCIA
Na Grécia a crença nas evocações era geral. Todos
os templos possuíam chamadas pitonisas encarregadas de proferir oráculos,
evocando os deuses, mas, às vezes, o consultante queria ele próprio ver e falar
a "sombra" desejada e, como na Judéia, conseguia-se pô-lo em
comunicação com o ser, ao qual desejava interrogar (Delane, 1937).
A MEDIUNIDADE NOS CELTAS
A MEDIUNIDADE NOS CELTAS
Celtas povo pré-histórico que se espalhou por
grande parte da Europa entre os séculos XXI a.C. a I a.C., atingindo o maior
poderio do século VI a.C. ao III a.C., possuíram grupos fechados de sacerdotes,
especializados em comunicações com além, chamados de "Druidas".
ALLAN KARDEC - o sacerdote druida
(Aquisição da Sabedoria)
Segundo o Espírito de Zéfiro aproximadamente no ano 100 a.C., Denizar Rivail foi um chefe druida. Os druidas eram os sacerdotes do povo celta.
A escolha dos futuros sacerdotes era feita entre a classe aristocrática e, desde criança, já se submetiam a rigorosa disciplina e intenso aprendizado junto aos druidas mais velhos.
Segundo o Espírito de Zéfiro aproximadamente no ano 100 a.C., Denizar Rivail foi um chefe druida. Os druidas eram os sacerdotes do povo celta.
A escolha dos futuros sacerdotes era feita entre a classe aristocrática e, desde criança, já se submetiam a rigorosa disciplina e intenso aprendizado junto aos druidas mais velhos.
A sabedoria druídica já admitia a reencarnação, a
inexistência de penas eternas, o livre-arbítrio, a imortalidade da alma, a lei
de causa e efeito, as esferas espirituais.
Marcou tanto essa etapa reencarnatória, que o
Codificador decidiu assinar suas obras espíritas, com o nome de Allan Kardec.
ORÁCULOS GREGOS E ROMANOS
Mediante a invocação de poderes sobrenaturais, o
homem sempre recorreu a vários tipos de adivinhação. No mundo greco-romano, um
dos meios mais difundido foram os oráculos.
Chamavam-se oráculos as respostas dadas pelos
deuses a perguntas a eles formuladas de acordo com determinados rituais
executados por uma pessoa que atuava como médium ou pitonisa.
Os Oráculos eram núcleos de intercâmbio
medianímico, onde trabalhavam sibilas, pítons e pitonisas.
Gente de todas as classes sociais, inclusive
autoridades públicas, visitavam estes lugares, recebendo orientações das mais
diversificadas;
O termo refere-se também à própria divindade que
respondia e a seu intérprete, bem como ao local onde eram dadas as respostas.
Os templos ou grutas, destinados aos oráculos eram
numerosos e dedicados a diversos deuses.
Os rituais variavam dos mais simples, como tirar a
sorte, aos mais complexos, executados por pessoas que atuavam como médium ou
pitonisa.
Antes da consulta, a pitonisa e o consulente
banhavam-se na fonte Castália; depois, ela bebia água da fonte sagrada de
Cassótis e entrava no templo, onde o deus era invocado por meio de um ritual.
Em seguida, sentada numa trípode, entre vapores
sulfurosos (enxofre) e mascando folhas de louro (a árvore sagrada de Apolo),
entrava em transe ou "delírio divino", quando transmitia as palavras
do deus.
Sua mensagem era anotada e interpretada pelos
sacerdotes, que a comunicavam ao consulente, com frequência sob a forma de
versos.
As pessoas após o contato com os Espíritos,
passavam por uma limpeza com enxofre, as emanações dessas substâncias tinham
como função descontaminar as pessoas pela destruição dos miasmas ou fluidos
deixados pelos mortos.
O mais famoso oráculo da antiguidade foi o
santuário de Apolo em Delfos, localizado nas encostas do monte Parnaso, no
golfo de Corinto (Grécia)
Embora sua existência já fosse conhecida por
Homero, sua fama só se difundiu entre as comunidades helênicas nos séculos VII
e VI a.C., quando começou a ser consultado por legisladores e chefes militares.
Na Grécia existiam muitos outros, mas
destacavam-se mais o oráculo de Zeus em Dodona, no Noroeste, o oráculo de
Epidauro com o deus Asclépio, o oráculo de Anficléia com o deus Dioniso.
Os oráculos sibilinos consistiam em profecias
realizadas por mulheres chamadas sibilas. As sibilas mais famosas eram a de
Eritréia e a de Cumas.
Os romanos também tiveram os seus oráculos,
chamados arúspices, que interpretavam as disposições dos deuses pelo exame das
vísceras de animais sacrificados ou pelos fenômenos da natureza, como raios,
trovões e eclipses. A expansão do cristianismo pôs fim à atividade dos
oráculos.
A MEDIUNIDADE NA BÍBLIA
A Bíblia com o Velho e o Novo Testamento é uma
fonte riquíssima de fenômenos mediúnicos, a própria tão propalada proibição de
Moisés à evocação dos espíritos é uma das maiores confirmações da existência da
mediunidade.
CASO DE ESCRITA DIRETA
DANIEL (5:5) - Por ocasião em que se realizava um
banquete oferecido pelo rei Balthazar (filho de Nabucodonosor), ao qual
compareceram mais de mil pessoas da corte, no momento em que bebiam vinho e
louvavam os deuses, apareceram uns dedos de mão de homem, e escreviam defronte
do candeeiro, na caiadura da parede do palácio real; e o rei via os movimentos
da mão que escrevia.
CASOS DE LEVITAÇÃO
O que se dá é que os Espíritos operantes envolvem
a pessoa ou coisa a levitar em fluidos, isolando-os assim do ambiente físico. A
ação do espírito sobre o material a levitar se realiza pela utilização das suas
próprias mãos convenientemente materializadas ou condensadas.
EZEQUIEL (3:14) - Também o Espírito me levantou e
me levou consigo; e eu fui cheio de amargura, na indignação do meu Espírito;
porém a mão do Senhor estava comigo, confortando-me.
EZEQUIEL (8:2) - Olhei, e eis uma figura como de
fogo; Estendeu ela dali uma semelhança de mão e me tomou pelos cachos da
cabeça; o Espírito me levantou entre a terra e o céu, e me levou a Jerusalém em
visões de Deus.
CASO DE INCORPORAÇÃO
JEREMIAS (39:15) - O profeta da paz, era médium de
incorporação, quando o Espírito o tomava, pregava contra a guerra aos exércitos
de Nabucodonosor.
CASOS DE VIDÊNCIA
DANIEL (8:15) - Havendo eu, Daniel tido uma visão,
procurei entendê-la, e eis que se apresentou diante de mim com aparência de
homem, veio, pois, para perto donde eu estava; ao chegar ele, fiquei
amedrontado, e prostrei-me com o rosto em terra; mas ele me disse: Entende,
filho do homem, pois esta visão se refere ao tempo do fim.
DANIEL (10:5) - Levantei os olhos, e olhei, e vi
um homem vestido de linho, o seu rosto como um relâmpago. Só eu, Daniel, tive
aquela visão; os homens que estavam comigo nada viram, não obstante, caiu sobre
eles grande temor, e fugiram e se esconderam, contudo, ouvi a voz das suas
palavras, e ouvindo-a, caí sem sentido, com o rosto em terra.
CASOS DE MATERIALIZAÇÃO
MOISÉS - Mediante fenômeno de materialização,
recebe do Alto a Tábua dos Dez Mandamentos, manifestação de uma vontade
superior visando o despertamento moral dos povos;
ANJO GABRIEL – Anunciação de Jesus feita pelo anjo
Gabriel à Maria.
DANIEL (6:1) - Todos os grandes da corte, por não
acharem meios de acusar a Daniel, convenceram ao rei, que ele deveria
estabelecer um decreto, que fizesse com que todo homem que, por espaço de
trinta dias, fizesse petição a qualquer deus, e não ao rei, fosse lançado na
cova dos leões.
O rei Dario que simpatiza com Daniel, mesmo
contrariado assinou a escritura de interdito. Daniel, mesmo sabendo sobre o
decreto, três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante
do seu Deus, como costumava fazer. Então aqueles homens tendo achado Daniel a
orar e a suplicar, diante do seu Deus. Foram junto ao rei e o convenceram
penalizar a Daniel.
O rei ordenou que trouxessem a Daniel e o
lançassem na cova dos leões. Disse o rei a Daniel: o teu Deus, a quem tu
continuadamente serves, que ele te livre. Foi trazida uma pedra e posta sobre a
boca da cova; selou-a o rei com seu próprio anel, e com o dos seus grandes,
para que nada se mudasse a respeito de Daniel.
Então o rei se dirigiu para o seu palácio, passou
a noite em claro, o sono fugiu. Pela manhã, ao romper do dia, levantou-se o rei
e foi com pressa à cova dos leões. Chegando-se ele à cova, chamou por Daniel -
disse o rei: Daniel, servo do deus vivo, dar-se-ia o caso que teu Deus, a quem
tu continuadamente serves, tenha podido te livrar-te dos leões?
Então Daniel respondeu ao rei: O meu deus enviou o
seu anjo, e fechou a boca aos leões, para que não me fizessem dano, porque foi
achada em mim inocência diante dele; O rei alegrou-se e mandou tirar a Daniel
da cova e nenhum dano se achou nele. Ordenou o rei, e foram trazidos aqueles
homens que tinham acusado a Daniel e foram atirados na cova dos leões.
OUTROS FATOS QUE EVIDENCIAM A PRESENÇA ESPIRITUAL
NA HISTÓRIA:
SÓCRATES, constantemente orientado pela guia
espiritual, revela-se precursor do Cristianismo. “Desde a minha infância,
graças ao favor celeste, sou seguido por um Ser quase divino, cuja voz me
interpele a esta ou àquela ação. Os discípulos de Sócrates se referem, com
admiração e respeito, ao amigo invisível que o acompanhava constantemente”.
PAULO DE TARSO, às portas de Damasco, tem a visão
do nazareno em perfeita configuração luminosa, convertendo-se deste modo em
apóstolo e medianeiro do Mestre.
PAULO DE TARSO - Na Bíblia, o apóstolo Paulo deixa
claro o intercâmbio entre os dois mundos ao afirmar: "Não extingais o
espírito; não desprezeis as profecias; examinai tudo. Retém o que é bom"
(I Tessalonicenses).
JOÃO - Também o apóstolo João mostra a
possibilidade de comunicação entre os dois mundos, mas nos alerta para a
qualidade dessa comunicação: "Não creias em todos espíritos, mas provai se
os espíritos são de Deus" (I João).
CÉSAR, o grande imperador romano, esteve com a pitonisa
Spurina, informando-se que no dia 15 de março algo muito grave aconteceria em
sua vida. Na data prevista, César segue para o Palácio e lá recebe 23
punhaladas, morrendo imediatamente.
CALÍGULA – Neste relato encontramos claramente o
caso de materializações, onde os Espíritos vingativos em torno de Calígula eram
tantos que, depois de lhe enterrarem os restos nos jardins de Lâmia, eram ali
vistos, frequentemente, até que se lhe exumaram os despojos para a incineração.
NERO - nos últimos dias de seu reinado, viu-se fora do corpo carnal, junto de
Agripina e de Otavia, sua genitora e sua esposa, ambas assassinadas por sua
ordem, a lhe pressagiarem a queda no abismo;
RAINHA VITÓRIA, a soberana que mais tempo
permaneceu no Poder inglês, passou 30 anos mantendo diálogos com seu ex esposo
Alberto, através do médium John Brawn. As grandes decisões de seu governo
tiveram a participação direta do Espírito;
CATARINA DA RÚSSIA é chamada às pressas para ver o
seu sósia fantasma, uma entidade materializada que se demora no trono da
rainha, sendo cercada pela guarda do Palácio. Alvejado por dois tiros de fuzil
desfez-se sem deixar qualquer sinal de sua presença.
JOÃO HUSS - o reformador (O testemunho que estava
pronto) Jean Hus ou João Huss, nasceu em Husinec em 1369 (Allan Kardec
desencarnou exatamente 500 anos após, em 1869). Estudou na capital, formou-se
bacharel em Arte e Teologia, obteve grande destaque como professor, foi nomeado
Deão da Faculdade de Filosofia e, posteriormente, Reitor da Universidade.
Foi profundamente impregnado pelas ideias de
Wycliffe (futuramente, Léon Denis), professor da Universidade de Oxford,
Inglaterra, e considerado um dos maiores sábios de sua época.
Wycliffe chamava o papa de “Anticristo, mau
sacerdote, corrupto, ladrão. Foi sob influência dessas ideias e vivendo esses
problemas sociais e políticos, que João Huss desenvolveu seu pensamento e se
tornou um grande pregador, recebia grande inspiração espiritual ao pregar”.
Pelos desrespeitos às regras canônicas e morais
que a Igreja praticava naquela época, passou a ataca-la, publicamente. Aos seis
dias de fevereiro de 1415, foi condenado e executado. Levaram-no a um terreno
baldio, despiram-no, amarraram-no a um poste, colocaram lenha ao redor e
puseram fogo. Morreu aos 46 anos queimado vivo pela “Santa Inquisição”.
JOANA D’ARC nasceu no ano de 1412, numa pequena
aldeia da França chamado Dom Remy. Filha de pobres lavradores, não sabia nem
ler nem escrever.
Desde pequena escutava vozes no silêncio dos
bosques, que atribuía a São Miguel, Santa Margarida e Santa Catarina, os quais
incentivaram a voltar-se para Deus e defender a França, cuja nobreza se
encontrava esmagada na luta que durava quase cem anos contra a Inglaterra.
Joana D'arc, heroína francesa, orientada pelas
“vozes do Céu”, assume a missão de libertar a sua pátria do jugo inglês. Guiada
por essas vozes, ela reorganizou o exército francês e conduziu Carlos VII ao
trono.
Seu triunfo motivou inveja e intrigas que
culminaram na sua captura, foi perseguida como herege, submete-se ao sacrifício
inquisitorial, e posteriormente sua condenação pelo fato de não querer negar
essas vozes perante a Igreja, e mesmo, no momento extremo, ainda afirmava ouvir
os espíritos;
A sua voz chegava até à silenciosa multidão, que
escutava, aterrada, as suas preces e gemidos. Por fim, num último grito de
agonia de amor, Joana disse: - "Jesus".
Conta-se que um dos soldados, lançando-se entre a
multidão gritou: "Estamos perdidos! Queimamos uma santa!"
Posteriormente, a Igreja que a condenou e à qual Joana sempre foi fiel,
declarou-a inocente.
Foi canonizada, finalmente, em 1920, na basílica
de São Pedro, em Roma. Cinco séculos atrás, no entanto, houveram quem soubesse
que no meio deles vivia uma santa.
Existem mais casos que nunca foram documentados e
o mais importante e estarmos conectados sempre no bem e para o bem. Assim
estaremos sempre sendo ajudados pelos nossos amigos que estão “lá”,
independente de religião mas, dependente de atitude e comportamento.
Um abraço!
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