Jesus nos deu a primeira lição nesse sentido, impondo as mãos
divinas sobre os enfermos e sofredores, no que foi seguido pelos apóstolos do
Cristianismo primitivo. “Toda boa dádiva e dom perfeito vem do alto” – dizia o
apóstolo, na profundeza de suas explanações. A prática do bem pode assumir as
fórmulas mais diversas. Sua essência, porém, é sempre a mesma diante do Senhor.
As
benzeduras tidas como crendices ou folclóricas, hoje são seriamente estudadas e
pesquisadas nas mais conceituadas universidades. As tradicionais “benzeduras”
que fazem cair verrugas de muitos anos de existência ou os chamados “mau-olhados”
que secam a violeta da vizinha já são admitidas como realidades possíveis e
comprováveis. Excetuam-se naturalmente os exageros e prestidigitações que são
também comuns nesta área.
As
“benzedeiras”, quando chamadas, operam do seguinte modo: Para curar o
“quebranto” ou “mau olhado”, tomam um raminho verde, de preferência arruda, e
com ele batem levemente na criança, fazendo movimentos em cruz; Para matar
“erisipela” (Doença infecciosa aguda, febril, da pele e do tecido subcutâneo),
empunham uma faca e com esta cortam no ar, em forma de cruz, um pouco acima da
parte doente. Enquanto gesticulam, seus lábios não deixam de murmurar preces, a
que dão subido valor. Várias vezes tivemos oportunidade de observar de perto os
benéficos efeitos da intervenção dessas incultas e boas mulheres. As preces são
poderosos meios de evocação aos Espíritos bons que as assistem.
O QUE É A BENZEDURA?
A benzedura é uma forma de passe. De maneira
intuitiva e quase rudimentar, as pessoas tidas como benzedeiras, praticam esta
caridade, distribuindo para aqueles que as procuram, benefícios magnéticos.
O
ministério da benzedeira ou do benzedor é rezar pelos males que afligem o povo,
sobretudo os pobres. Não existe benzedeira sem que haja uma comunidade que
busque suas orações. Mesmo assim recorrem a ela pessoas de todas as classes
sociais.
BENZER É LIMPAR OS FLUIDOS
NOCIVOS
Existem
um grande número de senhoras, chamadas benzedeiras, que aplicam passes em
crianças recém nascidas que apresentam uma contaminação fluídica, popularmente
chamada "quebranto" ou "mau olhado".
O
problema da criança acontece quando pessoas adultas, que possuem uma atmosfera
fluídica malsã, ficam com a criança no colo por muito tempo. A energia ruim que
circunda a pessoa contamina a atmosfera espiritual da criança.
Isso
deixa o bebê irritado, prejudica o seu sono e em certas situações pode causar
desarranjos orgânicos. Depois de alguns benzimentos/passes, normalmente a
criança afetada volta à sua normalidade. Nada se faz de mais, a não ser
derramar o fluido salutar dos bons Espíritos sobre a atmosfera malsã da
criança, limpando-a dos fluidos nocivos.
DE QUE MODO OS BENZIMENTOS AGEM
NAS PESSOAS
O
benzedor projeta sobre o paciente um feixe de forças em frequência vibratória
dinamizada pela sua condição amorosa de curar.
Os
benzedores enfeixam as energias que flutuam no ambiente onde eles atual e
projetam sobre os enfermos, cujo êxito de cura depende da maior ou menor
receptividade psíquica dos mesmos.
O
benzedor, age à maneira de um condensador vivo dos maus fluidos alheios,
espécie de imã da sujeira do próximo. O benzedor atrai o "mal" para
si ou para seus objetos/plantas.
Os
objetos usados no benzimento funcionam como acumuladores ou captadores de
fluidos ou forças etéreo físicas.
Os
benzedores afirmam que estão "limpando" o paciente, mas na verdade o
que fizeram foi agir com o pensamento, atraindo o fluido nocivo para a sua
própria atmosfera psíquica ou para os objetos usados/plantas no benzimento que
funcionam como captadores destes fluidos.
É TUDO UMA QUESTÃO DE
MOVIMENTAÇÃO DE ONDAS RAIOS, VIBRAÇÕES E FREQUÊNCIAS ENERGÉTICAS
Embora
a medicina oficial considera superstição a terapêutica exótica do benzimento,
em verdade, ele chicoteia e desintegra os fluidos virulentos que nutrem os
vírus de certas infecções.
Como
o eczema, o cobreiro entre outras infecções características da epiderme, que se
alastram de forma eruptiva.
Sob
o comando espiritual do benzedor, a aura etérica dos vegetais tóxicos e
queimantes, como a pimenteira brava, atua no fluido mórbido e ardente do eczema
ou cobreiro, desintegrando-o pelos impactos magnéticos.
Extinto
o terreno doentio fluídico, que alimentava os germens infecciosos, estes então
desaparecem por falta de nutrição apropriada.
Após
o benzimento, em que o galho da pimenteira-brava absorve o fluído doente do
cobreiro ou eczema, o benzedor manda o paciente enterrá-lo, o qual, à
semelhança de um “fio-terra”, descarrega no solo a carga tóxica ali aderida
A UTILIZAÇÃO DE GALHOS DE
ARRUDA OU DE OUTRAS ERVAS OU OBJETOS AJUDAM NO BENZIMENTO ?
O
dom ou a faculdade de curativa é inerente ao benzedor, a preferência por certo
objeto, erva, ou certa gesticulação, serve-lhe de catalizador do próprio
benzimento.
Varia
de uma benzedeira para outra, quanto ao uso de certos ingredientes ou sistema
de operar.
Encontramos
a Preta Velha que benze utilizando-se de galhos de arruda, ou palha benta,
esconjurando os fluidos ruins e fazendo cruzes sobre o paciente;
Também
encontramos outras benzedeiras que usam de rosário, escapulário, talismã ou
bolsinha de oração;
E
ainda outras que benzem cruzando o copo do enfermo com objetos de aço para
atrair e imantar os maus fluidos, cujos objetos depois ele os lança na água
corrente.
Algumas
benzedeiras cortam fios de linhas sobre pires de água para eliminar vermes das
crianças; Outras benzem com fragmentos de carvão fazendo a diagnose do paciente
conforme o comportamento dos mesmos no líquido; Nos terreiros, os pretos velhos
sopram fumaça do cachimbo ou do charuto sobre os enfermos, para esconjurar as
cargas malévolas; Há benzedeiras que “costuram” rasgaduras e consertam “mau
jeito”, com resultados positivos, provando suas sensibilidades mediúnicas
Um abraço!
Regina
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