Há espíritas que não acreditam na possibilidade da
existência dos conjuros, ou trabalhos feitos, como é conhecida a Feitiçaria.
Mas, um estudo cuidadoso do Livro dos Espíritos, e de algumas citações feitas
por Allan Kardec na Revista Espírita, mostra que essas manobras mediúnicas, com
a finalidade de prejudicar o próximo, são perfeitamente possíveis.
SERÁ QUE A FEITIÇARIA EXISTE MESMO?
OU A CRENÇA NA SUA EXISTÊNCIA SERIA PRODUTO DA
IGNORÂNCIA OU SUPERSTIÇÃO?
Estas perguntas vêm sendo feitas com frequência por
quem participa dos trabalhos práticos de Espiritismo, sem que se possa
encontrar respostas convincentes.
PACTOS
Há alguma coisa de verdadeiro nos pactos com os
maus Espíritos?
Não há pacto com os maus Espíritos. Há, porém,
naturezas más que simpatizam com os maus Espíritos e pedem a eles que pratiquem
o mal, ficando então obrigados a servir depois a esses Espíritos porque estes
também precisam do seu auxílio. Nisto apenas é que consiste o pacto. Por
exemplo: queres atormentar o teu vizinho e não sabes como fazê-lo; chamas então
os Espíritos inferiores que, como tu, só querem o mal; e para te ajudar querem
também que os sirva com seus maus desígnios. Mas disso não se segue que o teu
vizinho não possa se livrar deles, por uma conjuração contrária ou pela sua
própria vontade.
No trecho citado, o Espírito de Verdade demonstra de maneira muito clara que é possível uma criatura evocar maus Espíritos para ajudá-la a causar mal a uma outra pessoa. Não há pactos, há formação de vínculos de simpatia. É a Lei da Sintonia.
No trecho citado, o Espírito de Verdade demonstra de maneira muito clara que é possível uma criatura evocar maus Espíritos para ajudá-la a causar mal a uma outra pessoa. Não há pactos, há formação de vínculos de simpatia. É a Lei da Sintonia.
A feitiçaria pode ser realizada por uma sequência
de procedimentos conhecidos como “conjuração”. A pessoa atingida pelo
malefício, poderá se livrar dele, por uma vontade poderosa ou por uma
conjuração contrária àquela que foi usada para fazê-lo.
Um desconjuro, nos terreiros de Umbanda, se chama:
desmanche.
Nos trabalhos de conjuro os feiticeiros praticam a
imprecação (Pedir ou rogar com insistência) a fim de obrigar uma entidade
espiritual a manifestar-se para cumprir um serviço ou assumir certa
responsabilidade no mundo espiritual. Mas o conjuro também implica uma espécie
de obrigação ou
compromisso entre o evocador e o evocado, nisto apenas é que consiste o pacto, obrigação ou compromisso, pois, satisfeito o pedido ou feito o serviço, o primeiro fica vinculado ao "sócio", para retribuí-lo em vida, ou mesmo depois de desencarnado.
compromisso entre o evocador e o evocado, nisto apenas é que consiste o pacto, obrigação ou compromisso, pois, satisfeito o pedido ou feito o serviço, o primeiro fica vinculado ao "sócio", para retribuí-lo em vida, ou mesmo depois de desencarnado.
SÓ SE PROIBE O QUE É POSSÍVEL ACONTECER
Recordando as bases nas quais se assentam os argumentos a favor da Doutrina, lembramos da conhecida citação de Moisés, em que ele proibia o contato com os mortos. O legislador hebreu somente proibiria algo que fosse possível acontecer; depondo assim a favor da comunicabilidade dos Espíritos.
A possibilidade de alguém valer-se de um Espírito inferior para fazer mal ao seu próximo é uma situação que existe.
Recordando as bases nas quais se assentam os argumentos a favor da Doutrina, lembramos da conhecida citação de Moisés, em que ele proibia o contato com os mortos. O legislador hebreu somente proibiria algo que fosse possível acontecer; depondo assim a favor da comunicabilidade dos Espíritos.
A possibilidade de alguém valer-se de um Espírito inferior para fazer mal ao seu próximo é uma situação que existe.
O conjuro é possível, e até demonstra como é que
uma vítima pode se livrar dele. "Deus não ouve uma maldição injusta".
Isso quer dizer que permite uma maldição justa, ou seja, quando o indivíduo de
alguma forma, ou por alguma razão, mereça aquele mal. E elucida ainda:
"... esta não fere o amaldiçoado se ele não for mal, e sua proteção não
cobre aquele que não a mereça". Isto tudo na verdade é uma questão de
sintonia, pessoas boas não sintonizam seus pensamentos e sentimentos com
energias densas e negativas e dessa forma se protegem.
O fato é que a maldade desprende muita energia de quem a deseja e com facilidade e essa irradiação é muito forte. É como um incêndio que pode queimar tudo muito rápido enquanto que apaga-lo demora mais.
O fato é que a maldade desprende muita energia de quem a deseja e com facilidade e essa irradiação é muito forte. É como um incêndio que pode queimar tudo muito rápido enquanto que apaga-lo demora mais.
Quando estamos com raiva sentimo-nos quentes,
nervosos e temos várias reações fortes e contamos para todos. Na alegria, na
conquista, no bem, às vezes nos calamos para que ninguém saiba e coloque
inveja. A alegria pode ser grande, mas nem de perto despende a energia da
raiva.
Podemos até ficar felizes pelo outro, mas a
intensidade com que ficamos com raiva é muito maior.
Se conseguíssemos sentir alegria com a mesma
intensidade da raiva, com certeza estaríamos melhor.
Por essa razão, muitas pessoas acabam vítimas de
conjuros e feitiçarias porque a energia ruim que chega é forte e é necessário
estar muito conectado no bem para não ser vítima.
Então, para não ser vítima de feitiçarias é bom
não pensar nisso, manter-se com pensamentos positivos e, na dúvida, procure um
centro para se limpar. Os banhos de ervas também ajudam. Se você baixar o nível
de pensamento, você estará abrindo a porta para ser vítima de muita coisa ruim.
Um abraço!
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